21. brincadeiras dói

216 10 2
                                    

Aisha

Vinnie tinha saído, é a noite, a casa estava quieta, e eu morrendo de sono.

Tinha um espelho em minha frente, depois de hoje de manhã e ontem a noite me sinto diferente, estou pelada, me sinto mais atraente, quase linda.

A forma como ele falou do meu corpo, meu deus. Eu me senti nas nuvens.

A intimidade, conexão, sinto que gosto dele, realmente estou me aproveitando com esse relacionamento falso.

Coloco um short jeans preto curto, uma blusa de Vinnie que está escrito " Se demônios estão soltos, sou o pior e mais cruel deles, pois detesto todos." Ela é branca e tem o cheiro de seu perfume.

Meu cabelo está preso em um coque, umas mechas soltas com cachos definidos, um gloss que ressalta minha boca, meus traços de uma mãe negra e um pai pardo se misturaram bem demais, sou parda de traços negros.

Tipo minha boca, meu nariz, meu olhos não, mas meu corpo todo é bem extremo, talvez tenha uma grande bunda e peitos fartos porque sou filha de minha mãe, querendo ou não, ou é porque sou acima do peso.

Tenho 72 kilos, bom, tinha, meu corpo parece mais magro que antes, Vinnie é um monstro perto de mim, mas isso não me torna magra.

Pesquiso então "Vinnie hacker mulheres." Sei que vou me torturar, mas eu preciso.

Ele está abraçado a uma mulher, magra, muito magra, tipo MUITO. Ela é mais baixa que eu, seu corpo é mais delicado, ela é branca de cabelos no ombro, são pretos iguais seus olhos, ela é linda.

Outra foto com a mesma garota, nessa ela está deitada sobre ele, ele parece bêbedo, ela não. Ela está normal, tipo, ele está mal pra cacete, mas ela está normal.

Outras fotos, nenhuma das garotas tem metade de meu corpo, umas são siliconadas, mas magras.

Gorda, obesa, nojenta, porca, bunda gorda

Cala boca consciente.

Escuto um barulho lá em baixo, então desço, alegre e sorridente, quando vejo Vinnie corro e quase caio, ele sorri para mim e então pulo nele, ele me recebe como se não fosse nada, com uma mão abraça meu corpo, e a outra segurava uma sacola.

-Eu tava com saudades.- Digo e ele ri.

- Eu também, muita.

- Eu não vou descer.- afirmo e ele joga as sacolas em cima de uma mesa qualquer.

- Eu não quero que desça, linda.- ele diz e me guia em seus braços pela casa. Estamos do lado de fora, próximo a piscina, em uma grama.

- Desce, Aisha.- ele reclama quando se passam uns minutos que estou em seus braços.

- Por que?- choramingo.

- Quero te mostrar algo.

- Aqui?- Ele parece confuso e depois ri.

- Não vou mostrar meu pau pra você.- Ele brinca e faço biquinho.- Não agora, Aisha. - lembra e riu.

Desço devagarinho e não solto sua mão.

Se não fosse você -Vinnie HackerWhere stories live. Discover now