Minha namorada levanta o rosto e me encara e eu sinto o coração apertar quando vejo seu rosto vermelho e molhado, ela assente e olha para Cláudia que entende e sai do banheiro.

Estendo a mão para Diana que segura a mesma e se levanta, saio do banheiro com ela e volto para o quarto. Não fiz questão de olhar para o pessoal na sala, mas tenho certeza que Sérgio e Dinho nos encaravam. Ao entrarmos no quarto fecho a porta e me viro para a garota em minha frente.

- Sam, me desculpa.

- Não. - falo e ela suspira. - Não tem motivo para te desculpar, não aconteceu nada. - seguro as mãos dela. - Eu preciso que você confie em mim e confesso que eu estou confuso, eu não sei o que aconteceu, mas se eu estiver indo muito rápido e... - ela me interrompe.

- Não, não é isso. - ela respira fundo. - Eu estou com medo, Sam.

- Medo? - pergunto confuso.

- Quando eu estou com você, eu... Deus, eu quero tanto fazer amor com você, eu só... - ela engole em seco e respira fundo antes de continuar. - Eu tenho medo de ficar nua na sua frente.

Ainda segurando suas mãos me sento na cama e suspiro frustrado, seguro sua cintura e a encaro.

- Por quê? - pergunto e ela desvia o olhar.

- E se você não gostar do que vê? E se de alguma forma você... Sei lá, sentir nojo de mim? - ela pergunta com a voz baixa e eu a encaro incrédulo.

- Diana, você está ouvindo o que está falando? Isso é loucura. - puxo ela para se sentar ao meu lado e seguro seu rosto, limpo suas lágrimas com delicadeza e suspiro. - Eu amo você, eu sou louco por você.

- Eu só não quero te decepcionar, Sam.

- Você não vai me decepcionar. - suspiro. - Porra Di, quer que eu seja sincero? Você me deixa louco, quando eu vi você naquele biquíni aquele dia na praia, eu quase surtei. Eu sou apaixonado por você Diana, por cada partezinha sua e eu sempre vou ser apaixonado por você, eu vou ser a última pessoa no mundo a te julgar por qualquer coisa, porque eu te amo.

- Eu também te amo. - ela me abraça e eu retribuo o abraço, quando ela se afasta, seguro seu rosto novamente e selo nossos lábios.

- Eu quero que você me conte todas as vezes que essa insegurança invadir seu coração, quero que confie em mim. - falo e ela assente. - Não vamos fazer nada até você estar pronta, okay? - pergunto e ela assente novamente e me abraça. - Eu amo você.

Ficamos alguns minutos abraçados até ela me soltar e suspirar.

- Me sinto uma idiota. - ela força um sorriso e eu nego.

- Não tem motivo para se sentir assim. - falo e ela assente.

- Vou tomar um banho. - ela fala se levantando.

- Vou separar uma roupa para você. - aviso e ela assente e sai do quarto.

Suspiro frustrado e encaro o chão por alguns minutos, pensando em tudo o que aconteceu, mas logo sou disperso dos meus pensamentos com a porta sendo aberta e Diana entrando no quarto. Ela fecha a porta atrás de si e me encara, receosa.

- Está tudo bem? - pergunto e ela assente. - Ainda não separei sua roupa. - me levanto e abro o guarda-roupa, pego uma cueca boxer e uma camiseta minha.

Diana me puxa pelo braço e me beija, um beijo receoso, mas que logo se transformou em um beijo ardente e cheio de desejo.

...

- Isso foi... - ela deixa a frase no ar e respira fundo.

- Foi? - a encorajo e ela vira o rosto para me olhar.

- Eu não sabia nem que isso era possível. - ela fala e eu dou risada. - Meu Deus, será que escutaram?

- O pessoal na sala? - pergunto e ela assente apreensiva. - Com certeza, eles e os vizinhos.

- Idiota. - ela resmunga e me dá um tapa enquanto eu gargalhava. - Meu Deus, Sam. - ela leva as mãos no rosto, envergonhada.

- Não precisa ficar com vergonha. - puxo as mãos do rosto da mesma. - Todo mundo faz isso, é algo normal.

- Por que você está sorrindo como um bobo?

- Porque eu gosto da sua ingenuidade. - respondo e ela revira os olhos, mas acaba sorrindo.

Ela sorri, segura meu rosto e me beija, mas logo interrompe o beijo e se levanta. Caio deitado na cama e suspiro.

- Preciso de um outro banho. - ela fala se enrolando na toalha e saindo do quarto.

Enrolo alguns minutos na cama, mas logo visto minha camiseta e saio do quarto.

Cláudia e Aninha cochichavam algo entre si e param ao me ver, Júlio e Bento me encaram por alguns segundos, mas logo voltam a olhar para a televisão, já Sérgio e Dinho me encaravam com raiva.

- Nem comecem. - resmungo e escuto Dinho bufar. - Não deixem ela constrangida quando ela voltar, todo mundo transa, porra.

- Ele está certo. - Sérgio fala dando um soquinho no braço de Dinho.

Ouço a porta do banheiro ser aberta e Diana passa por nós e seguir para o meu quarto, Cláudia e Aninha se levantam como furacões e seguem as mesmas.

- Mulheres. - Bento fala rindo.

- Agora que a minha gata saiu do banheiro vou ir tomar um banho. - falo em tom de provocação e Dinho joga uma almofada em minha direção.

- Viu? Aí quando eu mato um corno vem a associação protetora dos corno tudo em cima. - ele resmunga e Sérgio da risada.

Sigo em direção ao banheiro e tomo um banho rápido, quando estou saindo dou de cara com Júlio.

- Porra, que susto. - resmungo e ele da risada.

- Pensei que iria ficar a noite toda no banheiro. - ele fala passando por mim e me dando um tapa na cabeça antes de entrar no banheiro.

- Folgado. - resmungo e sigo em direção ao meu quarto, abro a porta e vejo Diana vestida com a camiseta que eu tinha separado antes e sentada na minha cama.

Ela, Aninha e Cláudia que conversavam animadamente param de falar ao me ver.

- Vai por uma roupa, menino. - Cláudia tapa os olhos de Aninha e eu dou risada. - 'Bora, loira.

Ela puxa a amiga e ambas saem do quarto.

- Sabe que horas são? - ela pergunta bocejando e se deitando.

Abro o guarda-roupa e pego uma boxer e uma bermuda.

- Não sei, amor. - ainda atrás da porta do guarda-roupa me visto rapidamente e me deito ao lado dela.

- Não acredito, achei que finalmente iria ver você de cuequinha. - ela fala e eu dou risada. - Não vamos assistir o filme?

- Com você caindo de sono assim? -  pergunto a puxando para perto e ela suspira e deita a cabeça em meu peito.

- Eu amo você, Sam. - ela fala e eu beijo sua testa. - Foi o melhor aniversário da minha vida, obrigada.

- Eu também amo você. - abraço a mesma e acaricio seu rosto.

Em poucos minutos percebo que a respiração da mesma já estava mais tranquila, indicando que ela já estava dormindo.

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2500 palavras em um capítulo só, viu como eu amo vocês?

Esse é um capítulo teste, não é nada tão explícito e detalhado, mas também não é tão simples.

Estou aberta a qualquer crítica ou reclamações e prometo que vou levar todas em conta.

Att: Capítulo incompleto.

Capitulo escrito: 25.12.2023

Capítulo postado: 17.01.2024

Em seus braços - Samuel Reoli (Mamonas Assassinas)Où les histoires vivent. Découvrez maintenant