Capítulo 24

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- CLAIRE KOLVERS

acordo com um barulho e abro lentamente meus olhos observando o quarto desconhecido até retornar a realidade e lembrar que estava dormindo em um dos quartos da casa do Tubarão

- desculpa te acordar assim gatinha.. - Vitor fala - temos trabalho!

- desço em 10 minutos! - falo levantando da cama - para onde nós vamos mesmo?

- vamos para o galpão, em 15 minutos! - ele fala se retirando do quarto

arrumo a cama e corro para o banheiro, tomei o banho mais rápido da minha vida e desci

- bom dia princesa.. - Tubarão fala

- bom dia chefe. - falo indo até a geladeira pegando uma maçã

- vai comer só isso? - Vitor interroga

- não tenho fome pela manhã! - afirmo - cadê o Kelvin?

- por que quer saber do Kelvin? - Vitor interroga

- não enche o saco da garota. - Tubarão interrompe - hoje você vai conhecer o sistema pequena..

- estou ansiosa.. - falo forçando simpatia

saímos de casa e tenho a visão de uma fileira de 10 Civis G10 estacionados em fileiras

- bom dia.. - Kelvin fala bagunçando meu cabelo

- bom dia.. - depósito um beijo na sua bochecha

- vamos né? - Vitor levanta as sobrancelhas

- carregou as pistolas? - Tubarão interroga Kelvin

- sim e as balaclavas estão aqui! - ele afirma

- pera, iremos mexer em carros ou fazer um assalto? - interrogo

- de tudo um pouco pequena - Tubarão me encara - quero testar suas capacidades.

- interessante... - falo

seguimos para o galpão, os carros eram apenas um disfarce esse lugar era muito comprometedor!

- então vou ficar com qual serviço? - interrogo

- recentemente chegou aquele Audi RS6.. - Vitor fala apontando para o carro

- nossa quem dirigia essa máquina tinha habilitação? o carro está acabado! - levanto as sobrancelhas

- esse carro foi de um acidente, o cara morreu! - Kelvin afirma

- como ele morreu? - interrogo

- eu o matei querida.. - Tubarão fala - o melhor racha da minha vida...

ele matou? só podia ser o garoto da Ju..

- se eu conseguir concertar, posso ficar? - interrogo

- se você conseguir pequena, fique a vontade.. - ele responde

- isso é uma máquina! - afirmo

a verdade é que eu não queria aquele carro, ele era uma máquina! Porém eu queria levá-lo de volta para a Ju, ela merecia.. Seria um grande trabalho mas no final iria valer a pena

enquanto o resto ajeitava as cargas de drogas para enviarem aos seus destinos eu comecei a mexer no Audi, o carro estava amassado, vidros quebrados mas pelo menos o estrago foi por fora.
Olhei o motor e o único estrago foi na correia, estava sem óleo e com um vazamento no tanque, nada que não pudesse resolver facilmente.

Troquei os vidros e desamassei as laterais e a frente do Audi. Dei uma boa camada de tinta, repus o óleo e concertei o vazamento no tanque, a única coisa que faltava agora era a correia que não era muito difícil de trocar

The Inevitable - Rafe CameronNơi câu chuyện tồn tại. Hãy khám phá bây giờ