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୨୧ ━ mãos dadas.
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ALGUMAS HORAS SE PASSARAM, charlotte ainda estava deitada nada mudou, apenas a posição de Draco na cadeira. O garoto estava a mais de três horas ali segurando firme a mão da garota enquanto olhava o rosto dela, se culpando por aquilo e ele nem pensava direito no que seus pais iriam falar. No momento era só charlotte. Apenas ela.
Draco suspirou e abaixou a cabeça suplicando para Merlin ajudá-lo, pomfrey olhava para aquela cena, ela estava perplexa diante de tudo aquilo.
Draco beijou a mão de Charlotte e a olhou novamente e repentinamente os lábios dela tomou cor, aquele lábio seco e branco, estava rosa e sem rachaduras.
O garoto sentiu a pele de charlotte esquentar e não estava mais gelada, um sorriso surgiu no canto de seus lábios e então, ele se levantou da cadeira.
O rosto dela tomou cor e suas bochechas estavam rosas novamente por alguns segundos as pálpebras dela tremeram os olhos dela se abriram e fecharam rapidamente por conta da luz e ela resmungou baixinho.
Draco já não escondia sua felicidade e então ele tocou na outra mão dela..segurando ela com força.
— está me machucando. – disse a garota.
— desculpe.. – o garoto soltou as mãos dela. — como se sente??
ela abriu seus olhos e quando eles avistaram os olhos do garoto se iluminaram e sua pupila estava dilatada, ela ficou em silêncio e ele também..apenas admirando um ao outro e percebendo o quanto estavam felizes por se verem. O coração de charlotte esquentou e acelerou.
— Como se sente? – Pomfrey indagou.
Ela se aproximou da cama em que a menina ainda estava deitada.
— Eu...eu estou bem. – gaguejando ela respondeu. — apenas com dor na cabeça.
Charlotte e Draco foram forçados a desviar os olhares e um suspiro foi ouvido.
— isso vai passar...bom, temos que chamar Dumbledore. – pomfrey disse. — para vocês se explicarem.
Pomfrey saiu da sala deixando os dois a sós, charlotte se sentou na cama dando espaço para draco sentar o que não demorou muito para ele fazer.
— Você é medroso. – Caçoou charlotte.
— Ela é minha tia..não posso vacilar. – Draco riu. — você é ótima nos feitiços.
— eu sei.
— Seus olhos são cativantes. – ele encarou ela.
Draco arregalou seus olhos e suas mãos foram para a boca, suas bochechas queimaram e então percebeu que deixou escapar as palavras de sua boca.
Charlotte pegou na mão dele e olhou para seus lábios. — seus lábios são charmosos.
Risadas cobriram o local.
O momento estava agradável, charlotte olhou novamente para os olhos de draco que desceram levemente para seus lábios no momento a cor rosa tomou conta do rosto dela.
Draco tocou no rosto dela e deslizou a ponta dos dedos pelo pescoço dela.
Os dois estavam completamente perdidos no olhar um do outro e os lábios deles tinham uma conexão, pareciam ímã querendo se juntar. Os rostos estavam se aproximando e o olhar de draco desceu novamente para os lábios de charlotte, ele umedeceu seus próprios lábios.
Charlotte suspirou e desceu seu olhar para os lábios rosas do garoto, sua mão parou na nuca do garoto alisando o cabelo dele o clima estava favorável.
Snape pigarreou.
— acredito...que aqui não é o melhor para isso, senhor Malfoy e senhora Ludwig.
Draco revirou os olhos e se afastou de charlotte, mas uma chance perdida.
Dumbledore entrou na sala acompanhado por pomfrey e os meninos.
— Ótimo, vocês estão melhor. – Dumbledore bateu a palma das mãos. — Agora, quero explicações.
— Bom..eu e draco..fomos ao parque Fleury, curti um pouco. – Charlotte cochichou.
— O que foram fazer lá? – minerva Interrogou.
— Acredito que os dois estavam tendo um encontro. – Snape se aproximou. — Draco convidou charlotte para um jantar na torre de astronomia..a garota foi. Draco e ela beberam e ela teve a ideia de aparatar para o parque, onde foram na roda gigante..que foi interrompida pelos.. comensais.
Charlotte se surpreendeu e seus lábios se separaram, draco tinha a mesma reação que a garota e o silêncio predominou por trinta segundos.
— foi isso que aconteceu? – Dumbledore questionou.
— sim, senhor. – responderam uníssono.
— vocês correram um grande perigo...não podem aparatar.
— Senhor, peço desculpas. – os ombros de charlotte se abaixaram.
— Se bem que...semana passada Harry Potter aparatou então, ele não levou nenhuma advertência, assim como a gente não deveria tomar. – Draco repreendeu as palavras da garota.
Snape suspirou em negação com as palavras do garoto e todos entraram em choque.
— senhor Malfoy, acredito que não pensou alto demais. – minerva sugeriu.
— não, senhora..não pensei alto demais. – suspirou. — Não quero levar advertência e não vou. Não vamos.
— Draco. Para. – charlotte falou.
Dumbledore concordou e então olhou para minerva que olhava com desaprovação.
— Okay, não haverá advertência.
Charlotte suspirou.
— Mas, que não se repita. – completou minerva.
Dumbledore saiu da sala junto á minerva e Snape. Harry, Rony e Hermione continuaram na sala e se aproximaram da cama que charlotte estava.
Pomfrey pigarreou e olhou para Malfoy. — seu horário já acabou.
Draco bufou e se levantou da cama com as mãos no bolso da calça preta que vestia muito bem nele. Por alguns segundos, charlotte observou ele...com aquela calça.
— Não acredito que saiu em um encontro com, draco. – Hermione semicerrou os olhos.
— não foi um encontro. – retrucou ela. — somos apenas amigos.
O silêncio prevalecia no local e as palavras falsas de charlotte estava evidente, Rony se sentou na cama e olhou com firmeza para a garota. Harry bufou.
— Charlotte, você é péssima mentindo. – Harry zombou. — Andrew perguntou por você.
A garota revirou os olhos e suspirou. Era engraçado como seu humor mudava só de ouvir o nome do garoto, Andrew era insuportável e foi naquele momento que charlotte percebeu a burrada que havia feito.
