Ele segurava um ursinho de pelúcia, mas não qualquer ursinho de pelúcia e sim o Sansão da Mônica. Na mãozinha do coelho azul estava amarrada uma caixinha vermelha e dentro da caixinha havia dois anéis da cor prata.

- É claro que aceito. - corro em direção ao mesmo e o beijo. Assim que nos afastamos, ele segura meu rosto e limpa minhas lágrimas com delicadeza. - Eu amo você.

- 'AÊ, CARALHO. - ouço um grito e agarro Sam novamente, me viro assustada e vejo Júlio, Bento, Sérgio, Dinho e Aninha nos encarando, encolhidos ao lado da cômoda.

- Assustou a menina, animal. - Aninha resmunga e bate na cabeça do namorado, autor do grito.

- Eu não sei se ela está tremendo de emoção ou por conta do susto. - Júlio fala rindo. - Talvez seja por conta dos dois.

- Eu já estava com dor nas costas de tanto ficar agachado, demorou um ano pra chegar. - Bento resmunga levando a mão até as costas.

Sam tira o anel da caixinha e coloca em meu dedo, ele me dá um selinho novamente e eu suspiro, apaixonada.

- Vocês são tão lindos. - Cláudia fala com a voz embargada e eu dou risada, ela já estava aos prantos.

- Cláudia sempre exagerada. - Aninha fala rindo.

- Pelo visto não é a única. - Bento fala encarando Sérgio e Dinho. - Não acredito que vocês estão chorando.

- Quem que 'tá chorando aqui, rapaz? - Sérgio pergunta irritado e com os olhos vermelhos. - 'Tá ficando doido?

- Foi uma sujeira que entrou no meu olho. - Dinho resmunga. - Vou ali e já volto.

Meu irmão sai do quarto e é seguido por Sérgio. Cláudia e Aninha arrastam Bento e Júlio para fora do quarto e fecham a porta, nos deixando sozinhos.

- Por isso você sumiu. - falo abraçando o Sansão e ele assente.

- Era para ter sido diferente, eu tinha planejado tudo tão bonitinho e no final não deu certo.

- Mas foi perfeito. - seguro o rosto do mesmo e o acaricio. - Sam, você me deu um Sansão. - falo animada e ele dá risada. - Agora eu tenho um Sansão e uma aliança, estou nas nuvens.

- Estou com a impressão de que você está mais feliz com o Sansão do que ser oficialmente minha namorada. - ele fala abraçando minha cintura e eu dou risada.

- Impossível. - dou um selinho no mesmo e ele sorri, o mesmo me olha de cima abaixo e suspira.

- Você ficou linda. - ele coloca uma mexa do meu cabelo atrás da orelha. - Cláudia me disse que você não se olhou no espelho.

- Cláudia é uma fofoqueira. - resmungo. - Eu não quis me olhar no espelho, porque sei que o vestido é lindo e que eu não gostaria dele no meu corpo, eu prometi pra mim mesma que só iria me olhar no espelho depois que me encontrasse você.

- Por quê? - ele pergunta confuso.

- Porque ao seu lado eu me sinto linda, com os seus olhos sobre mim eu me sinto bem e eu não sinto isso ao me olhar no espelho. - ele segura meu rosto com delicadeza e olho em meus olhos.

- Você é a mulher mais linda do mundo, Diana. - ele fala e eu sorrio. - E eu vou te dizer isso todos os dias, até você aceitar. - ele me puxa para o espelho que tinha no quarto e sorri. - Você é linda.

O mesmo fala beijando o meu pescoço, ele passa as mãos pelos meus braços, acariciando os mesmos. Suas mãos descem para a minha cintura e quando passam por minha barriga eu me encolho instintivamente. Ele me olha pelo reflexo do espelho e suspira.

- Me desculpa. - peço e ele nega.

- Não precisa pedir desculpas, nós vamos mudar isso. - ele sorri e deixa mais um beijo em meu pescoço, sinto um arrepio percorrer meu corpo e quando ele se afasta, jogo o bichinho de pelúcia em cima da cama e puxo o Samuel.

Seguro seu rosto e o beijo, não um beijo calmo, mas um beijo cheio de desejo, um beijo como aquele que demos na sala e fomos interrompidos. Entrelaço minhas mãos em seu pescoço e ele me puxa pela cintura fazendo nossos corpos se chocarem um contra o outro, ainda nos beijando e esbarrando em todos os móveis do quarto, ele me guia até a minha cama e sem descolar sua boca da minha, me deita na mesma. Coloco minhas mãos em suas costas e puxo o mesmo em minha direção, ele se "deita" por cima de mim, com a perna esquerda entre as minhas pernas e enquanto uma de suas mãos estava na minha nuca, a outra se apoiava na cama para que ele não depositasse todo seu peso em cima de mim.

Ali e naquele momento, sua boca era o mesmo que oxigênio e eu me recusava a se afastar da mesma. Mas ele para o beijo e afasta o rosto rapidamente.

- O que foi? - pergunto confusa.

- Precisamos ir. - ele responde e eu choramingo, fazendo o mesmo dar risada. - Eu não posso te manter presa nesse quarto, o Dinho e o Sérgio vão me matar. - ele se levanta e eu suspiro, o mesmo me olha mais uma vez de cima a baixo e passa a língua entre os lábios. - Porra, se eu pudesse nós só saíamos desse quarto amanhã. - ele fala irritado e dessa vez sou eu quem dá risada, ele estende a mão e eu seguro a mesma e levanto. - Vem cá. - ele se ajoelha e fica na altura da minha cintura, o mesmo abaixa meu vestido que eu nem percebi que o mesmo tinha subido, sinto outro arrepio percorrer meu corpo quando seus dedos quentes entram em contato com a pele das minhas coxas. Ele se levanta e me encara com um sorriso travesso. - Preto é a minha cor favorita, sabia? - ele sussurra no meu ouvido e eu dou um tapa no mesmo, ouvindo sua risada gostosa. - Eu amo quando você fica vermelha.

- Eu deveria ter colocado aquelas calcinhas de vó. - resmungo e ele ri novamente.

- Eu não me importaria, tiraria na mesma vontade que eu estou de tirar essa preta aí.

- Vamos logo, Sam. - empurro ele para fora do quarto, ainda ouvindo a risada do mesmo.

- Finalmente, pensei que tivesse colocado a menina em cárcere privado. - Bento resmunga assim que aparecemos na sala e eu dou risada.

- Vem, vamos comer alguma coisa. - seguro a mão do Sam e o puxo até a mesa onde estava sendo servido o churrasco.

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Obrigada pelas dez mil leituras, hoje faz exatamente um mês que eu postei essa fanfic e não esperava que vocês iriam gostar, até porque era só uma maneira de matar a saudade dos meus meninos.

Obrigada por esse mês incrível ao lado de vocês, obrigada por cada leitura, cada voto e cada comentário.

Vocês moram em meu coração, amo vocês.

Gratidão.

É importante falar aqui novamente que a fanfic não vai ter sexo explícito, mas por ser uma fanfic para maiores de dezoito vão ter insinuações e conteúdo sexual (NOVAMENTE, NADA EXPLÍCITO PARA PRESERVAR A IMAGEM DOS MENINOS).

Estou avisando e fazendo um teste com esse capítulo, pois o próximo é um pouco mais pesado e dependendo da reação de vocês eu mude algumas coisas para ficar mais leve.

Eu espero que vocês entendam e sempre vai ser avisado no começo dos capítulos.

Capítulo escrito: 19.12.2023

Capítulo postado: 15.01.2024

Em seus braços - Samuel Reoli (Mamonas Assassinas)Where stories live. Discover now