Mary é uma menina doce, com um lindo sorriso. Prestes a completar seus dezoito anos, sua vida sofre uma reviravolta quando seus pais decidem se mudar para Hollywood a trabalho.
Uma menina que está acostumada a ser negligenciada por seus pais, encont...
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MARY COLLINS
Puxo o ar com força, agradecendo internamente pela minha maquiagem. Se não fosse por ela, tenho certeza que estaria mais do que vermelha nesse momento.
Não sei explicar porque ele está me olhando assim, muito menos os efeitos que traz. Sinto o meu corpo em chamas, com formigamento no local em que sua pele está em contato com a minha. Existe tanto desejo nesse olhar que me deixa sem palavras, mas cheia de expectativas.
Coloco minha mão no seu peitoral, sentindo o quão forte ele é. Vou descendo pelo seu peitoral, entrando na camisa. Os gominhos são bem formados, tão fortes devido a sua malhação constante.
__ Mary.- Em forma de sussurro, com os seus lábios desenhando cada letra de meu nome, chama por mim de uma forma sensual.
Sinto todo o meu corpo arrepiar em lugares os quais nunca imaginei que seria possível. Uma carga de energia me atinge e me sinto viva como nunca, necessitada para sentir o contato de nossos lábios. Desejo que ele me toque de uma forma mais íntima, sem cuidado ou fraternal, apenas sedenta.
__ William.- Tiro minha não do seu peitoral, a levando para os seus ombros. A sua vai até a minha cintura, levando-me para o seu colo.
Respiro profundamente, sentindo o meu corpo em chamas. Gentilmente arranho a sua nuca, sentindo o seu carinho na minha cintura. Seu olhar me fascina de uma forma que eu não consigo desviar, por mais que essa seja a minha vontade. A luxúria tão grande que carrega me deixa sem ar, principalmente pelo desejo escondido.
Um vento gelado bate contra a minha pele, mas estou tão anestesiada que nem consigo sentir o seu contato contra o meu corpo quente. Tudo que consigo sentir é a urgência com a qual ele me encara, como se o seu subconsciente estivesse a tempos ansiando por algo assim.
Seu rosto se aproxima do meu, ficando a milímetros de distância. Sinto a sua respiração pesada contra a minha face, aumentando minha excitação. O aperto na cintura, que até então era suave, se intensifica o suficiente para tirar um gemido rouco de meus lábios. William, no mesmo momento, morde o canto de sua boca como resposta.
Fecho os meus olhos, inclinando-me suavemente para a frente. Toco os seus lábios da forma mais gentil que conheço, por mais que essa não seja a minha vontade. Indecisa se posso ou não continuar, rapidamente volto para a minha posição anterior.
Antes que o meu cérebro tenha a capacidade de processar qualquer tipo de informação, sua boca toma a minha de forma possessiva. O mundo parece parar nesse exato momento, o ar some de meus pulmões por breves segundos. O mesmo que precisei para entender o que está acontecendo.
Levo minha mão até o seu cabelo, sentindo a maciez de seus fios. Puxo uma mecha, aproximando o seu rosto ainda mais do meu, como se isso fosse possível, aprofundando ainda mais o beijo. William desce sua palma até o meu quadril, apertando-o o suficiente para me fazer arfar durante o beijo.
