- é você não pode, e se perguntasse eu não perdoaria- foi quando percebi que minha voz estava completamente falhada, esperei um pouco e continuei- você e um fingido!- o apontei- como você teve coragem naruto? eu me apaixonei por você, eu disse que te amava, e te disse o que sentia,  eu deixei VOCÊ fazer parte da minha vida depois de tanto tempo sozinha, depois de tanto tempo sem ninguém por causa do medo, o medo de que podia ser igual ou pior que o toneri, desde o inicio eu me senti tão apontado com você, nunca senti medo do que poderia acontecer, nao em relação a você pelo menos por que eu sentia que de todo mal que me aconteceria nesse meio que eu vivo agora você nunca seria o culpado, mas você foi! - minha voz se elevou involuntariamente, ma logo me reconpuz- mesmo eu tendo a certeza que não seria... as vezes o coração prega peças não é? nos faz confiar em quem não devíamos, mas você também me pregou uma peça, você disse que me amava, que era a melhor coisa que te aconteceu, eu era o seu "lírio" né? você mentiu quando disse tudo isso!- e eu continuava em uma luta intensa contra as lágrimas

-eu nao menti hinata- sussurrou

- mentiu sim! sabe por que você mentiu naruto- eu fiquei perto dele, quem visse de longe pensaria que eu o beijaria. uma lágrima escorreu dos seus olhos- por que quem ama não trai- olhei em seus olhos- então sim você mentiu, e nao me importo se voce lembra ou nao, se voce estava bebado ou drogado, por que ainda era voce do mesmo...mas obrigada- dei um sorriso falso- quem faz uma vez faz sempre, você ter feito o que fez assim no início vai me poupar de passar por piores situações no futuro. acho que a única coisa boa que eu vou me lembrar sobre você naruto, e o nosso filho. agora sai daqui, eu preciso descansar mais, essa conversa me cansou- me virei de costas pra ele indo até as cortinas e as fechando, tentando manter alguma postura, as lágrimas já escorriam, mas tudo bem, ele não estava vendo. eu sabia que ele ainda estava ali, acabei o olhando de canto de olho.

- acho que as suas lágrimas doem mais em você do que em mim hina, eu odeio ver você sofrer, e saber que quem causou isso fui eu, dói muito- ele não tinha controle nenhum sobre as lágrimas que vinham.

- não, não dói mais em você, pode ter certeza-me virei completamente pra ele deixando que ele visse diretamente meus olhos possivelmente vermelhos e brilhantes por conta da água que escorria- agora sai! SAI DAQUI!- o choro pegou intensidade, e eu acabei  cambaleando mas me segurei rapidamente na peseira da cama, naruto deu um passo a frente preocupado mas eu indiquei com a mão que não se aproximasse de mim- por favor, vai embora- implorei sentindo meu corpo tremulo, ele me olhou por alguns segundos e soltou o ar, se virou e foi até porta, mas assim que pegou na maçaneta ele travou.

- eu realmente amo você hinata, não estou mentindo.- e assim ele foi embora, como eu tanto queria que fosse.

assim que a porta bateu eu comecei a chorar desesradamente como se tivesse 8 ano de idade novamente, eu chorava de raiva, de tristeza, de decepção, eram tantos sentimentos juntos, eu não sabia como controlar e nem queria, só queria colocar pra fora, talvez assim doesse menos... mas é claro que não doaria menos, nunca iria doer menos, uma traição nunca para de doer. a raiva foi tomando conta, quando menos percebi já estava jogando todos os perfumes da penteadeira na parede, cada um deles quando sofriam o impacto e se partiam e milhares de pedaços, me faziam lembrar de mim, mas não teria ninguém pra juntar os meus cacos como teria para juntar os deles.

-aí!- resmunguei quando um caquinho bateu na parede e voltou fazendo um pequeno corte no meu braço esquerdo.

parece que tudo esta contra mim, mas também eu estava querendo o que jogando esse monte de perfume na parede? no mesmo momento precionei o lugar do corte com a minha mão, e me dei cobta de como ainda estava gelada, suada e tremula, por mais que fosse pequeno estava escorrendo um pouco mais de sangue que o normal então fui até a pentedeira e peguei um lencinho branco que estava dobrado em uma das gaveta e o segurei emcima do corte, sem saber o que fazer naquele momento, ainda em. meio a soluços eu me sentei no recaimer e lá fiquei até tenten abrir a porta e me olhar assustada ao ver o meu estado e o estado do quarto.

De repente tudo mudou-Naruhina Where stories live. Discover now