— Sem problemas, senhorita Hwang. Prefere que eu volte quando terminar ou prefere que eu espere por perto? — o motorista perguntou.

— Tanto faz! — a garota tinha um sorriso maior no rosto do que o motorista tinha visto até então - e como ele trabalhava para Sangwon há anos, ele viu o sorriso dela desaparecer gradualmente e viu o quão triste ela parecia quando voltou para a escola. E nesse sentido, foi bom para ele vê-la sorrindo - e os outros funcionários que conheciam Miyeon ficariam felizes em ver isso. — Ah, e aqui. — q menina estava com o braço enfiado na janela e na mão havia várias notas de dinheiro. — Se você decidir ficar, você deveria comer alguma coisa, por minha conta.

Antes que o motorista pudesse negar o dinheiro, a garota saiu correndo do carro.

Miyeon ainda estava animada, sentindo-se satisfeita por ter conseguido dar algum dinheiro ao motorista para que ele não tivesse que ficar sentado lá e esperar por ela se decidisse, mas ela não pôde deixar de sentir um pouco de ansiedade.

Abrindo as portas de vidro do prédio, Miyeon fez uma pausa, ouvindo o barulho revelador de uma sessão de fotos. O clique do obturador da câmera, o fotógrafo e o diretor gritando críticas, elogios e melhorias, a conversa geral entre os demais funcionários.

Finalmente ela ouviu, virando por um dos corredores e apenas conseguindo ver o flash da câmera no final dele. Ela acelerou um pouco, animada demais para o que poderia facilmente se tornar uma tarefa mundana, e virou a esquina, passando pelas portas da grande sala.

E imediatamente congelou.

Parecia que o fotógrafo já havia encontrado alguém para preencher o papel, e não era alguém que Miyeon esperava. O fotógrafo nem mencionou que Seojun era o modelo masculino, mas isso nem a incomodaria. Mas o que a incomodava era o fato de Jugyeong ser a modelo feminina.

— Vamos fazer uma pausa! — gritou o fotógrafo, depois que uma mulher se aproximou e murmurou algo em seu ouvido. Largando a câmera, ele se virou para Miyeon com um sorriso no rosto. — Nossa, você não recebeu minhas ligações? — ele perguntou, movendo-se em direção a ela.

— Não... Mas posso adivinhar do que se trata. — o sorriso de excitação de Miyeon se transformou em resignação, conflitando com decepção, mas também com felicidade para sua amiga. — Não se preocupe... Apenas me avise quando eu puder realmente fazer uma sessão fotográfica. Estarei ansiosa por isso.

— Você é um anjo. — o fotógrafo respondeu, parecendo aliviado. — Tenho sorte de você não ser um daqueles tipos exigentes. Peço desculpas por fazer você vir até aqui. Você pode ficar e assistir, mas caso contrário eu te aviso.

— Obrigada. — a garota Hwang assentiu enquanto o fotógrafo voltava para sua câmera, seus olhos escuros deslizando pela cena movimentada e pousando no sofá. Jugyeong estava deitada de costas, olhando para Seojun enquanto algo acontecia entre eles.

Apesar dos sentimentos que cresceram desde que ela se tornou amiga de Seojun, sua decepção foi principalmente porque ela não conseguiu participar da sessão de fotos. Ela observou, um pouco melancolicamente, enquanto Jugyeong parecia surpresa, vestida com o mais lindo vestido rosa.

Ela estava cruzando os tornozelos, girando nos calcanhares para retornar pelo caminho por onde veio, onde ouviu seu nome. Jugyeong havia falado isso, sua voz suave e questionadora.

— Hwang Miyeon? — Seojun repetiu, a voz mais áspera e confusa enquanto olhava para cima e encontrava os olhos dela, um sorriso aparecendo ali que o fez parecer genuinamente feliz em vê-la ali, mesmo que ele não entendesse o porquê.

O coração de Miyeon de repente começou a bater mais rápido quando Seojun se afastou cuidadosamente do sofá, sua mão escorregando das costas de Jugyeong.

— O que você está fazendo aqui? — ele perguntou enquanto se aproximava dela, apoiando-se no batente da porta e olhando para a garota muito menor. — Eu pensei que era dia de mudança?

— É... Meu pai contratou uma designer de interiores e eles estão vigiando a mudança. — Miyeon respondeu a segunda pergunta primeiro, e com um gesto de mãos Seojun a convidou a responder a primeira, com as sobrancelhas levantadas. — E recebi um telefonema do fotógrafo dizendo que eles precisavam de uma modelo feminina. — ela murmurou com um suspiro, forçando um sorriso indiferente no rosto.

— Você é quem eles estavam esperando? — Seojun perguntou. — Ou aquela para quem ligaram porque ela não apareceu?

— Presumo que sim. Mas é bom que Jugyeong esteja fazendo isso. Vocês dois ficam bem juntos. — Miyeon mal conseguia acreditar no que estava dizendo, e dificilmente acreditava que estava dizendo isso com tanta convicção, sem vacilar em nada.

As bochechas de Seojun ficaram salpicadas de rosa pálido por apenas um momento, e ele engoliu em seco, afastando o cabelo dos olhos enquanto tentava se distrair disso. — Obrigado. — ele murmurou, antes de parecer mais confuso. — O que está errado?

— Hum? — os olhos de Miyeon se ergueram para encontrar os dele quando ele perguntou, a cabeça inclinada para o lado enquanto ela absorvia. — Errado? — ela quase engasgou com a palavra, a lembrança das coisas que ela estava sentindo revirando seu estômago. — Na verdade, nada... Acho que estou apenas desapontada. Gostei muito da ideia de fazer uma sessão de fotos.

— Vou me certificar de que você consiga um. — o menino Han prometeu, levantando-se do batente da porta. — Você está bem com tudo? Está comendo bem, se sentindo bem? — seu olhar baixou para o pulso dela por um momento, questionando.

— Este é provavelmente o pior lugar para perguntar algo assim. — Miyeon suspirou, encolhendo os ombros. — Como eu disse, estou apenas desapontada. Mas vou deixar vocês dois sozinhos. Divirta-se, Seojun, e não faça nada estúpido.

— Você parece minha mãe. — Seojun balançou a cabeça, rindo. — Você deveria visitá-la logo, ela está preocupada depois de saber o que aconteceu com sua mãe.

— Eu passarei por lá algum dia. — Miyeon disse suavemente, antes de começar a se afastar. — Diga a Jugyeong que eu acho ela incrível. Divirta-se.

E com isso, Miyeon foi embora, completa e totalmente determinada a não deixar seu ciúme tomar conta dela, e que ela agiria normalmente e não deixaria que isso a tornasse amarga.

Essa era a última coisa que alguém precisaria.

Adoro ver vocês pensando que ia acontecer alguma coisa! KKKKKKKK

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