—É mesmo?

—Claro, minha gostosa.—O aperto firme na minha bunda, já me deixa mais acessa.—Posso te deixar calminha.

—Temos uma criança em casa, nós não podemos.—Tento o afastar. Jason é irredutível.—Jason, você tem que ficar longe.

—Relaxa, ele não virá até aqui por agora. Eu deixei que ele assistisse lá encima. Aquele garoto não vai sair de lá tão cedo.—Chupa meu pescoço, me deixando arrepiada.—Uma rapidinha gostosa com você. Tô maluco pra gozar dentro dessa sua boceta gostosa.

—Para de falar essas coisas.—Olho para trás. Não quero traumatizar meu irmãozinho.

—Quero me aliviar, por favor.—Ele esfrega contra mim. Está duro.

Com a presença de Bento aqui, não temos tanta privacidade. Fico com medo dele aparecer em um momento constrangedor, ou dele passar mal enquanto estamos transando. Ele é uma prioridade. Estamos frios, e ficaremos assim até ele voltar pra casa.

—O Bento...

—Droga! Não quero ter filhos tão cedo. Eles tiram nossa privacidade.—Resmunga, contra a pele do meu pescoço.

—Digo o mesmo.—Ele ri, me causando cócegas.

—Você tem ficado muito má comigo.

—Quando ele dormir, teremos uma noite quente.—Digo maliciosa.—É uma promessa.

—Eu vou cobrar, gostosa.—Bate na minha bunda. Ofego, sentindo o tesão aumentar.

—Pode cobrar.

🌼•☆•🌼

Não estava nos nossos planos, receber visitas.
Jason me olha com uma raiva aparente, dos nossos amigos.

Kate, Beth, Cold, Linda, Diego e Matías, estão alegres, jogando conversa fora, no sofá da nossa casa. Todos estão parecendo bem à vontade. Estão todos em casal. Kate e Matías dizem estar em um relacionamento aberto, sem cobranças e essas coisas. Sei que não acabará como eles pensam.

—Que sono. Estou tão cansado.—Cutuco Jason, quando ele fala isso. Fico morrendo de vergonha.

—Que maneira mais discreta de mandar seus convidados embora.—Cold olha para nós, enquanto ri.

—Eu te vejo todo santo dia, precisa vim até a minha casa?—Meu noivo resmunga.—Eu quero dormir, não posso?

—Vocês querer é procriar, isso sim.—Diego ri, daquele jeito dele.

—Ainda vamos fazer isso, se vocês forem embora logo.

—Jason.—O repreendo, constrangida.

—Que foi? Todo mundo sabe o que a gente faz. E faz muito.—Sorri travesso, mexendo as sobrancelhas.

—Gente, nós já entendemos.—Beth revira os olhos.—Que assunto nojento. Mudem o disco.

—E só para avisar, vocês podem sair grávidos daí.

No mesmo instante, eu e Jason caímos na gargalhada, quando os seis se levantam rápido. Parece que o meu sofá matou alguém.

—Vocês dois são bem nojentos. O sofá? Que porra!—Cold limpa a roupa, de uma sujeira invisível.—Não tinham outro lugar melhor não?

—Isso porque você não sabe da cozinha.—Jason disfarça a fala com uma tosse forçada.

—Eu vou embora.—Kate anuncia.—Não sou bem vinda nesse lugar.

—Já está na minha hora também.

—Eu não queria ir agora, mas já que estão me colocando para fora.... Não tenho mais o que fazer, a não ser ir embora.—Diego bate as duas mãos no joelho.—Tchau, pessoas amadas, estranhas e ousadas.

—Já vão tarde.—Jason finge uma tristeza. Por dentro, deve estar soltando foguetes de alegria.

—Eu nunca mais venho nessa casa.

E assim eles saem, depois de pouco mais de uma hora visita. Todos saíram reclamando.

—Finalmente.—Jason tranca a porta, e me olha como um predador. —Agora você não me escapa.

Estamos sozinhos. Bento não quis ficar mais aqui, e pediu para meus pais virem buscá-lo. Acabou que ele tinha uma pequena tarde divertida com os amigos da escola, e se esqueceu. Até achei que era uma desculpa para não ficar comigo, mas a minha amiga viu uma anotação na agenda dele, referente a essa data e horário.

Ele prometeu que voltaria e passaria mais tempo comigo.

Estávamos quase transando na sala, quando a campainha tocou e o interfone também, acabou nos frustrando e esfriando o clima.

—Hoje nós vamos fazer um bebê.—Me joga no sofá cama. Mantendo os olhos em mim, retira a camisa, a bermuda moletom e a cueca. Engulo em seco, olhando para o corpo do meu homem.

Meu homem.
Possessiva, eu. Olha.

—Hoje eu tiro o atraso.—Usa uma gíria brasileira, que eu andei ensinando para ele.

Ainda deitada na cama, eu começo a me despir. Jason não perde nenhum movimento meu, os olhos fixos nas partes que vão ficando sem roupa. Quando fico completamente nua, começo a me masturbar, enquanto olho pra ele. Aperto meu seio, e brinco com dois dedos na minha entrada. Jason abre a boca, e começa a se  masturbar também, enquanto me olha.

—Que visão maravilhosa.—Ele movimenta as mãos mais rápido, quando eu introduzo dois dedos dentro de mim. Puxo meu mamilo, mordendo a boca para conter um gemido. —Eu vou te comer até não aguentar mais.

Quem diria, que eu estaria assim, com o irmão das minhas amigas. Graças aquelas férias, eu o conheci. Tivemos nossos momentos bons na cabana, na cachoeira. Assim como também tivemos nossas desavenças. Tudo serviu de aprendizado, de fortalecimento da nossa relação.

Ele é o homem que eu amo. Que eu quero me casar, dividir uma vida.

Filhos, iremos ver. Quem sabe daqui uma década.

O irmão das minhas amigas.(Concluída)Onde histórias criam vida. Descubra agora