- Eu receio que sim. - Júlio fala tão assustado quanto ela.

- Corrida de carrinhos. - Sérgio e Cláudia falam em uníssono.

- Não acredito que não me chamaram. - Bento resmunga. - Quer dizer... - ele pigarreia. - Que estão fazendo isso, que absurdo.

- Vamos continuar com as compras antes que nos expulsem. - Cláudia fala e um barulho ensurdecedor ecoa no mercado.

- Tarde demais. - Sérgio fala dando risada.

Os cinco seguem em direção ao barulho e ao chegarem na parte de frente do mercado conseguem ver dois carrinhos caídos no chão e diversos pacotes de papel higiênico espalhados.

- Eu ganhei! - Diana fala e Dinho nega.

- Mentira, eu cheguei primeiro. - ele fala e Samuel se levanta e estende a mão para Valéria.

- Devemos ajudar? - ela pergunta e ele encara para os irmãos caídos entre os rolos de papel higiênico e discutindo a vitória.

- Não, deixa eles decidirem quem ganhou primeiro.

- Fora! - o segurança fala de forma séria, chamando a atenção dos dois.

Aninha, Cláudia, Sérgio, Bento e Júlio dão a volta e entram em um corredor, afim de fugirem da bronca.

Dinho se levanta e ajuda Diana a se levantar.

- Se machucou? - ele pergunta e ela nega. - Se machucou, amor? - ele pergunta para Valéria que também nega como resposta. - E você... Ah, você que se lasque. - ele fala ao olhar para Samuel. - Já estamos indo.

O segurança cruza os braços e os acompanha até a saída.

- Péssima ideia fazer uma pirâmide de papel higiênico no meio do mercado, é perigoso, sabia? - Diana pergunta e o segurança continua a encarando. 

- E deveria ter sinalização, é perigoso demais para o tráfico de carrinhos. - Dinho continua e o segurança aponta para a porta. - Grosso.

Os quatro saem do mercado e ao se olharem caem na risada.

- Vocês viram a cara dele? - Valéria gargalha. - Estava quase morrendo de raiva.

- Doido para dar umas porradas na gente. - Diana fala e Dinho da risada.

- Deixa ele tentar, eu sou forte. - ele fala convencido. - Bato até no Maguila.

- Não mata nem uma mosca. - Samuel dá risada e Dinho pula em suas costas, o dando um mata leão.

- VAI AMOR, SE SOLTA. - Diana começa a torcer por Samuel e Valéria nega.

- VAI AMOR, ACABA COM ELE. - Valéria da dois soquinhos no ar.

- VAI, SAM. - Diana da a volta e os dois garotos se estapeavam.

- ACERTA O NARIZ, DINHO. - Valéria fala e Dinho gargalha e acaba se distraindo, Samuel dá uma rasteira e derruba o amigo no chão. Dinho puxa a perna dele e o derruba no chão, eles começam a rolar no asfalto ainda se estapeando e entre risadas.

- Misericórdia, vocês não tem modos? - Aninha pergunta rindo.

- Modes? É no corredor cinco se eu não me engano, Aninha. - Samuel fala e Dinho da risada.

Eles ajudam os amigos com as sacolas e após alguns minutos caminhando finalmente chegam em casa, eles entram e guardam as compras no único lugar disponível: Deixando as sacolas no chão da cozinha.

Em seus braços - Samuel Reoli (Mamonas Assassinas)Onde as histórias ganham vida. Descobre agora