ROTEIROOOOO

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Gente, eu não vou colocar foto e nem endereço de tudo, desculpa kkkk. Qualquer coisa, me procurem no insta: umadenise.

Aqui vou selecionar tudo que eu gostei pra vocês terem também uma noção de onde ir!

JOHANESBURGO

É DOLOROSO MAS TEMOS QUE VER

Museu do Apartheid: um museu dedicado a nos contar a história do apartheid e também da África do Sul. A experiência já começa interessante logo ao comprar o ingresso, pois você é sorteado para ver a vida de duas óticas: pessoas brancas e não brancas. Dentro da experiência completa você ainda pode ver outras exposições: quando eu estava lá, pude ver exposições para Mandela e o Bispo Desmond Tutu.

PRISÃO ANTIGA DE JOHANESBURGO

Mores, aqui tem que ter muito estômago, viu? Doloroso pra caramba. Você imerge numa densidade tão profunda de crueldade que se pergunta como pode aquilo ter realmente acontecido. A prisão antiga foi um local para prisioneiros diversos, inclusive, políticos. Tanto Winnie como Nelson Mandela ficaram lá presos e Winnie foi presa grávida. A prisão feminina foi uma surpresa na minha visita e eu curti muito.

Lembrando que nada nos museus da África do Sul foi modificado. Só pequenos detalhes para que tivesse uma estrutura de museu mesmo. Então, isso significa que você vai ver onde os presos dormiam, urinavam, comiam e eram torturados. Até nas solitárias você pode entrar. É doloroso pra caramba, dói muito mas vale a pena demais a ida.

Ao final do passeio guiado, você é levado ao supremo tribunal da África do Sul, que foi todo construído numa estética que faça o país lembrar do que aconteceu e do que não pode nunca mais acontecer. É lá que está estampada a famosíssima frase "A luta continua", que inspirou os combatentes e sul africanos que lutavam contra o Apartheid.

MUSEU DO APARTHEID

Doloroso, triste, mas te dá uma visão geral do que foi o Apartheid. Há exposições dedicadas a Mandela e Tutu.

VOCÊ TEM QUE IR

SOWETO: eu juro pra vocês que Soweto vale muito, muito a pena. Quando eu voltar (Deus, está em suas mãos), quero me programar para passar realmente o dia lá. Almoçar, passear, piriguetar e assistir a um culto na igreja do Bispo Desmond Tutu.

Mas, não volto no Museu Hiector Pietersen. Foi doloroso demais. É um museu totalmente dedicado as crianças que morreram no Apartheid. Inclusive, foi lá que eu descobri que o atual presidente da África do Sul era o líder estudantil daquelas crianças.

Só que a casa de Nelson e Winnie Mandela vale muito a pena, viu?! Você vê as marcas da história no lugar e consegue descobrir muitas informações incríveis sobre a família. A visita é guiada e eu fui em um domingo e não estava tão cheio, logo, você consegue ter uma experiência super legal.

Ainda em Soweto, aproveite para tirar muitas fotos na rua onde a casa da família Mandela e Tutu estão localizadas pois é a única rua do mundo inteirinho que abriga dois prêmios Nobel! Mas, ainda mora gente na casa do Bispo Tutu, o filho dele, então, o máximo que você vai conseguir é uma foto na porta e subir em uma pedra pra ver uma parte da casa. Me senti como uma daquelas turistas sem noção, mas eu precisava dar uma olhadinha.

E, eu inventei rs, de subir nas torres de água, que hoje são estações de bungee jump e, para aqueles que não tem medo de altura vale a pena. Eu descobri que tenho medo de altura lá em cima. Rs Valeu pela história.

ONDE COMER 

Monte Casino: é um cassino que tem um mall super gostosinho e concentra lojinhas e restaurantes super legais. Amei mais o atendimento que a comida, mas valeu super a pena.

Mandela Garden: menina, é um shopping com um Mandela gigante, vários restaurantes e é sobre. Eu comi em um baratinho que vendia um burger legal.

ONDE EU ME HOSPEDEI

O Onomo Hotel é hotel super legal em Sandton e de frente pro Mandela Square, que é um shopping com opções de restaurantes, banco e etc. Paguei BEM BARATO, numa super promoção porque Deus é pai e não padrasto. Pra nós, viajantes mulheres, é a melhor opção sem sombra de dúvidas. Localização? Incrível e sem sombra de dúvidas o diferencial deles.

CAPE TOWN

ONDE VOCÊ PRECISA IR: lugares históricos

Castelo da Boa Esperança: um antigo forte transformado em memória dos povos originários. Dá vontade, né, Salvador?

Iziko Slave Lodge: o antigo mercado de escravizados que foi transformado em um museu para memória da escravidão.

South African National Gallery: um museu tipo a nossa Pinacoteca, super moderno e incrível! Sério, pra dar close, lá é o lugar e as coleções são de artistas africanos.

Boo-kap: um bairro que era da classe trabalhadora, mas foi tomado pelo apartheid. Hoje, concentra um museu que se dedica a homenagear todos os trabalhadores de Cape Town e virou um bairro incrível, colorido e muçulmano.

Robben Island: tem estômago? Então, se joga. Não vai aguentar a viagem? Olha no Google. Recomendo a visita especialmente a pessoas afrodescendentes.

Long March To Freedom: um museu a céu aberto, com várias esculturas de pessoas contando a história dos heróis sul-africanos. Obrigada, Nath, pela dica.

ONDE VOCÊ PRECISA IR: natureza

Table Mountain: não faça a trilha sem guias nativos, se você for inexperiente. E se for experiente, verifique muito as condições do clima e qual trilha você escolherá. Eu subi bem linda de teleférico.

Signal Hill: aqui um aviso. Lá é BEM RUIM de achar uber. E descer andando pode ser uma aventura linda e que terminará em um assalto. Se for assistir ao pôr-do-sol, indico que alugue um carro ou combine com alguém pra buscar você na volta.

Praias: Simon's Town, Clifton foram as que eu fui. A água é mais fria que a consciência de quem votou em Bolsonaro.

Jardim Botânico de Cape Town/Kirstenbosch National Garden: um dos lugares mais lindos que eu já vi na minha vida.

Cabo da Boa Esperança: vale ir com o passeio do ônibus vermelho e um aviso: não seja que nem eu. Suba a ladeira dos babuínos e vá ver o encontro simbólico do Oceano Indico e Atlântico.

ONDE COMER

Eu amo essa parteeee mas só vou indicar o que eu gostei

Jarryd's: O MELHOR. Perfeito, atendimento incrível, gente bonita, nossa! Amei.

Tashas: amei, bem gostosinho e o atendimento FOI TUDOOOOOO! Bem do ladinho do Waterfont, mas existem outros pontos bem legais.

Watefront: é sobre se permitir, é sobre ser madame, é sobre almoçar de frente pro mar. Boca cara, viu?

Cavalli State: e falando em boca cara, só se vive uma vez! Eu não conheci Stellenbosch porque eu não bebo, né? Então, não fazia sentido eu pagar passeio pra ir em vinícolas. Logo, me apaixonei por esse restaurante, e cara, tudo de bom. Lindo, atendimento impecável, comida pouca mas gostosa. Juroooo, eu quero voltar lá!

Gold Restaurant: se você tiver tempo, procure um restaurante local e vá. Se não tiver tempo, esse é um ótimo restaurante pra conhecer um pouco mais da cultura. Atendimento impecável.

TIGERS&MILK: é tipo um Outback deles, sabe? Mas mais barato. Tem que dar sorte com a unidade escolhida. Pra quem bebe, é bom. Pra mim, foi legal mas o atendimento deixou a desejar.

Old Milk Biscuit: todo domingo tem uma feirinha lá. Uma delícia. Infelizmente, não arranjei meu marido lá. Mas me apaixonei, obviamente.

Mojo Market: é sobre tomar um suquinho ao som de jazz, é sobre charlar, é sobre aproveitar os momentos bons da vida. EU AMEI!

Não entre de jeito nenhum no OUR LOCAL!

Muito cuidado: a comida lá tem muita pimenta. E, gente, não comi comidas "típicas". Eu não como carne, rs. Então, isso meio que dificultou essa experiência específica. O país É SUPER tranquilo pra vegetarianos.

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⏰ Last updated: Jan 24 ⏰

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Um Extraordinário ordinário: Meus Dias na África do SulWhere stories live. Discover now