Virtuoso ||villain deku||

Cap.16-guardando in avanti, camminando all'indietro

"Agora chegando na estação de Shinjuku. Todos os passageiros são obrigados a partir."

Esta é a história de Shiki Mukomen.

Shiki nasceu na família de classe média Mukomen. Sua mãe assume o papel de dona de casa, seu pai é um assalariado que trabalha na extensa metrópole do bairro de Shinjuku. Sua mãe nasceu com a peculiaridade de poder ferver água ao tocá-la, e seu pai com a habilidade de moldar o ar em coisas como painéis simples, orbes, etc. A maioria presumia que Shiki herdaria uma dessas peculiaridades, ou alguma combinação.

Ele nasceu sem peculiaridade.

Como minoria no que diz respeito à raça humana, Shiki foi ridicularizado por sua má sorte. Como outros, ele pensou que o suicídio e a reencarnação talvez fossem abençoados com uma peculiaridade. Em vez de chafurdar na própria autopiedade, porém, ele optou por resistir. Ele recebe notas médias em suas aulas e parece destinado a uma vida muito parecida com a de seu pai; em um cubículo.

Ele desceu do trem na estação de Shinjuku. Não totalmente por escolha, mas um enxame de pessoas é um enxame de pessoas. Eram nove horas e chovia continuamente. O trovão estava ausente, apenas uma garoa constante de gotículas. Isso era normal para Shiki, ir à escola e trabalhar até tarde em seu emprego de meio período. Seus pais não se importavam com um menino que voltava para casa depois de ficar acordado até tarde. Era apenas o seu jeito de ser, e eles concordavam com isso. Para todos os efeitos, Shiki era normal. Inofensivo. Uma pessoa que você veria na rua e classificaria como outro ser humano, mas nada mais do que isso.

Ele estendeu o guarda-chuva e seguiu pela saída sul até a rua movimentada. Ninguém prestou atenção a um jovem com telefone celular. Ele navegou inconscientemente pelas redes sociais, ocasionalmente gostando de coisas de seus conhecidos e lendo postagens mais detalhadas sobre mangás.

A chuva certamente não ajudou em sua aparência. Ele tinha 1,75m, olhos verdes e cabelo preto bagunçado. Foi a única parte dele deixada descuidada, talvez para adicionar um pouco de tempero à sua aparência simples. Fones de ouvido iam dos ouvidos até o telefone, tocando uma música ou outra. Todos eles se misturaram em sua cabeça.

Ao começar a sair das estradas principais, ele se viu sozinho com seus pensamentos e com os passos firmes de outro indivíduo atrás dele. Era estranho, já que ele não tinha muitas pessoas na mesma rota, mas ele não se importou. Shiki olhou por cima do ombro depois de alguns minutos de caminhada.

Era um jovem alto, um pouco mais alto que ele, usando tênis vermelho brilhante e calça jeans preta. Sua capa de chuva e o céu noturno obscureciam a visão de seu rosto, mas ele pensou ter visto um vestígio de pele pálida por baixo dele. Meio assustador, mas ainda assim, não poderia ser nada grave.

Ainda assim, parecia que o jovem o estava seguindo. Espelhando seus movimentos, e cada vez que olhava por trás do ombro, parecia um pouco mais perto. Isso estava começando a se tornar um problema. Um carro preto parou na estrada ao lado deles, movendo-se lentamente. Não havia ninguém na rua. Ele ouviu a porta do carro se abrir.

Mãos o agarraram e o jogaram dentro do carro, seguido pelo jovem fechando e trancando a porta. Shiki gritou, gritou por socorro, chutou seu agressor, mas seus pés foram contidos pelo aperto firme de seu agressor. Seu sequestrador arrancou um dos sapatos escolares e segurou-o a apenas sete ou dezoito centímetros de distância do rosto.

O sapato começou a se transformar em pó.

A mensagem era clara, mas, para completar, a voz igualmente empoeirada de seu sequestrador o silenciou e falou.

"Lute e eu transformarei você em nada, NPC."

O carro saiu lentamente do meio-fio, a névoa negra de um motorista tingindo as janelas.