capítulo dois

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O mergulhador parecia nervoso, ele iria para Liyue no barco da capitã Beidou! O garoto engoliu seco e se aproximou do barco, que havia atracado na costa, apenas para esperar Freminet.

– Boa tarde, garotinho, você deve ser Freminet, não é? – A capitã, com muita agilidade, foi até o encontro do loiro, colocando as mãos na cintura e sorrindo daquela maneira totalmente característica da capitã, mostrando todo seu chamar e habilidade.

– Sim, sou eu, muito prazer. – Freminet ergueu a mão para cumprimentar Beidou, que sorriu e fez isso, apertando sua mão e o guiando para dentro do navio. – A viajem até Liyue é um pouco longa, mas meu filho pode te fazer companhia. – Beidou segurou os ombros do garoto e o virou para outra pessoa, fazendo com que Freminet pudesse ver quem estava sentado na ponta do navio. Cabelo branco, uma pequena mecha avermelhada e fios levemente bagunçados, o platinado parecia estar calmo, com os olhos entreabertos, observando a vista do navio, até que ele percebeu que sua mãe se aproximou, junto com o mergulhador.

– Deixarei vocês conversarem. – Beidou deu alguns tapinhas na cabeça de Freminet, e o levemente empurrou para perto do espadachim, que finalmente se virou e pode encarar o loiro. – Me chamo Kaedehara Kazuha, vejo que já conheceu minha mãe. – Kazuha, diferentemente de sua mãe, não o cumprimentou com um aperto de mão, mas sim o puxou para que ele se sentasse ao seu lado e tivesse a oportunidade de ver aquela vista consigo. – Eu me chamo Freminet. – Ele sorriu enquanto sentia seu cabelo ficando levemente bagunçado por causa do vento, o que fez Kaedehara rir.

– É melhor descansar, já vai escurecer, te levarei aos aposentos. – Kazuha não tomou a liberdade de lhe tocar a mão, mas sim apontou para onde ele poderia descansar, e Freminet sorriu levemente e se levantou para o seguir.

– Esse é o lugar onde eu costumo dormir, mas essa noite ficarei do lado de fora, gosto de observar o mar. – Kazuha abriu a porta de madeira e Freminet pôde ver uma cama de solteiro e uma mesa, tudo era simples. Freminet agradeceu e colocou sua bagagem no chão, vendo que Kazuha estava prestes a sair, mas vou uma jóia brilhando na mesa, era uma aliança, muito bonita por sinal.

– Kaedehara, é sua? – Freminet pegou a jóia e mostrou para Kazuha, que pareceu um pouco sem graça ao vê-la.

– Sim... É minha. – Kazuha pegou o anel e guardou no bolso, suspirando baixo e saindo do quarto logo depois de se despedir de Freminet.

O loiro ficou desconfiado, mas logo associou a Kazuha estar comprometido, ou pelo menos, estava. A expressão calma dele radicalmente mudou quando viu a aliança, será que ele terminou com a namorada? Foi uma pergunta que Freminet não conseguiu responder, mas era quase certo que deve ter sido algo assim.

Ele queria ir perguntar a Kaedehara, mas decidiu não se intrometer, até por que ele nem era íntimo dele para perguntar sobre isso, então decidiu apenas se sentar na cama e dar uma última olhada na máscara, para ver se tinha necessidade de outro ajuste, mas, ela estava mais do que perfeita, nem um pequeno fio fora do lugar, o detalhe das cores dela mudarem de acordo com a claridade estava também funcionando perfeitamente, e isso deixou o mergulhador aliviado. O loiro pegou uma caderneta e caneta, e começou a desenhar algo banal, não era o melhor nos desenhos, mas ainda sim gostava da sensação de ver um desenho se formando no papel.

Pequenas flores estavam lentamente tomando forma, pareciam rosas arco-íris, as favoritas de seu irmão mais velho. Desenhar coisas assim o deixavam mais calmo, sabendo que onde ele estivesse, seus irmãos ainda estariam com ele, e Charlotte também.

Aos poucos, Freminet ficava sonolento, fazia dias que não dormia trabalhando no projeto de Gaming, então um pequeno cochilo não faria mal, não é?











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