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Enquanto Berlin conversava em outra mesa com outros dois homens que não conheço, eu comia uma porção de frango, arroz, panqueca de carne moída e tomava um suco, pela primeira vez me permitir comer direito.

O contrato de Vinnie não deu certo com Berlin, mas ele tinham um que não vai ser renovado, mas por enquanto está funcionando.

Algo sobre obras de arte e pinturas, Vinnie disse que o cara é um careta mas a empresa que ele manda, -mas na verdade é da mulher- é ótima.

- Não acredito que você respondeu ele daquela forma.- ele riu.

Eu e Vinnie estávamos andando de mãos dadas pela calçada, o pessoa nós convidou pra uma festa, estávamos enrolado pra ir.

- Ele pediu!!- afirmei eufórica.- Quem o garçom pensa que é pra oferecer um jacaré pra uma pessoa que já tinha deixado claro que era vegana? Óbvio que foi deboche.

- "Moço, daqui a pouco você estará oferecendo o cu pra quem é hétero, e boceta pra que é assexual!!"- Vinnie me imitou, rimos e ele passou a mão em meu ombro.

Nossos passos eram lentos, mas confortáveis, me sentia segura.

- o dia foi bom, gostei de Ayla.- Ele me olhou.

- Ela é uma ótima amiga, espero que vocês fiquem mais próximos.- disse.

- Também gostei de ser sua namorada.- deixei escapar.

- Só hoje?- ele fez drama, paramos na calçada pra nos olharmos.

- Todo dia já é perdir demais, bobinho!- Brinquei e ele riu.

Deixei que meus olhos caíssem pra sua boca bem desenhada, ele tocou meus rosto com as mãos e me aproximou dele, assim nossos lábios se tocaram.

Vinnie chupou meu lábio superior, depois abri a boca e sua língua explorou brigar com a minha, era lento e prazeroso.

Minha mão apertava seu ante-braço, descendo e subindo carícias, sentido suas veias e seu fortes músculos.

- Acho que você é meu vício insaciável, Aisha.- disse perto de meus lábios.

Me aproximei fazendo que meus seios fossem amassados por seu abdômen, eu sei que ele poderia sentir meus bigos duros roçando nele.

Abracei seu pescoço tento uma visão perfeita de seu rosto, ela enrolou os braços em minha cintura, suas mãos grande mexia os dedos quase apertando minha bunda, certeza que ele lutava para não descer.

- Eu estou aqui, posso saciar você da forma que quiser.- disse baixo, e minha próprias palavras fizeram eu sentir minha boceta pulsar, seu membro era rígido na minha barriga, e merda, como eu queria estar em casa agora.

Ele desceu beijos pelo meu pescoço, chupando de leve, e subiu as palavras em meu ouvido.

- Aisha, se fosse soubesse como essas palavras me deixam..- disse rouco.-, Mas acho que é por isso que você fala, garota, você é a virgem mais safada que existe!!

Ri, sua mão subiu pra minha coluna, fazendo carícias e eu me sentia arrepiar.

- Só com você, xuxu.- pisquei e me virei, segurando sua mão pronta pra continuar a andar.

- Apenas comigo.- repetiu possessivo, e porra, eu gostei.

Então Noah apareceu, o garoto estava sem camisa com desenhos espalhados pelo corpo, a calça descida pra aparece sua cueca, ou se pelo menos estivesse usando uma, o rosto tinha três linhas de cada lado, como so fosse por deserto.

- Ah, não!! Deveríamos ter ido pelo outro caminho.- Vinnie reclamou , o rapaz se aproximou.

- Não seja chato.- repreendi o garoto.

- OIE GEENTEE!!- Noah gritou no meio da rua.

- Cala boca, garoto!!- falei baixo de forma grosseira, ele fez biquinho.-, ou melhor, fala baixa?- sorri, tentando ser mais dócil.

- Você bebeu? Ou melhor, quanto você bebeu?- Vinnie perguntou, abraçando meu corpo, sempre deixando carícias pela pele nua que sobrava em minha barriga, a blusa era curta.

- Um pouquinhoooo..- com as mãos fez uma quantidade imensa, soltei uma gargalhada pelo ato do garoto.

- De tudo?- completei roubando uma risada de Vinnie, Noah me olhou com deboche.

- Pelo "mernos" euu não estava quase transado no "mei" da rua!- falou mais alto Doque deveria, levando um pequeno chute no joelho graças a mim.- Aí, agressiva!

- Cala boca imbecil.- Vinnie respondeu brincalhão.

- Qual é gente, tá tento uma festa e vocês preferem se comerem virtualmente?- Ele perguntou, olhei pra Vinnie, Vinnie olhou pra mim e sorrimos.

- Quer mesmo ouvir a verdade, otario?- Noah balançou a cabeça como um "Não", assim sem ligar pra palavras do Vinnie ele apontou pra boate.

- Tá escutando?- negamos.-, tá gritando vocês!! Cês tem que ir lá.

- Quem?- perguntei confusa.

- Acho que ele quis dizer que a boate está gritando a gente, pra irmos lá.- Vinnie sussurrou em meu ouvido.

- Ele é estranho, gosto dele.- sorri, abraçando a cintura de Vinnie, seu calor era muito bem vindo, a brisa estava batendo forte porque a noite.

Noah então deu de ombros, provavelmente esgoto de chamarmos.

- Vamosss então.- disse, animando o clima e Noah.

Vinnie me encarou confuso e levantou as sombrancelhas, resmungando.

- Você prefere ir a uma boate onde só vai ter música alta, gente fedida, suor, álcool e sexo explícito, ao invés de ficar com seu namorado gostoso e ir pra casa?- ele fez drama, largando beijos em meu pescoço.

Bom, a ideia de ir pra casa com Vinnie era tentadora, eu também já estava cansada, e apenas dar beijos em Vinnie e abraços jamais iria me saciar.

Porém estávamos dentro de casa há dias, sair pra essa jantarzinho de quinta não era uma opção muito legal, agora uma boate ?! Legal, sem falar que nunca foi em uma.

- Meu namorado gostoso vai aproveitar ao lado da namorada gostosa - disse sem vergonha, Vinnie tinha a capacidade de me arrancar tudo, inclusive senso.

Ele riu desengonçado, me puxando pra um selinho demorado, segurando meu pescoço eu ainda poderia me desequilibrar.

Noah estava voltando, então agarrei na mão de Vinnie levando até dentro da boete, ele sequer parou de reclamar por 1 minuto.

Aguardemm

Se não fosse você -Vinnie HackerOnde histórias criam vida. Descubra agora