[Série: Método Abramović.]
Freud disse uma vez que quando duas pessoas se tornam uma só, é porque uma delas deixa de existir. Hila poderia discordar, na verdade, ela discordava. Sentia-se em tamanha sintonia com Lando que poderia dizer facilmente q...
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Para Maju e Lyvia, vocês são os jardins da babilônia e são cowgirls como eu.
"E a quadra de tênis foi coberta com algo parecido com uma tenda e você me pediu para dançar, mas eu disse: 'Dançar é um jogo perigoso'." — Cowboy Like Me, Evermore, Taylor Swift.
Babilônia foi a cidade central da civilização babilônica, na Mesopotâmia, situada nas margens do rio Eufrates.
As suas ruínas encontram-se no centro da cidade atual Hila, no Iraque. Em pelo menos duas ocasiões foi capital da Mesopotâmia e, nesses períodos, é possível ter sido a maior cidade do mundo. Seu sítio arqueológico é um dos maiores no mundo. Localizada numa região fértil e num entroncamento de importantes rotas comerciais, a Babilônia tornou-se um centro econômico e cultural, desenvolvendo uma civilização cosmopolita, documentada por muitos registros arqueológicos que mostram relatos de educação, do comércio, da ciência e da arte.
Foi também um ativo centro de culto, e a religião, de caráter politeísta, liderada por um clero rico, também exercia grande influência nas atividades de Estado. A cidade atingiu então o seu primeiro apogeu, que culminou no reinado de Hamurábi. Contudo, declinou a partir da segunda metade do século, devido a diversos fatores diversos, logo depois foi saqueada pelos hititas. Seguiu-se uma fase particularmente mal conhecida, durante a qual Babilônia foi governada por uma dinastia cassita.
Depois, sob o domínio assírio, a Babilônia retomou alguma da sua importância no século seguinte e tornou-se novamente capital dum reino independente sob Nabopolasar que derrubou o Império Assírio. A cidade entrou em um novo apogeu durante o reinado de Nabucodonosor II, filho de Nabopolasar. Embora tenha perdido alguma importância durante os reinados que se seguiram, o império babilônico só cairia com a conquista da sua capital pelo Império Aquemênida.
Não obstante, a Babilônia foi uma cidade importante no Império Aquemênida e durante o curto reinado de Alexandre na segunda metade do século, que lá viveu durante alguns meses e patrocinou a restauração de monumentos e canais. Após a morte do imperador, a cidade foi duramente afetada pelas guerras. O templo principal ainda funcionava no início do século III, mas desconhece-se quando a região foi completamente abandonada, o que sucedeu durante o Império Sassânida.
No início do período islâmico, no século VII, não era mais do que uma pequena aldeia no meio de extensas ruínas. Devido possivelmente à sua grande importância e esplendor numa região onde floresceram algumas das maiores civilizações da Antiguidade, às menções na Bíblia e ao seu desaparecimento relativamente precoce, a Babilônia tornou-se gradualmente um mito, que perdurou e ganhou contornos cada vez mais imaginários durante a Idade Média. A disseminação dessa lenda pode ter sido prejudicada pelo fato de a Babilônia só ser conhecida através das narrativas bíblicas. Nas quais a cidade aparece como símbolo do pecado e decadência, e por relatos de autores greco-romanos, que, ou nunca a visitaram, ou só o fizeram quando dela não restavam nada além de ruínas.
