Um Capuccino (Reki × Langa | Renga | SK8 The Infinity)

❤️Dez❤️

—As ameaças de vocês são fracas.

—Não é ameaça, Atushi. Agora, será que poderia nos dar um capuccino de chocolate e um café normal com açúcar? Dezesseis reais, não é? Nem tente mentir que eu trabalho aqui e sei, toma. —Tiro o dinheiro do bolso. — Ah, e cinco pães de queijo também. —Dou mais cinco reais.

Os pães de queijo daqui são bem caros, na verdade, tudo aqui é meio caro.

—Te odeio, seu ruivo de merda.

—Cuidado! Inveja mata, garoto. —Respondo. — E é claro, ciúmes também.

—Ciúmes? De quem? Do Langa? Ah tá! —Ele dá um sorriso sarcástico

Olho para a pessoa mais linda do mundo ao meu lado, posso ver que está desconfortável e cabisbaixo, eu aperto sua mão novamente, o fazendo olhar nos meus olhos, sorrindo.

—Olha, Atushi, se você era cego e idiota o suficiente para não dar a devida importância ao Langa, saiba que tem quem dê. Eu sou um exemplo.

—Aqui os pães de queijo e o café, vou fazer o capuccino.

—Amor, acho que ele ficou sem argumento. —Langa usa aquele apelido comigo, e ainda por cima, provoca a raiva do Atushi.

—Sem argumento? Só não vejo razão para falar com gente idiota. —O filho da mãe responde, e provoca um sorriso no Langa.

—Sua cabeça deve ser um silêncio mortal. Explica muita coisa. —O menino lindo diz, eu não consigo evitar rir.

—Aqui o seu capuccino! —Atushi coloca com raiva em cima do balcão, nos fazendo rir mais ainda.

Pegamos as coisas e fomos até uma das mesas.

—Sinto muito que tenha tido de ver isso. —O Langa sussurra para mim.

—Que nada, eu estou até que feliz, amo socar gente idiota.

—Então por qual motivo não socou o Adam? —Ele brinca e come um pão de queijo.

—Se eu tivesse feito isso, não teria como te tirar dos braços dele, por sinal, denunciei ele para a polícia, ele me atualizaram e o Adam foi preso por abuso. —Bebo meu café em uns oito segundos assim que termino de falar, isso mesmo, o café todo, ai como um dos pãezinhos para equilibrar.

—Tinha provas? Tipo, tem que ter provas, como eles conseguiram?

—As câmeras do hospital eram muito boas, deu para ver perfeitamente ele, e tinha som também, tinha basicamente ele se apresentando e fazendo as coisas, ele foi muito burro. —Sorrio e ele bebe um pouco do capuccino.

—Uau! Como posso te agradecer? —Ele me pergunta, eu queria dizer algo como "me beija" ou "namora comigo" porém, não quero apressar ele a fazer algo que não queira.

—Podíamos ter um encontro na minha casa, afinal, qualquer outro lugar sempre tem algum bendito do além que surge para atrapalhar.

—Adorei essa ideia, que dia? —Ele fala e come um pão de queijo.

—Pode ser amanhã? Hoje à noite tenho que arrumar a casa.

—Todas as vezes que eu fui estava organizada, com exceção do seu quarto.

—É ele mesmo que quero deixar arrumado, no final da noite quero ter uma daquelas maratonas de filme com você na cama.

—Adoro quando fazemos isso.

—Eu amo fazer isso por causa que é com você que eu estou fazendo.

O vejo ficar corado com um sorriso bobinho no rosto, ele realmente gosta de mim, e eu dele, tenho que me declarar amanhã. Mas, e se ele não quiser ter um relacionamento sério comigo? Afinal, estamos meio que saindo desde que nos conhecemos.