𝐊𝐢𝐥𝐥𝐞𝐫 𝐋𝐞𝐞. ━━ 𝐌𝐢𝐧𝐬𝐮𝐧𝐠.

8.

Han ficou realmente surpreso ao entrar no banheiro do quarto do Lee, e ver que de um lado tinha produtos que não eram de seu interesse. E do outro, diversos produtos de bebê.

─ eu sei que gosta de cheiros assim, então faça bom proveito.

' 𝘌𝘭𝘦 é 𝘵ã𝘰 𝘰𝘣𝘤𝘦𝘤𝘢𝘥𝘰 𝘲𝘶𝘦 𝘴𝘢𝘣𝘦 𝘢𝘵é 𝘮𝘦𝘴𝘮𝘰 𝘰 𝘤𝘩𝘦𝘪𝘳𝘰 𝘲𝘶𝘦 𝘦𝘶 𝘨𝘰𝘴𝘵𝘰. "

─ vou te deixar tomar banho agora, tem uma toalha em cima do vaso, junto a uma muda de roupa. ── avisou e foi saindo do banheiro. ╴não tente gracinhas.

E saiu, deixando o loiro no imenso banheiro, logo o pequeno começou a ter diversos pensamentos.

Do tipo:

" 𝘱𝘰𝘳𝘲𝘶𝘦 𝘵𝘶𝘥𝘰 𝘪𝘴𝘴𝘰?"

" 𝘤𝘰𝘮𝘰 𝘢𝘴𝘴𝘪𝘮 𝘦𝘶 𝘴𝘰𝘶 𝘥𝘦𝘭𝘦 𝘢𝘨𝘰𝘳𝘢?"

" 𝘢 𝘨𝘦𝘯𝘵𝘦 𝘯𝘦𝘮 𝘴𝘦 𝘲𝘶𝘦𝘳 𝘵𝘳𝘰𝘤𝘢𝘷𝘢 𝘮𝘶𝘪𝘵𝘢 𝘤𝘰𝘯𝘷𝘦𝘳𝘴𝘢, 𝘦 𝘦𝘭𝘦 𝘧𝘪𝘤𝘰𝘶 𝘰𝘣𝘤𝘦𝘤𝘢𝘥𝘰? 𝘌 𝘢𝘪𝘯𝘥𝘢 𝘱𝘰𝘳 𝘤𝘪𝘮𝘢 é 𝘶𝘮 𝘢𝘴𝘴𝘢𝘴𝘴𝘪𝘯𝘰. "

─ não sei oque faço... Se ele quisesse me matar, já teria feito... Mas.. Ele pode me machucar mesmo assim, todas as coisas horríveis que ele fez... Oque ele fará comigo de fato?... ── lágrimas se acumularam em seus olhinhos de Jabuticaba, aquele era uma situação difícil, literalmente foi sequestrado por um assassino que é louco por si. Não sabia oque pensar, raciocinar direito.

Então, resolveu tomar seu banho, usou os produtos no cabelo loiro, o deixando mais macio, sedoso. Com um cheirinho delicioso, se secou com a toalha e colocou a roupa que se tratava de uma blusa grande branca, provavelmente do Lee. E um short preto.

Mesmo não querendo sair do banheiro e lidar com o Minho, bateu duas vezes na porta e logo ela foi aberta, e Minho pode o observar com um sorrisinho mínimo.

─ vejo que usou os produtos, esta muito cheiroso. 𝘊𝘰𝘮𝘰 𝘴𝘦𝘮𝘱𝘳𝘦 𝘧𝘰𝘪. ── Han teve seu corpo puxado pela cintura, batendo o corpo contra o do mais velho, Lee segurava sua cintura com firmeza, enquanto dava fungadas em seu cabelo e descendo pelo pescoço, sentindo o cheirinho gostoso desse.

─ nesses dias irá dormi naquele quarto que estava antes, mas depois vai dormir comigo. ── suspirou, o ar quente batendo contra o pescoço lisinho do loiro, assistiu o outro tremer.

─ n-não quero. ── tentou se desvincular dos toques.

─ você não tem querer no momento hannie. ── disse apertando ainda mais o corpo do outro contra si. ─ ah... Como eu sempre quis te tocar..

─ p-para, para! ── bateu no peitoral desse, com os olhos lagrimejados.

─ shh, não gaste suas lágrimas, te darei motivos melhores depois. ── sorriu, acariciando a bochecha saliente. ─ te deixarei alguns livros no quarto, e quando conseguir devidamente minha confiança, te deixarei explorar o primeiro andar. Agora irá pro seu quarto, te trago sua comida daqui a pouco.

Han não falou nada, apenas foi puxado, enquanto mantia a cabeça baixa e foi deixado no quarto, depois do Lee o dar um beijo na testa e deixar livros consigo. Jisung pode observar melhor o quarto, era grande, tinha uma cama de casal, uma mesinha perto da porta. Um quarda roupa que quando foi olhar oque tinha não encontrou nada dentro. Basicamente nada demais.

O loiro se jogou na cama, pensativo. Como fugiria dali? Nem ao menos sabe onde está, o Lee o sequestrou quando estava desacordado.

Pensar no momento faria sua cabeça explodir, visto que começou a doer de tantos pensamentos nublando sua mente. Maioria negativo.

Sendo assim, o loiro dormiu. E acordou horas depois com gritos.

Pera.. Gritos?

oque estava acontecendo?

Era a voz de uma mulher que gritava, essa parecia pedir socorror, um barulho foi ouvido e logo passos foram chegando no quarto onde Han está. O loiro suava frio, medo se alastrava por seu corpo, deitou fingindo dormi quando a porta abriu, trancou a respiração nervoso.

Sentiu a presença de alguém por trás e logo fungadas foram deixadas no seu pescoço, parecia se deliciar com seu cheirinho, visto que soltava grunhidos satisfeitos. Seu corpo apenas tencionava, nervoso.

─ sei que esta acordado, Han.
── riu soprado ─ quem dorme sem respirar? Só morto.

O loiro soltou a respiração presa, a puxando novamente e olhando pros olhos negros, o outro sorria ladino para si.

─ q-que barulhos..f-foram aquele?

─ desculpe te acorda, boneca. 𝘈𝘲𝘶𝘦𝘭𝘢 𝘮𝘶𝘭𝘩𝘦𝘳 𝘦𝘳𝘢 𝘮𝘶𝘪𝘵𝘰 𝘦𝘴𝘤â𝘯𝘥𝘢𝘭𝘰𝘴𝘢. ── o moreno revirou os olhos e Han lembrou que ele era um assassino e provavelmente a vítima estáva no lugar onde ele acordou pela primeira vez. Tremeu ao pensar naquele lugar.

─ o-o que vai fazer?.. ── ele sabia. Se encolheu no lugar com o toque singelo em sua cabeça.

─ apenas me divertir. ── deu um sorrisinho psicopata. ─ volto daqui a pouco.

E saiu, ele havia falado que iria trazer sua comida e passou horas e quando aparece é com uma pessoa pra provavelmente assasinar. Han sentiu seus olhos arderem, não queria pensar no sofrimento que cada uma das vítimas passam, e se em algum momento Lee pensaria em fazer consigo.

Foi até a porta, sua consciência pesava, não tinha como salvar aquela mulher? Nada mais era ouvido, e por até agora nenhum vizinho ter aparecido ou a polícia pelo escândalo feito anteriormente pela mulher, supôs que não tivessem vizinhos. Óbvio, um assassino com vizinhos? Não que não tenha, mas é bem arriscado, e Lee claramente não quer riscos.

Suspirou auditivo, a porta estava fechada, e estáva a alguns bons minutos ali, nem sabia se algo já havia acontecido com a mulher. Sem escolhas, se jogou contra a porta, apenas caindo no chão com dor em seu braço usado. A porta era bem resistênte, só ocasionou um barulho alto mesmo. E logo passos foram ouvidos e Han se levantou e se jogou com pressa na cama, tratando de tentar normalizar a respiração.

Estava de costas pra porta, então sentiu Lee se encaixar atrás de si, seu corpo automaticamente tencionou com o toque e respiração quente batendo em seu pescoço. Tremeu ao sentir algo grande tocar sua bunda, e Lee agarrado a seu quadril com gana.

─ escutei um barulho, tudo bem? ── falou no ouvido do garoto esquilo, o mesmo suspirou e tentou se afastar, falhando. - não se afaste, não sente o quanto animado estou? ─ claramente se referiu ao volume que marcava a bunda redonda de Han.

─ p-para m-minho..

─ shh, eu nem fiz nada, hannie. ── apertou uma das bandas das nádegas. ─ não ainda. Finalmente te tenho, e não preciso me preocupar, não vou me controlar mais, então não peça pra parar.

─ e-e-eu to com fome!

─ certo baby, te alimentarei, te quero saudável pra mim. ── o mudar de assunto pareceu funcionar um pouco, e Lee se afasta, e assim Han pode ver algumas marcas de sangue em si. ─ vou tomar um banho e te trago sua comida.

Saiu, oque deixou Han mais calmo, mas só por enquanto porque ele não sabe oque vem depois.

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𝐎𝐩𝐚... 𝐒𝐞𝐢 𝐧𝐞𝐦 𝐨𝐪𝐮𝐞 𝐟𝐚𝐥𝐚𝐫.. 𝐄𝐬𝐩𝐞𝐫𝐨 𝐪𝐮𝐞 𝐞𝐧𝐭𝐞𝐧𝐝𝐚𝐦 𝐨 𝐩𝐪 𝐌𝐢𝐧𝐡𝐨 𝐭𝐫𝐚𝐭𝐚 𝐣𝐢𝐬𝐮𝐧𝐠 𝐚𝐬𝐬𝐢𝐦

𝐆𝐞𝐧𝐭𝐞... 𝐂𝐨𝐦𝐞𝐜𝐞𝐢 𝐚 𝐞𝐬𝐜𝐫𝐞𝐯𝐞𝐫 𝐞𝐬𝐬𝐚 𝐚𝐪𝐮𝐢 𝐝𝐨 𝐧𝐚𝐝𝐚 𝐞 𝐚𝐭é 𝐞𝐬𝐪𝐮𝐞𝐜𝐢 𝐝𝐞 "𝐩𝐨𝐬𝐬𝐞𝐬𝐬𝐢𝐯𝐞" 𝐮𝐦𝐚 𝐟𝐢𝐜 𝐪𝐮𝐞 𝐯𝐚𝐢 𝐬𝐞𝐫 𝐥𝐚𝐧ç𝐚𝐝𝐚 𝐥𝐨𝐠𝐨 𝐥𝐨𝐠𝐨 ( 𝐦𝐚𝐢𝐬 𝐮𝐦𝐚 𝐩𝐫𝐚 𝐦𝐢𝐧𝐡𝐚 𝐝𝐨𝐫 𝐝𝐞 𝐜𝐚𝐛𝐞ç𝐚 😘)