10.

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Han acordou, sentia todo seu corpo doendo, sentou na cama fazendo uma careta e suprindo um grito de dor ao uma pontada o atingir. Viu Lee dormindo ao seu lado e saiu de fininho de perto desse, indo ao banheiro do quarto. Se olhou no espelho ao entrar no banheiro e seus olhos encheram de água ao olhar o estado que se encontrava, tinha diversas marcas pelo seu corpo, marcas de mão na sua cintura, diversos chupões espalhados. Uma bagunça. Soluços deixaram seus lábios, passou a lembrar da noite anterior, das sensações estranhas e como tinha apagado.

Estava imerso no choro, quando mãos o tocaram por trás, o assustando e se virando rapidamente, dando de cara com um Lee de cabelos bagunçados, olhos sonolentos e sem blusa.

─ não toca em mim. ── tentou o empurra, mas, teve seus braços segurados.

─ não me trate assim, depois de ontem.

─ e-eu não queria e-e

─ oh amor, eu fui apressado, eu sei. ── beijou a bochecha gordinha. ─ me entenda, eu esperei tanto.

─ m-me solta! Sai! Não encosta em mim, já falei. ── se desgrudou do outro.

─ ok, deixarei você tomar banho agora. ── disse e andou até a porta. - já falei pra não gastar suas lágrimas assim. Foi melhor tê-las usado ontem.

E saiu, Han chorou mais um pouco e esfregou tanto seu próprio corpo que o deixou mais vermelho ainda, estava sentado na banheira, pensando se seria bom se afogar ali. Quando a porta abriu.

─ Han.

─ oque você quer? me deixa em paz! ── sua voz saiu embargada por conta do choro.

─ ainda chorando? Só vim deixar suas roupas. ── colocou as roupas no vaso e se aproximou de Han que tentou cobrir partes de seu corpo que aparecia.

─ não há nada que eu não tenha visto. ── se abaixou a seu lado, olhando pras bochechas vermelhas do outro. ─ pare de chorar. ── acariciou a bochecha do loiro.

─ sai! N-não me toca. ── tentou desviar mais teve seu rosto pego e suas bochechas prensadas uma na outra. Suas sombrancelhas curvaram e lágrimas ainda desciam. Sua boca estava em um biquinho.

─ não negue meu toque. ── apertou um pouco mais as bochechas, vendo o choro silêncioso do outro. ─ termine logo.

Dito e saiu, Han sentiu vontade definitivamente de se afogar naquela banheira, mas apenas terminou o banho e vestiu as roupas deixadas por Minho. Saindo do banheiro, viu o Lee sentado na cama e passou reto desse, indo até a porta, saindo do quarto, sendo acompanhado por Minho.

─ onde pensa que está indo?

Han não responde, apenas entrou no quarto que lee diz ser seu.

─ jisung.

─ me deixa! Eu quero ficar sozinho, saia. ── se colocou em baixo das cobertas da cama.

─ certo ─suspirou─ aproveite, amanhã irá passar a dormir comigo. ── Han supriu um grito de ódio no travesseiro quando esse saiu do quarto. Depois de um tempo deitado, passou a se sentir quente e cansado, então apenas tentaria dormir se não fosse Lee entrando no quarto.

─ sua comida.

─ não quero. ── só sua cabeça podia ser vista enquanto estava no edredom.

─ precisa se alimentar, jisung.

─ já falei que não quero!

Um suspiro irritado pode ser ouvido, 𝘓𝘦𝘦 𝘦𝘴𝘵𝘢𝘷𝘢 𝘱𝘦𝘳𝘥𝘦𝘯𝘥𝘰 𝘢 𝘱𝘢𝘤𝘪ê𝘯𝘤𝘪𝘢. Han tremeu com medo mais seu orgulho falou mais alto.

─ vou deixar aqui então, coma.

Han obviamente não obedeceu, nem por querer dar um de rebelde, e sim, por não está sentindo vontade pra nada, muito menos de comer. Quando Lee apareceu novamente, viu que Han não havia comido e se aproximou da cama desse. Podendo o ver embrulhado e seu rosto avermelhado, como se estivesse doente.

─ acorde jisung, você ainda nem tocou na comida. ── viu o loiro franzir a sombrancelhas, abrindo os olhos e os fitando no Lee.

─ não estou com fome.

─ você passou o dia sem comer.

─ não quero!

─ olha aqui han, eu estou sendo muito paciente com você. ── o virou pra si, se colocando em cima do loiro. ─ porque não quero que acabe como aquelas pessoas? Você sabe certo? ── falava das vítimas. ─ mas posso te punir, jisung. E você não vai gostar, mas eu vou adorar te marcar, então me obedeça.

Jisung nada falou, apenas lágrimas desciam do seus olhos, enquanto sentia seu corpo ficar mais fadigado e quente. Lee sentiu tesão naquela expressão de jisung, tão choroso.

─ deveria fazer isso agora, hum? ── jogou a coberta por completo no chão, olhando pro corpo delicado, levantou a blusa até a altura de seus peitos amarronzados, observando as marcas deixadas anteriormente. Sorriu. Han se desesperava novamente, não queria aquilo de novo. Seu corpo doía.  Se esperneia, mas estava fraco, a força era bem diferente. A estrutura corporal, han não conseguiria contra o maior.

─ n-não.... P-por favor..

Lee retirou a calsa que han usava, observando as coxas, agora, marcadas. Tocou elas e abaixou a própria calsa, seu pau já ereto e expelindo pré-gozo, babado. Han teve as coxas agarradas e lee encaixado nelas.

─ n-não.. Não não ── tudo apagou novamente pra Han, Lee tocou sua testa, percebendo o quão quente o outro estava. Levantou sua calsa novamente e tratou de cuidar de Han, o levando até seu quarto e ligando pra um médico de confiança para examina-lo.

𝐊𝐢𝐥𝐥𝐞𝐫 𝐋𝐞𝐞. ━━ 𝐌𝐢𝐧𝐬𝐮𝐧𝐠. Where stories live. Discover now