Capítulo 4 • Senhor Arrogante

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Enrico Padovanni

Enrico Padovanni

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Algum tempo atrás

O céu ainda está escuro quando eu fecho o último botão da camisa social vinho e pego meu terno sobre o pequeno sofá no canto do quarto.

Eu quase tropeço nas roupas jogadas pelo chão quando caminho até a porta. Pego minhas chaves, meu celular e carteira no caminho até a porta e não dou uma olhada para trás para me despedir da mulher semi desconhecida que está apagada sobre sua cama. Por qual motivo eu faria isso de qualquer forma?

Eu encaro o elevador e a placa de "fora de serviço" pendurada nele. Isso me irrita, mas apenas reviro meus olhos e caminho para as escadas. São quatro andares e, se eu fosse o meu irmão Lucca, estaria reclamando ou respirando pesadamente, mas apenas sigo até onde meu carro está.

A Ferrari F12 TRS parece brilhar sobre a luz do poste a poucos metros à sua direita. A rua deserta me faz bufar e eu deveria temer mais pela minha preciosidade. Mas fazer o que se o tesão mal me deixa pensar quando vejo uma linda mulher?

Eu tenho muitos defeitos. Pergunte para qualquer pessoa que me conheça. Mas, não podem dizer que eu sou um galanteador de merda, eu realmente amo cortejar uma mulher até fazê-la minha. Não tenho muito esforço, essa é a verdade, mas gosto de conquistar. Puxei a minha mãe, fazer o quê?

Eu entro no carro e me certifico que não falta nada nele. Olho pelo retrovisor e vejo a SUV do meu segurança piscando os faróis. Não tinha percebido ele ali, mas deveria imaginar já que Roger me segue vinte horas por dia.

Eu o deixo descansar por quatro, afinal.

Eu sigo para minha casa pelas ruas quase desertas da madrugada da cidade. Eu vejo alguns malandros de olho quando passo e lembro do que minha mãe vive me dizendo: "Pare de se exibir em Roma, aqui não é Los Angeles.". Eu preciso me lembrar disso mais vezes quando escolher o carro que vou usar.

Não que em LA não tenha criminosos, mas nada comparado ao que temos por aqui. Saudades de morar na Cali, eu gostava bastante da noite hollywoodiana.

Eu fui morar nos Estados Unidos quando tinha dezesseis anos e resolvi fazer intercâmbio. Meus pais sempre me apoiaram em relação aos estudos e fiquei por lá por mais de dez anos. Hoje, com meus trinta anos, voltei para assumir a empresa da família e tenho feito um bom trabalho desde então.

Óbvio, quem não amaria trabalhar com o que ama? E eu realmente amo a Corporação Padovannis. A empresa começou com meu avô materno e, após longos anos de administração da minha mãe ao lado do meu pai, nosso conglomerado de empresas é uma das maiores do mundo, mas devemos quase tudo a nossa magnífica uva. Só de pensar nela já enche minha boca de água.

Juntos Pelo Amor | Série JUNTOS ™Where stories live. Discover now