Capítulo onze

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Min Yeon-ju

Tentei não pensar no que aconteceu no quarto do hospital hoje mais cedo, apesar de ser meio impossível.

— Merda Shi-oh... — murmuro para mim enquanto passo pelo corredor indo até a cafeteira do hospital parando no meio do trajeto quando vejo Lee Myung hee entrando com a cadeira de rodas e a guarda a empurrando para dentro.

— O que está fazendo parada aqui? — dou um pulo com o susto e olho Min-ho.

— Nada... — respondo e volto a olhar ela, que seguia encarando o chão enquanto era empurrada — ela não é paciente sua Min-ho? — ele segue meu olhar e a encara também.

— Sim, ela é... — Ele e eu nos aproximamos dela e a guarda para fazendo ela nos olhar — Senhorita. Myung hee, o que está fazendo fora do quarto? — Min-ho pergunta e ela engole em seco.

— Eu, fui pegar um ar — ela responde baixo.

— Um ar? — ela afirma e eu olho Min-ho assim que ela abaixa o olhar e encara o chão, lhe dando um sinal com a cabeça e o vendo afirmar.

— Certo, eu te levo de volta pro quarto, preciso ver como você está. — Min-ho fica atrás dela e começa a empurrar sua cadeira de rodas e eu paro a guarda antes de ela seguir eles.

— O que aconteceu? — a guarda olha para os lados e eu seguro sua mão — pode falar.

— Um homem veio visitá-la — franzo o cenho — eles conversaram no carro por um tempo e depois voltamos para dentro, mas é tudo o que eu sei doutora — afirmo e sorrio gentilmente.

— Certo, pode ir, mas não conte ao médico dela, eu farei isso. — Ela afirma e sai e eu fico parada esperando por Min-ho que logo vem ao meu encontro.

— E então? — ele coloca as mãos no bolso do jaleco e eu cruzo meus braços.

— Ela recebeu uma visita. Mas ela não estava meio que proibida? Aquela mulher não disse que não era pra ela receber visitas?

— A Hwang Geum Joo? Sim ela disse pra limitar as visitas enquanto ela se recupera. Deve ter sido alguém influente pra poder burlar essa regra tão fácil. — Ele se aproxima — será que eu aviso a Sra. Hwang? — nego com a cabeça.

— Não, deixa isso quieto, não sabemos quem era, poderia ser um namorado ou alguém próximo. — Suspiro — de qualquer forma, mantenha os olhos nela.

— Já quer me dar ordens de novo querida? — ele sorri de canto e eu fecho a cara.

— Não me chame assim. — meu ex respira fundo e afirma.

— Certo Yeon-ju — ele desvia o olhar e se afasta indo para outro lugar e eu fecho os olhos.

Querida...

Era como ele me chamava.

E eu odeio.

Merda.

(...)

O dia passou e a noite foi calma, consegui até descansar bastante na sala de descanso. Tanto que quando acordei estava me sentindo muito bem.

— Yeon-ju! — Cho-hee grita e eu saio do quartinho dos beliches e vou até ela bocejando.

— O que foi? — esfrego meus olhos e encaro ela vendo que a mesma segurava um buquê de flores — Quem te deu?

— é pra você, na verdade — ela me entrega e eu o pego o olhando e pegando um cartão que vinha junto, mas não tinha recado, apenas meu nome.

— Será que foi o CEO gostosão? — olho Cho-hee e a repreendo com o olhar.

— Não inventa tá? Acho que ele não mandaria só um cartão com meu nome, faria eu ter certeza de que foi ele. — Cheiro as flores e olho a porta assim que escuto passos.

— Um buquê de flores? Quem mandou? — Min-ho se aproxima e eu afasto o buquê.

— Não é da sua conta em primeiro lugar, e em segundo, nem eu sei, o cartão não tá assinado. — Cho-hee pega o cartão da minha mão e o encara.

— Nem pra pessoa deixar uma pista. Mas, eu ainda mantenho meu palpite inicial, de que foi o... — A impeço com o olhar antes de ela falar o nome de Shi-oh.

— Tá de namorado novo? — Min-ho pega o cartão das mãos de Cho-hee.

— Mesmo se ela estiver, isso não é da sua conta fofo — Cho-hee pega o cartão de volta e eu o tomo dela.

— Sei lá né, pra ela estar recebendo buquês de flores — ele dá de ombros e se afasta indo até o quarto com os beliches.

— Não quero que fale o nome de você sabe quem perto dele — sussurro e minha amiga revira os olhos.

— Vocês não estão mais juntos, qual o problema?

— Só... Deixa quieto, por favor — ela levantou as mãos em rendição e se afastou enquanto eu peguei meu celular ligando para Shi-oh.

— Já sentiu saudades? — ele diz assim que atende.

— Me mandou um buquê? — pergunto sendo direta.

— Um buquê? Não. Espera, alguém te mandou um buquê? Quem? — rio e solto as flores em cima da mesa.

— O cartão não está assinado — me sento na cadeira.

— Não fui eu.... Desculpe tenho que desligar princesa — antes de eu responder ele desliga e eu rio um pouco indignada.

(...)

Enquanto eu assinava alguns papéis na recepção um homem veio até mim segurando uma prancheta.

— Senhorita Yeon-ju? — afirmo e ele me entrega uma caneta — assine aqui por favor para o recebimento.

— Recebimento? — o homem aponta um outro buquê de flores, maior que o de hoje mais cedo e eu rio.

Tá, desta vez foi ele.

Assino o papel e o homem me entrega o buquê, e enquanto eu admiro as flores ele sai e volta com mais dois e então dois homens atrás dele se aproximam também segurando buquês e arranjos de flores.

— Mas que... — meu supervisor, doutor Park se aproxima — o que está acontecendo? Pra quem é tudo isso? — ele me olha e encara o buquê em minhas mãos — minha sala, agora — ele sai e me deixa lá.

Suspiro e peço para a recepcionista dar um jeito de se livrar dos outros buquês, deixando só o primeiro comigo. Sugeri levar para a ala dos pacientes com câncer e distribuir.

Segui para a sala do meu supervisor e me sentei a sua frente.

— Posso saber o que foi aquilo? Está querendo redecorar o hospital, é isso? — ele pergunta, claramente irritado.

— Não, senhor eu só... — ele me interrompe

— Aqui não é lugar para isso e a senhorita sabe bem. Se o seu parceiro deseja te enviar provas de amor, que envie para sua casa, ou envie apenas um! — abaixo a cabeça afirmando — volte ao seu trabalho doutora — afirmo novamente e me levanto saindo e indo até a recepção pegando o buquê que decidi guardar e lendo seu cartão, já que ele era o único com um recado.

"Esses sim, são enviados por mim. Eu sempre faço questão de informar as pessoas que sou eu, odeio enganos. Espero te ver de novo. Aliás, soube que na próxima semana vai pegar suas primeiras férias. Gostaria de jantar com você assim que estiver livre. Entro em contato princesa.

Shi-oh"

Como ele sabe que vou pegar minhas primeiras férias semana que vem? Será que ele tem algum contato no hospital?

— Senhorita Yeon-ju? — suspiro e me viro olhando o policial do outro dia — espero não estar incomodando. Podemos conversar? 

Continua?

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Oioi! Tudo bem? Espero que sim!

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Votem e comentem bastante por favor! Espero que estejam gostando! Perdão por qualquer erro ortográfico estarei corrigindo assim que possível.

Beijos de abelha!🐝❤️

𝐒𝐰𝐞𝐞𝐭 𝐃𝐚𝐧𝐠𝐞𝐫 ★ 𝐑𝐘𝐔 𝐒𝐇𝐈-𝐎𝐇Donde viven las historias. Descúbrelo ahora