Assim que percebi que os passos e os gritos de Fernando estavam cada vez mais longe de mim,tentei sair o mais rápido possível daquele lugar.
Mas não consegui nem me
mexer direito por conta do tiro que havia acertado a minha perna.Mai- Droga,como é que eu vou sair daqui com esse tiro na perna? O que eu vou fazer?
Lembrei que eu ainda estava com a minha bolsa, aquele cara é tão burro que nem pra tirar a minha bolsa de mim ele serve.
Comecei a abrir a bolsa e vasculha tudo o que estava nela e encontrei o meu cachecol,comecei a enrolar ele na parte aonde o tiro atingiu e a estancar o sangue que estava saindo.
Fernando realmente quer destruir a minha vida, ele não aceita de forma alguma que eu não quero ele,não quero passar a minha vida com ele e que eu não amo ele. Ele é extremamente possessivo e ciumento.
Ele já fez de tudo,além de me bater,de me abusar,me obrigar ah ter relações com ele e agora,de me dar um tiro. Quando isso vai parar? Quando eu finalmente vou poder ser feliz?
Amarei o cachecol na minha perna e levantei,comecei a andar floresta a dentro,fazendo o mínimo de barulho possível.
Andei por horas dentro daquela floresta, já estava no fim da tarde até que eu comecei a escutar um barulho de água. Comecei a seguir o barulho,pois a minha sede e minha fome eram grandes.
Segui o barulho da queda d'água até encontrar um riacho e nele estava um casal de idosos fazendo sua pescaria. Tentei chegar o mais perto possível deles para poder pedir ajuda.
Mai- Boa tarde,será que vocês poderiam me ajudar?- falei em quase um sussurro porém eles escutaram perfeitamente e vieram na minha direção.
Snhr- Boa tarde menina. Como podemos te ajudar?
Mai- Eu...eu estou com fome e com muita sede, será que podem me dar um pouco de água e comida?
Snhra- Claro que sim, venha me acompanhe até em casa.
Segui a senhorinha até a sua humilde casa. A casa era no meio da floresta,não tão longe do riacho,ela me deu roupas e mantas bem quentes para eu poder me agasalha.
Mai- Muito obrigada,muito obrigada mesmo. Aí!- gemi de dor
Snhra- O que aconteceu minha filha?
Mai- Nada,só estou com uma machucado na minha perna,nada de mais.
A moça desconfiada foi conferir,ela se abaixou e olhou a minha perna,estava com um buraco por conta da bala que atingiu.
Snhra- O que aconteceu pra sua perna ficar assim?- Ela perguntou completamente preocupada,contei toda a minha história pra ela e me apresentei pois ainda não havia dito o meu nome.
Snhra- Meu Deus! Você veio parar aqui dessa forma, sequestrada?
Mai- Sim.
Snhra- Esse machucado está doendo,não é?- concordei com a cabeça- vou buscar algumas coisas lá dentro para poder fazer um curativo nisso aí.
Em quanto isso,na casa da Maiara
Mara- Que estranho,a Maiara nao voltou até agora da biblioteca.- Olhei para o relógio e vi que já eram quase sete da noite.- Ja chega,eu vou na biblioteca.
Mocó- Eu vou com você amor,essa hora a cidade fica um pouco perigosa- concordei com a cabeça, peguei a minha bolsa e fomos até a biblioteca que a Maiara ama ir.
Quando cheguei lá fui direto no balcão falar com a Fátima, a senhora que fica na recepção da biblioteca.
Mara- Boa noite dona Fátima.
Fat- Boa noite Maraisa,o que deseja?
Mara- Então dona Fátima,a Maiara falou que iria vir aqui na biblioteca ler uns livros e até agora não voltou para casa.
Fat- Já tem algumas horas que ela passou por aqui. Pensei que ela tinha ido para casa- dona Fátima falou isso em um tom preocupado.
Mara- Não,ela não foi para casa.
Comecei a me tremer de nervoso,aonde a minha irmã poderia está? Será que ela que está bem? Será que ela comeu? O que pode ter acontecido com a minha irmã?
Não restava mais dúvidas,Maiara havia desaparecido e o primeiro suspeita de ter possivelmente sequestrado a minha irmã,era o Fernando.
Na Floresta
Snhra- Prontinho Maiara,o curativo está pronto.
Mai- Muito obrigada,dona...
Luc- Lúcia,meu nome é Lúcia.
Mai- Muito obrigada dona Lúcia pela ajuda. Se não for pedir muito,será que eu poderia passar só essa noite aqui? Até eu conseguir ir embora?
Luc- Fique o quanto precisa,e por mim você ficaria até esse machucado melhorar. Amanhã irei te levar para o hospital mais próximo daqui,não é perto da cidade porém todos do vilarejo vão lá.
Comecei a agradecer Lúcia por ter me ajudado,a mesma me levou até um quarto aonde passarei a noite.
Na hora de deitar,coloquei a minha cabeça no travesseiro e lembrei de tudo o que aconteceu hoje. Graças a Deus consegui fugir daquele galpão antes que algo pior pudesse acontecer,como ao invés de levar um tiro na perna levar na cabeça e nem sobreviver,mas estou bem e é isso que importa.
Fiquei com esses pensamentos até eu cair no sono.
____________________________________Oiii,trouxe esse capítulo pra vcs!! Espero que tenham gostado. E aí? O que acham que vai acontecer no próximo capítulo? Deixem ideias aí nos comentários,bjsss 😘
( Estou pensando em fazer um dark romance da Maiara e do Matheus ou da Maraisa e do Fernando,o que acham? Comentem aí !)
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O amor quase proibido
FanfictionEssa história se passa dentro de um navio nos anos de 1912,uma jovem de 22 anos chamada Maiara Carla,embarca em um dos navios mais luxuosos de sua época e nele ela encontrou o maior amor de sua vida. Porém ela ainda estava noiva e seu futuro marido...