Liz estava a alguns metros de nós, na cozinha, seus olhos transmitiam a mais pura indignação e ódio.

-vish... eu sabia. (Luan disse fazendo uma expressão de "eu avisei")

-Draco! (ela exclamou irritada) -isso está passando dos limites, conviver assim com humanas como se fossem seres dignos, arriscar sua vida para salvar ela, o que os pais de vocês pensariam disso? e tudo que fizeram com o mundo até hoje, qual o sentido de mudarem de repente, merda!

ficamos em silêncio, Liz estava chorando.

-eles... eles mataram muitos de nós, quantos amigos e familiares perdemos, não... isso não é justo! (ela estava com os pulsos cerrados, olhando para o chão)

-Liz, as coisas mudam, as pessoas mudam, nem todos são iguais, não existe uma raça sem defeitos, pessoas ruins existem em qualquer lugar. (Draco disse com firmeza, Luan parecia pensativo com tudo o que ela havia dito)

-acha que só vocês sofreram? (Jasmine disse andando alguns passos a frente, todos pareciam em alerta, incluindo eu) -não seja tão ridícula (ela riu com descrença) -acha que nós decidimos ir atrás de vocês? acha que queríamos isso? vocês mataram e matam até hoje muitos de nós, isso é... deles, já que agora eu sou uma vampira, já que um vampiro me matou.

as duas se encaravam, o clima estava tenso e todos pareciam nervosos.

-eu não tenho pena de vocês. (ela cuspiu as palavras antes de passar por Jasmine, esbarrando em seu ombro)

então, ela abriu a porta, a fechando em seguida com um estrondo.

o ambiente ficou em silêncio.

Draco se moveu devagar até chegar ao lado de Jasmine, segurando seu pulso, ela o puxou com força e quando virou para trás, seus olhos estavam vermelhos, o ódio no rosto de minha irmã era visível.

-se vai surtar ao menos deixe sua irmã ir embora primeiro. (ele disse já parecendo entender o que estava havendo)

seus olhos foram até os meus.

-melhor nos vermos outro dia, Yara. (ela disse antes de começar a subir as escadas)

-Jasmine... (eu suspirei, preocupada)

-ela vai ficar bem, no começo deve ser difícil controlar a raiva interna, vampiros sentem em dobro, sabe? (Luan disse me puxando pela cintura)

-se percebe que você ainda não aprendeu a controlar também.

-nós já vamos, maninho! (Luan disse apertando minha cintura, esse cretino)

passamos pela porta, dei uma última olhada para trás antes de seguir em frente.

passamos pela porta, dei uma última olhada para trás antes de seguir em frente

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•DRACO•

Jasmine era uma mulher de paciência curta, sabia que logo teria outra crise de raiva e que é óbvio, seria pior pois agora ela era uma vampira.

mas como eu também não sou um vampiro de muita paciência, fiz o melhor para ambos.

a tranquei no quarto e fiquei do lado de fora.

-não quebra minhas coisas, é difícil encontrar móveis e objetos valiosos nos tempos de hoje. (eu disse me encostando na porta e fechando os olhos)

escutei um estrondo na porta ao qual estava encostado, admito que cheguei até a me assustar.

abri a porta de imediato, vendo a cômoda que havia ao lado da minha cama, quebrada em pedaços.

-JASMINE! (eu gritei irritado a puxando pelo pulso) -está querendo ver até onde vai minha empatia por você???

-POR QUE SINTO TANTO ÓDIO? POR QUE ISSO QUEIMA, PORRA? (ela gritava nervosa, seus olhos estavam lacrimejando)

-isso é comum, já lhe disse!

-isso é culpa sua! (ela exclamou próxima ao meu rosto)

-no fundo você se sente agradecida, pare de tentar mentir para si mesma. (eu a puxei pela cintura, a apertando ao meu corpo, toda essa sua marra já estava me tirando a paciência)

-a culpa é sua que deixou aquela mulher entrar aqui! (ela grunhiu irritada)

-se você aceitasse ser minha mulher, essa casa não teria lugar para nenhuma outra fêmea além de você.

minhas palavras pareciam ter mexido com ela, pude sentir seu corpo rígido e seus olhos alternando entre meus olhos e minha boca.
avancei em seus lábios com brutalidade, me surpreendendo com a mesma retribuindo.

era tão bom sentir que agora podia apertar ela e não me conter com meus desejos, pois sabia que não mataria ela por conta disso.

os minutos pareciam segundos, quando percebi, já estávamos quase sem roupa alguma em nossos corpos.
a preensei na parede, vendo a mesma arfar quando me coloquei dentro dela.
não queria desgrudar de seu corpo, não queria parar de sentir seu cheiro.

Jasmine, ele era minha droga.

A escrava do vampiro حيث تعيش القصص. اكتشف الآن