CAPÍTULO QUARENTA E UM: Inocente.

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TRINTA MINUTOS ANTES

TRINTA MINUTOS ANTES

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WILLIAM MARTINS

O telefone da minha sala toca, desviando a minha atenção do notebook e do processo que estava resolvendo. Antes que o som irritante volte a ecoar pelo ambiente, atendo o aparelho e falo com a minha secretária, que me avisa que April está na porta, pedindo para entrar. Libero a entrada dela e desligo logo em seguida.

Tiro o processo da tela e excluo todas as abas, deixando apenas na área de trabalho na tela aberta. Esse cliente é muito exigente, gosto de cuidar dele pessoalmente.

Levo minhas mãos até a minha têmpora, fazendo um carinho a fim de aliviar a maldita dor de cabeça que estou sentindo. Em partes graças a mulher que vai entrar aqui. Ela está mais difícil do que nunca, tendo uma grande dificuldades em lidar com o simples fato de que não quero a foder.

Já tenho minha pequena, jamais trairia a confiança dela desta forma. Deus me livre de fazer qualquer coisa para a machucar, não aguento vê-la sofrer, imagina por minha culpa.

April não é uma mulher que costuma escutar um não, apenas falar. Têm todos os homens que quer, e aquele coitado que não desperta o seu interesse, é condenado a ser provocado eternamente por ela, lidando com o amargo de saber que jamais a tocará. Ela se diverte com isso, tendo o seu harém.

Infelizmente fui mais um desses tolos que quis usar o seu corpo, aumentando o seu ego e dando a ela essa certeza que pode ter tudo que quer. O pior de tudo é saber que o problema que estou tendo agora, fui eu que causei.

Não tenho nada contra isso, na verdade eu gostava muito. Ela poderia namorar com qualquer um, então entendia bem que a nossa relação jamais seria nada além do que uma troca de orgasmos e uma conversa entre nossos corpos suados e quentes. Eu só não imaginava que ela lidaria tão mal com o nosso fim. Parece uma viciada em abstinência do seu vício, não me deixa em paz nunca e está sempre tentando relembrar aquele tempo.

Já percebi que isso incomoda Mary, o que é totalmente compreensível. Ainda mais porque April não a respeita, sempre tentando se mostrar melhor do que ela- o que jamais será-, e uma ameaça ao nosso relacionamento. Nem preciso dizer o quão tosco é isso.

Para o conforto da minha pequena, prefiro acabar logo com esse problema. Sei que ela jamais me pediria algo assim, mas quero fazer por ela, ou melhor, por nós.

Então, prezando pelo conforto da mulher que amo e até o meu, decidi comprar as ações dela e me tornar o único sócio desse lugar. Sendo assim, o dono absoluto. Economicamente vai ser algo bom, não posso negar, a firma rende muito, nossos serviços são caros. Por isso que ela tem lutado muito para fazer a venda, mas estou disposto a dar o valor necessário para a tirar da minha vida de uma vez por todas.

_ Queria me ver, William?- Fala com a sua voz sedutora.

Adentra a sala, usando um conjuntinho de saia social. Embora a cor seja neutra, marrom, os dois primeiros botões da camisa estão abertos e a saia, ela, provavelmente, puxou mais para cima só para me ver. Mais uma das suas tentativas de me seduzir, ela simplesmente não desiste.

𝐌𝐞𝐮 𝐩𝐫𝐢𝐦𝐞𝐢𝐫𝐨 𝐚𝐦𝐨𝐫Waar verhalen tot leven komen. Ontdek het nu