O Projeto MKUltra, iniciado pelo governo dos EUA com o propósito de expandir os limites da mente, buscava criar armas aprimoradas para enfrentar países adversários. Até completar doze anos, o pequeno experimento de identificação 011 permaneceu confi...
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CHAPTER TWO -- O Começo das Buscas.
POV: Narrador
Todos do grupo se aproximaram da confusão que havia se formado. E então, presenciaram o garoto do CDC com um olhar vago e vazio, parado e perdido, não parecendo nem de longe com o garoto arrisco e forte que conheceram naquele dia no CDC. Onze olhava para os corpos daquelas criaturas mortos no chão, assustado e com medo. Foi nesse momento de fragilidade que ele viu Daryl se abaixar, segurando com delicadeza seus ombros magros. Daryl limpou as lágrimas que o garoto mal tinha notado escorrer por suas bochechas.
- Está tudo bem, garoto - disse o homem, confortando-o. Era a primeira vez que alguém tinha cuidado dele assim.
Onze olhava para o homem que mal o conhecia, mas que havia se preocupado consigo. Guardou todos os detalhes do homem: seus cabelos curtos, olhos verdes, colete preto meio sujo e uma besta nas costas. Em um ato de total desespero e impulso, o garoto abraçou o homem, deixando-o surpreso e sem reação.
Depois de alguns minutos. O garoto o soltou, mas não se afastou dele. O pequeno segurava fortemente a mão do mais velho, que parecia não se importar com o aperto da criança. No entanto, o garotinho tomou um susto ao perceber tantas pessoas o observando. Com medo, ele se colocou atrás do homem, que agora já se encontrava em pé.
- Tá tudo bem, eles não vão te machucar - o besteiro disse, sentindo o garotinho se esconder atrás dele e apertar sua mão nervosamente. - Eu não vou deixar ninguém te machucar.
Foi ali que o grupo percebeu Daryl assumir a responsabilidade pelo garoto.
- Olha só, ele tem um coração - disse o garoto asiático chamado Glenn, fazendo todos do grupo rirem, com exceção de Daryl, Onze e Carol. Daryl lançava um olhar irritado para o asiático, Onze olhava confuso se perguntando "Todo mundo tem um coração?" e Carol estava preocupada demais com sua filha. Logo, todos foram realizar seus afazeres e outros foram montar uma fogueira.
(...)
O garoto de olhos azuis estava dormindo no colo de Daryl, enquanto o homem o observava. Ele era pequeno e magro, quase esquelético, fazendo Daryl pensar como era seu passado o quanto sofreu naquele laboratório. Sentia um aperto no peito só de pensar nisso. O garoto tinha cabelos loiros, embora curtos, e uma pele extremamente pálida, que Daryl associou à falta de sol. Seus olhos azuis eram peculiares e muito belos. Além disso, ele mal falava uma palavra inteira.
Durante o dia todo, o garoto não se afastou de Daryl. nem por um segundo. O garoto demonstrava medo dos demais, então apenas observava a todos atentamente, como se os analisasse minuciosamente um à um.
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O grupo agora se encontravam do lado de fora do trailer, sentados em volta de uma fogueira.
- O que vamos fazer com o garoto? - Shane voltou ao assunto de mais cedo.
- De novo com isso, cara? - Rick perguntou, cansado. Ele já tinha aceitado que Daryl cuidaria do menino, assim como a maioria do grupo. Ele estava exausto da busca por Sophia pela mata, que o consumiu.
- Acho que devemos deixar como está. - O coreano disse. - Tenho certeza de que Daryl tomará conta do garoto.
- Não podemos deixar. - Shane disse. - Não sabemos do que essa coisa é capaz! Viram hoje, ele matou todos aqueles zumbis com a mente!
- Shane, dá um tempo. - Andrea disse. - Recebendo um olhar irritado do mesmo.
- Ele não tem culpa de ser assim - Rick disse. - Não sabemos pelo o que ele passou. E, além do mais, ele nos salvou duas vezes.
- Rick tem razão - Dale disse. - Devemos deixar ele sob a responsabilidade de Daryl.
- Todos de acordo? - Rick perguntou, vendo Lori, Carol, Dale, Glenn, T-Dog e Andrea concordarem. - Ok, a maioria vence. O garoto fica. Agora, temos que nos concentrar em achar Sophia.
- Posso encontrá-la - o grupo teve a atenção roubada pelo pequeno garoto de olhos azuis, que agora estava acordado, sentado no colo de Daryl. Ele os olhava com um olhar de confiança e determinação, disposto a fazer isso por Carol, que até o momento tinha se mostrado uma pessoa boa e ele não gostava de ver pessoas boas tristes.
