06 -𝐀𝐠𝐞̂𝐧𝐜𝐢𝐚

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𝐀𝐆𝐄̂𝐍𝐂𝐈𝐀
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Fiquei observando as propostas de agências que eu recebi, eram intrigantes, tinha a do Endeavor, o herói número 2, esse cara gostou tanto assim de mim? A do número 4 best jeanist, tinha em si vários, mas oque mais me chamou atenção foi aquele ali.

— Tem certeza que vai pra essa Agência? - Aizawa me perguntou quando viu minha resposta -

— Aham, absoluta.

— Se tem certeza, então tá.

[...]

Caramba que estágio de louco..

— Vem! Vamo comer frango!

Por mais doido que ele fosse eu tava me divertindo muito ali.

— Pausa pra comer!!

— Isso não é canibalismo? Um frango comendo outro frango?

— Eu não sou um frango, sou um Falcão ja te disse 1000 vezes.

— Mas pra mim é frango.

— Quando eu arranjar um apelido pra você Mahina..

— Hawks, como você virou herói?

— Como eu virei herói? - disse de boca cheia — Eu sempre fui fascinado no Endeavour desde pequeno, eu queria ser igual a ele  então aqui estou eu, bem atrás dele. - pausa pra comer — E você? Nunca teve foi fanática por nenhum herói?

— Não se gaba muito não, mas eu sempre gostei de você e da Mirko, são meus heróis favoritos, logo atrás vem o Ereaser Red.

— SÉRIO? - ele riu — Eu e a Mirko somos muitos bons amigos, vou te apresentar ela!

— MENTIRA!

— Verdade!

— Vai mesmo?

— Eu to dizendo que vou! Vai logo come porque já vai dar nosso horário.

Eu fiquei tão feliz sabendo daquilo, comi junto com ele e bateu nosso horário.
reparando agora, me surpreendi pelo tal do Tokoyami não ter vindo pra fazer estágio com o Hawks.

Até agora estávamos no chão, ele me chamou pra comer no terraço, nos almoçamos lá, mas esse doido quer que eu pule dali?

— EU NÃO SEI VOAR CARALHO!

— Vamo vamos Mahina! Quer ser uma heroína mas tem medo de altura?!

— Não é medo de altura, é só como eu vou voar??

— Você ta com um heróis profissional! Ta comigo, ta com Deus.

Ele me jogou do prédio, eu achei que ia morrer, eu comecei a gritar encarando minha morte, até sentir algo macio me segurando, abri o olho e vi algumas penas do Hawks me segurando, olhei pro desgraçado e ele tava lá rindo de mim.

— PARA DE RIR!!

— Você tinha que ver sua cara, foi hilária!!

Suas asas se direcionaram pro meu braço como ele disse que ficaria, estava me sentindo um pássaro, mas era tão legal, eu conseguia voar! As asas não eram minhas, mas quem liga. Fiz umas piruetas no ar, lembrei do balé, Hawks ficou olhando pra mim dizendo que eu estava me saindo muito bem, derrepende ele virou o rosto pra baixo, disse que iríamos descer, fui logo atrás dele, nos pousamos e as penas foram devolvidas as suas costas.

Hawks me disse pra ficar atenta, eu coloquei minha faça nas minhas duas mãos e fiquei atenta, estamos entrando num beco mais deserto, era um lugar estranho, quando olhei pra trás toda a equipe do Hawks já estava com a gente. Olhei pra cima e vi alguém de relance no telhado.

— HAWKS EM CIMA DE VOCÊ!

Ele desviou do fogo que ia atingir ele, fiquei em posição de ataque, derrepende surgiu vários caras iguais, pareciam ilusões.

Antes que aquelas coisas pensasem em atacar, eu pulei nas paredes pra pegar impulso e cortei cada uma com minhas facas.

— Mahina!! Você não tem permissão pra atacar, Lembre-se disso!

Eu tinha esquecido completamente.
Senti uma coisa atrás de mim, desviei rapidamente e vi uma menina com uma seringa, ela ia enfiar isso no meu pescoço!!! Eu não podia atacar, só defender, Hawks veio pra perto de mim, me disse que era pra levar as pessoas das casas pra longe e que era pra eu chamar a polícia com outros heróis perto do local.

Assim eu fiz, sai correndo dali e fui de casa em casa evacuado as pessoas, levei todas pra um lugar seguro e chamei a polícia, pedi para que mandassem os heróis mais próximos do local, e a localização.

— Moça! Meus pais, os avós dos meus filhos! - olhei pras crianças nos braços dela — Eles estão naquela casa, eles não conseguiram sair ainda, por favor, nos ajude, por favor!!

Eu engoli seco com suas palavras, eram tão sinceras quanto seus olhos. Fui até a casa que a moça me disse, assim que entrei lá vi um maluco com um traje preto e cinza, pelo visto era careca, ele tinha uma cara de assustado.

Droga, eu não podia lutar, mas também não podia deixar os senhores que estavam ali sozinhos, eu fiz um bastão e me preparei. Esperei ele me atacar, quando ele menos percebeu eu estava na frente nos senhores, vi ele se multiplicar, então aqueles caras iguais podia ser ele, se eu nocautear ele, a barra dos outros ta limpa.

Me prendi com os senhores com uma corda que eu fiz, quando aqueles clones vieram me atacar eu pulei com o bastão sobre eles, claro que os senhores foram comigo, eles se seguraram em mim, eu corri o mais rápido possível, deixei os senhores num lugar mais afastado daquela casa.

Se aquele cara não for derrotado, vai ficar surgindo mais e mais deles.

Com o mesmo bastão ainda, aqueles clones me encontraram no meio do caminho, eu não sabia se eram só clones ou se o verdadeiro tava ali, era impossível de saber. Do meu lado esquerdo uma chama azul veio na minha direção, eu dei um mortal pra trás e pulei na parede me prendendo ali, os clones que viam na minha direção, eu os usei de chão e fui pulando neles sem ser pega, o carinha das chamas foi me incendiar mas sem sucesso, ele incendiou aqueles clones que derreteram e viraram... Lama? Eu enfiei meu bastão no cara das chamas, era lama também.

Agora eu só precisava achar o verdadeiro, provavelmente ele estaria naquela casa.

Quando cheguei lá foi oque eu tinha imaginado, ele estava lá. Se eu a tivesse a chance de tocar nele.

— Então, que tipo de vilão é você? - ele se assustou com minha voz -

— Você não é uma heroína, estudante?

Eu olhei pro lado e ri, girei o bastão e tentei acerta-lo, com o desvio eu acabei acertando a parede, corri em sua direção, ele lançou umas facas em mim,  uma acertou de relance meu braço, não dei importância, fiz um martelo grande e acabei acertando as paredes de novo, ele fez outro carinha do fogo, eu desviava e acertava a casa dos velhinhos, ele se distraiu com o fogo, então eu acertei um chute na cabeça dele e derreteu virando lama de novo. O original deixava clones por onde ele passava, lidar com aquela quantidade dentro daquela casa pequena seria impossível, olhei pras rachaduras que se abriram na parede e tive uma ideia.
Corri até o lado de fora, dei perdido neles, subi em cima do telhado da outra casa, fiz uma marreta gigante, gigante mesmo, 3x mais do meu tamanho, era pesada, muito pesada, mas não era nada que me parasse, corri com o impulso e pulei, aceitei a marreta na casa em cheio, não sabia se tinha acertado o verdadeiro, mas que eu acabei com todos aqueles, eu tenho certeza que sim.

Senti minha cabeça girar, não deu tempo de eu pousar no chão antes de apagar total.

Number One  - 𝐊𝐚𝐭𝐬𝐮𝐤𝐢 𝐁𝐚𝐤𝐮𝐠𝐨𝐮Onde histórias criam vida. Descubra agora