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DRACO

quando meu irmão me mostrou o pirralho e me perguntou o que fazer com ele, sabia que não poderia virar as costas, simplesmente não conseguiria, era apenas uma criança.

mas me irritava o fato de pensar desta maneira, nenhum humano pensou "era só uma criança" na hora de matar milhares de crianças vampiras.

pensei em Jasmine.
algo me fez querer levar o garoto para ela cuidar, algo me fez querer ver ela cuidando de uma criança, algo me fez querer... ver ela calma.

então, coloquei a criança no carro e a levei para a minha casa.
olhei uma última vez para trás quando estava subindo as escadas e pude ver Jasmine se abaixando para falar com o garoto, ele estava rígido, não queria conversar, não duraria muito tempo lá fora se continuasse assim, espero que Jasmine consiga colocá-lo na linha.

tomei um banho demorado e quando voltei para o quarto pude perceber que Jasmine ainda não havia voltado, me dirigi até o corredor, parando ao lado da porta do quarto do garoto.
olhei de canto tentando não ser percebido e pude perceber Jasmine penteando seus cabelos, involuntariamente, dei um sorriso.
mas me senti estranho e voltei ao quarto, por que aquilo me fez sorrir?
por que eu me sentia assim quando tinha algo haver com Jasmine?

fiquei perdido nos meus pensamentos, sentado na beira da cama.
até que vi Jasmine entrar pela porta, nunca me cansava de olhar para ela.
podia ficar olhando cada detalhe seu durante horas se isso não fosse parecer que tenho algum tipo de interesse por ela.

a chamei, me sentindo exitado ao chamá-la e ela vir na hora, puxando ela para o meu colo em seguida.
sentia uma sensação incrível quando tomava o sangue de Jasmine, era como uma droga para mim.
sempre perdia o controle e acabava passando dos limites, novamente, a fazendo desmaiar em meus braços.

quando retirei minhas presas dela, fiquei um tempo analisando seu rosto, seu corpo.
não queria botar ela no chão, na verdade não gostava de vê-la dormindo ali.
então, sem pensar muito para não mudar de idéia, entrelacei meus braços em volta dela, a deitando na cama ao meu lado.
e depois de muito tempo, aquele foi um dos únicos momentos em que me senti calmo.

acordei logo de manhã com a mesma se remexendo nos meus braços, tentando sair do meu aperto sem me acordar, burra

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acordei logo de manhã com a mesma se remexendo nos meus braços, tentando sair do meu aperto sem me acordar, burra.

esperei um pouco para ver se a sua tentativa patética iria dar em algo.
mas não, ela nem ao menos conseguia se mover um pouco para longe, sua força não chegava a nem 20% da minha.

-imbecil... (ela grunhiu baixinho, mas eu consegui escutar)

-o que disse? (eu falei vendo a mesma se assustar ao perceber que eu estava acordado)

-e-eu... eu disse para o cobertor, está em cima de mim e eu estou com calor... (é uma péssima mentirosa)

então, soltei meus braços dela, me sentando na cama e vendo Jasmine fazer o mesmo.

ela se levantou da cama, indo em direção ao banheiro provavelmente para começar a fazer suas higienes matinais.

-está com pressa? (eu disse intrigado)

-preciso dar café da manhã para o Zack! (ela disse colocando uma escova de dentes na boca)

-você não coloca o café da manhã para mim... (eu cochichei baixinho)

-o que? (ela disse olhando pela porta do banheiro)

-nada, humana burra! (eu disse irritado, desde quando preciso que alguém faça meu café? que idiota.)

então, me dirigi até a cozinha, preparando um café expresso para mim, ainda não tinha me acostumado com essas modernidades.

então, me dirigi até a cozinha, preparando um café expresso para mim, ainda não tinha me acostumado com essas modernidades

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•JASMINE•

quando corri para o quarto do Zack percebi que ele não estava lá, me assustei tentando pensar onde ele poderia estar, mas essa dúvida logo foi esclarecida quando escutei risadas vindo do quarto da Yara.

quando entrei percebi que os dois jogavam um jogo de cartas velho, provavelmente devem ter achado em alguma gaveta.

assim que eu entrei seus olhares foram direcionados para mim.

-vamos tomar um café, crianças? (eu disse cruzando os braços e rindo)

-eu só brinquei com ele porque ele ficou me incomodando... (ela resmungou)

-mas você que deu a idéi- (Zack falava quando Yara colocou uma mão em sua boca)

-SEU TAGARELA! (ela exclamou fazendo careta)

comecei a rir com a situação, depois convenci eles a guardarem o jogo e descerem para o café.

A escrava do vampiro Where stories live. Discover now