07. Biblioteca de beijos

274 12 5
                                    

- Nunca tinha me sentido assim, foi incrível, acho que a melhor coisa que fiz. Fiquei louca por mais, e no momento quero novamente.- Ela disse e molhou os lábios, seu rosto ficou rosado, sua respiração estava desregulada, a palavras me deixaram maluco.

Me aproximei mais ainda, ela estava sorrindo tímida, tirei o cabelo de sua cara e coloquei atrás da orelha.

- Você quer o que de mim agora, Aisha?- Perguntei com meu rosto frente a do seu, sua pernas quase se enrolaram em mim.

- Quero que me beije.- Falou e fiz.

Segurei sua cintura, ela abraçou meu pescoço com as mãos, e selou nossos lábios.

Leve e doce foi primeiro, mas agora nossas línguas se tocavam e ela estava me puxando pra mais perto. Desci uma mão pra sua coxa e senti sua pele arrepiar.

Aisha me puxava pra mais e mais perto, meu pau estava quase pulando pra fora, e ela sabia, porque estava se pressionando nele.

Seu pescoço cheirava a doce, dei beijos em volta e próximo a seu peito, meu peitoral e o dela estavam colados, sentia seus mamilos durinhos em mim, era bom pra caralho.

Aisha gemeu quando nosso beijo ficou mais quente ainda, ela passou a mão pelo meu peitoral, arranhou minha costa e fiquei completamente doente.

Fomos separados pela falta de ar, ela procurava puxar a maior quantidade de ar possível, sua boca estava vermelha e inchinda, nós dois estavam sorrindo.

Ela pulou da cadeira ficando frente a frente, me olhou nos olhos e se virou, sua bunda se encaixou em mim por um instante, e então andou mais.

- Vamos?- olhou pra mim, riu, e seguiu.- Anda, quero algo pra comer.

Sorri ao olhar pra ela, ela andava e seus cabelos longos se mexiam, peguei os livros e sai correndo.

- Você está com cara de quem está tão molhada quando mar.- sussurrei em seu ouvido e ela me olhou furiosa mas logo sorriu.

- E quem olhar pra sua calça vai pensar que está com tijolos na cueca.- Falou e me deu a mão, saímos de lá, e em choque não sabia que iria falar isso, caixinha de surpresa.

..

Estávamos comendo panquecas, a minha de frango e molho branco, a dela era molho vermelho e carne seca.

- Não gosto de panqueca.- Comentei.

- Então porque pediu?- perguntou.

- Porque parecia legal, e você estava pedindo também.

Puxei meu celular do bolso e tirei uma foto nossa, estávamos sentados, Aisha sorria docemente, e eu estava com o rosto enterrado em seu ombro.

- Saiu legal.- Ela falou.- Tô com sede, vou pegar uma coca cola, quer algo, meu bem?- Ela falou, e sorri quando percebi o uso da palavra "meu bem" me fez sorrir, e ela percebeu.

- Uma Pepsi cola, meu bem.- Disse e ela foi até lá pedir.

Ela estava segurando duas latas, uma em cada mão, e venho sorrindo pra mesa.

- Toma, Hacker.- Ela me entregou e abriu a coca dela em pé, deu um gole e então quando sorriu um cara quase atropelou ela, e fez derrubar a bebida nela.

- Merda.- Falou e segurou os peitos sorrindo, a blusa branca ficou invisível e levemente marrom clara.

- Que merda Aisha, pega esse moletom meu- dei pra ela, não estava frio, mas o moletom é confortável.

Ela agradeceu, e meu ódio apenas crescia pelo cara.

- Porra velho, não viu a garota aqui não? Fica atropelando os outros.- Disse e o cara se virou com um olhar mortal.

..

Uma briga foi gerada, o cara reclamou de Aisha, quis ficar com a ração e bom, não reagi bem.

Aisha estava nervosa, tremia muito, o cara no chão estava cheio de sangue, um soco dado em meu queixo e doia.

Me levantei e foi atrás dela. Aisha estava no chão, apoiada nas costas da cadeira, não entendi nada, seu corpo tremia, ela abraçava o próprio corpo como se tivesse caindo.

- Aisha, tá tudo bem?- perguntei e ela não respondeu, coloquei uma mão no seu braço e ela tirou.

Um choro compulsivo enchia a lanchonete, então ouvi barulhos de polícia.

- Porra, vem.- Levantei a mesma e consigui ver seu rosto, derrubada parecia estar .- Não podemos ficar aqui, vem comigo rápido?- ela concordou e me seguiu, estava mal, não entendia nada.

Se não fosse você -Vinnie HackerTempat cerita menjadi hidup. Temukan sekarang