𝐱𝐱𝐯𝐢. ❝ 𝒎𝒐𝒓𝒓𝒊 𝒎𝒂𝒊𝒔 𝒗𝒆𝒛𝒆𝒔 𝒒𝒖𝒆 𝒕𝒐𝒎𝒆𝒊 𝒃𝒂𝒏𝒉𝒐

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Seus olhos indicavam uma surpresa, provavelmente ao me ver acordada, e mais ainda por eu estar correndo e a abraçando como se tivesse passado esses dias dormindo por pura e espontânea vontade.

— Você não deveria estar de repouso depois de...

A calei antes que recebesse um sermão, apertando meus braços em volta dela, um abraço que não costumava dar em muitas pessoas.

— Não acredito... – analisei a menina, notando que tinha suas coisas nas costas, a mochila cheia, seu sorriso nervoso confirmava minhas suspeitas. — Você vai...?

— Eu escrevi pro meu pai, ele disse que sentia muito e que queria passar um tempo comigo. Vou precisar fingir que nunca fui a Nova Iorque, mas espero que tudo dê certo. – a menina sorriu tímida, claramente alegre pelo convite do pai. — Eu não sei como agir, ou o que fazer, ou...

— É só aproveitar. – a interrompi antes que começasse a se questionar se realmente deveria ir, o que era uma bobagem

— Vou tentar. – ela se acalmou, sorrindo para mim

— Alguém sabe do Grover? – questionei, no momento correto, a voz do garoto surgindo atrás de mim

— Pessoal! Eu consegui minha licença! – o sátiro estava brilhando de tanta alegria antes de mostrar a flor em seu peitoral, indicando que já poderia procurar pelo deus da natureza. — Vou começar a busca. Bom, todos lugares já foram verificados e verificados mais uma vez, por isso se imagina que Pã se mova, mas tentei pensar em locais diferentes, que talvez ninguém tenha procurado... Como o oceano. – o menino sorriu para Percy

— Se precisar de uma ajuda com isso, sabe que pode contar comigo. – o loiro disse, retribuindo o sorriso

— Conheço algumas pessoas, se precisar de uma carona pelo ar algum dia. – pisquei para o sátiro, pensando que ser filha de Zeus tinham suas vantagens, conhecer o Senhor dos Ventos por exemplo

— Obrigado, pessoal. – era nítida a felicidade do meio-bode, seu rosto já começando a suar de nervosismo com o cargo

Saber que cada um iria para uma direção diferente era estranho, as semanas que havíamos passado juntos pareciam ter sido meses.

Não era possível perder a conexão com eles, não deixaria acontecer.

— Precisamos prometer, que mesmo depois do que quer que aconteça, vamos nos encontrar aqui ano que vem. – pus minha mão no centro da roda, eles seguindo o movimento, mão sobre mão. — Não quero deixar vocês pra trás, gente, nunca pensei que fosse dizer isso, mas... Vocês se tornaram meus melhores amigos. – admiti, todos sorrindo, concordando

— Até ano que vem. – Annie disse

— Até ano que vem. – todos repetimos

Erguemos as mãos juntos, cada um dizendo algo aleatório no fim da promessa, risadas ecoando pelo morro.

— Odeio gostar de vocês, é irritante ficar preocupada, sabiam? – disse a Grover e Annabeth, sabendo que estariam distantes vivendo suas próprias vidas longe de mim

— Não vamos perder o contato, prometo fazer diversas oferendas a Íris para conseguir ver como vocês estão. – Annie afirmou

— Acho bom, vou te cobrar.

Ri, notando um silêncio esquisito em Percy, o que não era normal já que o garoto era ligado no 220 vinte sete horas por dia. Assim que me virei na direção dele, notei seu olhar sobre mim, fixo enquanto estava distraído ou concentrado demais.

— Tem algum problema? – questionei o garoto, que piscou desnorteado

— Ah... Não... – ele negou rapidamente

𝗛𝗘𝗔𝗩𝗘𝗡 𝗔𝗡𝗗 𝗦𝗘𝗔, percy jacksonWhere stories live. Discover now