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Adeline

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Adeline

O sol estava raiando em velaris, era verão.
Crianças brincavam pela rua, comércios estavam abertos, pessoas vivendo suas vidas normalmente.

E em uma grande casa de azulejos brancos, se encontrava uma fêmea na varanda, lendo um livro.

Adeline ouve um poderoso bater de asas, ela sabe perfeitamente quem é, mas mantém seus olhos no livro.

- Está interrompendo meu banho de sol. - disse desinteressada.

- Ah, vamos minha querida, me dê sua atenção, não pode ficar brava para sempre. - choramingou o macho.

- Bom, tão posso como vou. - resmungou.

- Trouxe suas flores favoritas. - disse esperançoso.

Ela finalmente levantou seu rosto e olhou para ele, vendo-o segurar um buque de tulipas.

- Acha mesmo que me dá flores vai fazer alguma diferença? - semicerrou os olhos.

Mas se levantou e tirou as flores das mãos dele, seguindo para dentro de casa.

O macho a seguiu como um cachorrinho, com uma expressão desanimada.

O motivo dela estar brava com ele foi pelo simples fato dele ter destruído seu livro favorito.

- Como eu ia saber que ele estava ali? - disse.

Ela rapidamente vira seu corpo para ele, com uma expressão assustadoramente brava, o que devia ser, mas para Rhysand ela era muito fofa.

- Não venha com essa! Você viu que eu o tinha deixado ali, mas como estava estupidamente alcoolizado derramou um copo de bebida nele!

- Amor.. - tentou se defender.

- E ainda o jogou no fogo! - gritou.

- Eu me assustei! - se defendeu - Olhe, posso lhe da outro daquele.

Se aproximou lento dela, segurando seus ombros.

- Aquele era exclusivo. - choramingou.

- Posso lhe dá uma biblioteca inteira, sim?! - olhou nos olhos dela. - Só pare de me ignorar e me desculpe. - aproximou seu corpo do dela, a abraçando.

Ela não conseguia ficar muito tempo brava com ele, e a verdade era que ela já o tinha desculpado, mas queria o torturar um pouquinho, porque ficou realmente chateada com a perda do seu precioso livro.

- Tudo bem. - o abraçou de volta, se aconchegando nele. - Mas na próxima vez também me traga uma caixa de doces.

- Trago quantas você quiser.

Se afastou, segurando o rosto dela o encheu de beijos.

- Rhys! - disse rindo.

- Você é realmente má quando quer. Me fez quase morrer de saudades. - a segurou mais perto de si.

- Pare de ser dramático, foram apenas 2 dias. - olhou para ele.

- Já é o suficiente para sentir sua falta.

Aproximou seu rosto do dela e a beijou, seus lábios estavam macios e com gosto de cereja.

Ele se afastou, olhando em seus lindos olhos azuis, que ele tanto amava.

- Agora que estamos bem, vamos. - ele a pegou estilo noiva.

- Vamos para onde seu maluco? - perguntou.

- Minha irmã disse que quer vê-la. - comentou indo para varanda. - Mas vamos voar um pouco antes que ela roube você de mim.

 - Mas vamos voar um pouco antes que ela roube você de mim

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Ele sentiu braços finos circularem sua cintura.

- O que está fazendo? - perguntou curiosa, olhando por cima do seu ombro.

- Resolvendo algumas coisas que meu pai pediu.

Ela sentiu falta dele e foi o procurar pela casa, o encontrando no escritório.

Virou-se para ela, a mantendo perto de si.

- E o que você estava fazendo? - se inclinou um pouco para sentir seu cheiro.

Ela levantou um dos braços e balançou, contia uma pulseira azul, feita a mão.

- Eu e sua irmã estávamos fazendo pulseiras de amizade. - sorriu - A minha é azul para combinar com meus olhos e a dela é violeta para combinar com os dela. - piscou os dois olhos para destacar.

- Não tem uma pra mim? - indagou, fingindo estar ofendido.

- Se você tivesse feito, teria uma pra você. - respondeu.

Se inclinou para frente conectando seus lábios aos dele.

- Tenho que ir para casa, já está ficando tarde.

- Tudo bem, eu te levo.

- Mas não está ocupado?

- Para você, nunca. - disse dando um leve beijo em seus lábios.

A soltou e se virou para organizar a pilha de papéis.

- Vou me despedir da sua irmã, já voltou.

Se encaminhou para onde a viu pela última vez. Encontrando-a na cozinha, comendo biscoitos.

- Florzinha já estou indo.

Elas duas adoravam dar apelidos bregas uma pra outra, faziam isso desde que se conheceram, era como uma piada interna entra elas.

- Mas já? Não quer dormir aqui hoje? - falou com um rosto pidão.

- Sabe que não, meu pai não gosta que eu durma fora de casa. - suspirou. - E ainda mais na mesma casa que Rhys, ele acha que podemos fazer coisas profanas antes do casamento. - revirou os olhos.

- Bom, ele não está errado em pensar isso. - sorriu de ladinho. - Vocês dois vivem grudados quando estão no mesmo ambiente. - bufou.

- Está com ciúmes irmãzinha? - falou Rhysand zombando.

Adeline tomou um pequeno susto com a voz dele surgindo atrás dela, ela nem tinha percebido que ele tinha chegado.

- Cala a boca, idiota. - jogou um dos biscoitos que estava comendo nele.

- Eu volto amanhã pra passar mais tempo com você. - riu de Rhysand que estava alisando sua testa.

- Vamos?

Adeline acenou positivamente.

- Tá legal. - suspirou. - Te vejo amanhã, lindinha. - falou a irmã mandando um beijo.

Corte de Almas | acotar Where stories live. Discover now