Vinte e nove:

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🌼Bianca Vasconcelos:

Décimos novo dia...

Eu estou me apaixonando, que droga.

Só teremos mais dois dias aqui, neste lugar maravilhoso, com as minhas amigas, com os meninos, com Jason.

Ah, Jason Hunter.
Como eu estou pagando com a minha língua agora. Estavam certo quando disseram: nunca diga nunca.

Talvez eu até nasça asas...

O sexo com ele é incrível. Na primeira vez, eu não consegui chegar lá, e eu também já esperava que seria assim. Mas na segunda, terceira, quarta e por aí vai, foi delicioso. Eu amei cada segundo. Aquele homem gostoso por cima de mim, apertando meu pescoço, puxando meu cabelo. Chega me dá um fogo só em lembrar.

Transamos todos os dias praticamente.
Agora que eu descobri como o sexo é bom, eu quero sempre.

Sorrio, quando sinto uma fisgada na coxa. Da última vez que ele pegou pesado comigo, eu fiquei cheia de hematomas, parecendo até que eu estava sofrendo violência doméstica. Até hoje, alguns lugares estão com um tom roxo. É um lembrete, de nunca mais desafiá-lo.

Deixando meus pensamentos de lado, resolvo focar no que acontece agora, a minha volta.

Hoje será o dia em que eu vou beber como se não houvesse amanhã. Economizei no álcool todos esses dias. Mas hoje não. Hoje eu quero ficar louca, até não aguentar ficar de pé.

O estoque de bebidas e aperitivos foi reforçado.
Nossa festa começou a poucas horas, e vai durar até amanhã. O som está altíssimo, as pessoas estão se divertindo. Cada um de jeito diferente. Alguns até de maneira esquisita.

Viro o copo de cerveja, bebendo tudo de uma só vez. Passo a língua nos lábios, jogando o copo vazio numa lixeira.

—Vem, Bí.—Beth me puxa pela mão, até uma rodinha, onde as pessoas estão dançando.

Sorrindo, começo a dançar com elas. Ergo as minhas mãos, me balançando no ritmo animado da música. Kate dança como uma profissional, mexendo os quadris, e balançando os cabelos.

—Toma.—Cold me estende um copo rosa.

Sem nem perguntar o que é. Bebo todo o líquido, sentindo minha garganta arder. Faço uma careta, quase vomitando.

—Não era pra beber tudo.—Diz quando lhe entrego o copo vazio.

—Você não disse isso. Achei que era pra mim.

—Só um gole.—Revira os olhos.

—Me dá esse copo que eu vou pegar outra coisa pra você beber.—Pego o copo novamente.—Vai querer o quê?

—Algo forte. Uísque com gelo.

—Eu não vou sair por aí procurando gelo, porque você quer.—Aviso.

—Está no mesmo lugar, preguiçosa.

—Tá.

Ando por entre as pessoas, até um mine bar. Procuro pela garrafa de Uísque, e quando encontro, derramo uma boa quantidade no copo. Como ele havia falado, o gelo estava no frigobar. Coloquei um pouco, o que eu achei ser o necessário. Eu não entendo muito dessas coisas.

Quando estou voltando, vejo Jason, num dos cantos, perto da parede lateral da casa. Mas ele não estava sozinho, claro que não. Há uma morena alta, grudada nele. Os dois estão se beijando, de um jeito nada calmo. Parece até que ele está tentando retirar as roupas da mulher ali mesmo. Consigo ver pouca coisa, por conta da luz e tudo mais. Mas eu vejo bem, que ambos estão masturbando um ao outro. Engulo em seco, e desvio o olhar.

O irmão das minhas amigas.(Concluída)Where stories live. Discover now