Capitulo 1

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Sebastian~

Eu estava trabalhando em meu quarto normalmente como todos os dias, recebi a notícia de que alguém iria se mudar para a velha fazenda abandonada em que eu ia com a Abgail e o sam as vezes para fumar e conversar.
Meus dedos já doíam de tanto digitar no computador então decidi sair um pouco do quarto as 15hrs para comer alguma coisa e fumar um cigarro antes de voltar ao trabalho.
Quando saio de meu quarto vejo minha mãe no balcão esperando por clientes, Demétrius e Maru trabalhando em alguma máquina em seu laboratório. Sigo até a cozinha onde encontro algumas batatas fritas murchas na geladeira, pego algumas e as como e então saio de casa para fumar.
Quando estou indo até o lago ouço passos, me viro e vejo uma garota, tinha cabelos azuis longos presos em uma trança cumprida, bochechas rosadas e usava uma jardineira jeans azul com uma blusa amarela por baixo. Continuo andando para perto do lago quando a mesma me para.

—Muito prazer, eu sou a Ellie, me mudei para uma fazenda aqui na vila pelicanos hoje e queria me apresentar para a vizinhança. — a mesma diz olhando para meu rosto.

—Ah... você acabou de se mudar, certo? Legal. — Não sei ao certo oque dizer.

—Ah sim —Ela continua me olhando.

—De todos os lugares nos quais poderia morar, por que escolheu a vila pelicanos? —Ela me olha com uma expressão confusa.

—Ah eu precisava relaxar um pouco, minha vida estava muito cansativa, trabalho pesado sem tempo para nada, então me lembrei que ganhei está fazenda de herança do meu avô.

—Certo, entendi —Me viro para fumar e ouço a mesma se afastando pelo caminho que vai até sua fazenda.

Não conseguia tirar aqueles olhos castanhos penetrantes e o cabelo azul como uma água marinha.

Comecei a andar ao redor do lago, olho para o deslizamento de terra causado pela maldita joja, me lembro de como eu gostava de ir até a mina para pegar pedras preciosas com a abigail, a mesma sempre teve um espírito aventureiro e amava ametistas, enquanto eu adoro lágrimas congeladas e quartzos, costumava guarda-los como se fossem uma coleção mas então dei todos para Maru porque ela queria estudá-los e fazer experimentos com os mesmos.

Voltei até minha casa e fui até meu quarto para voltar ao trabalho.

Ellie~

Já tinha me apresentado para a maioria dos moradores da vila pelicanos e estava em minha fazenda plantando algumas sementes de batata que comprei na loja do pierre.
Depois de plantar tudo já estava de noite e eu estava cansada então fui dormir.
No dia seguinte chegou uma carta na minha caixa de correio e fui ler seu conteúdo
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|Oi, Ellie! |
|Acabei de voltar de uma pesca. Você deveria passar |na praia um dia desses. |
|Tenho algo para você. |
| -Willy. |
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Acho que seria bom eu passar na praia, hoje está chovendo então não preciso regar minha plantação.
Era 10:30 já então decidi ir até a praia para não perder tempo. Vou passando pelos moradores da vila falando bom dia para cada um com um sorriso no rosto.
Quando chego na praia vou até o cais e vejo willy com um cachimbo na mão e caminho até o mesmo, sinto o cheiro da praia e ouço o barulho das ondas se chocando e de gaivotas.

— como vai, querida? — Willy se vira para mim. — ouvi dizê que tinha gente nova na cidade... É um prazer ti conhecê! — Willy tinha um sotaque mineiro muito charmoso e um cachimbo em suas mãos que levava até a boca as vezes entre suas frases.

— É um prazer te conhecer willy — Lhe mostro um sorriso e percebo que o mesmo age como se estivesse bebado.

— Ah... Ainda tô tentando relaxar depois de ficar um mês na água salgada...— O mesmo diz e cambaleia para trás, provavelmente produtos de pernas do mar, ele provavelmente tem a capacidade de se manter em pé em um navio e não se enjoar mas em terra firme não. — Que dificuldade, sô! Vendi muito peixe bom. Finalmente juntei o suficiente pra comprar uma vara nova. Aqui, ocê pode pega a minha vara de pescar véia.

— Ah não posso aceitar, é sua.

— É importante demais da conta que a pesca continue. E, ei... ocê pode comprá uma coisa da loja de vez em quando.

— Obrigado Willy — Agradeço ao mesmo que entra em sua loja para se proteger da chuva.

Vou até o outro lado do cais onde vejo uma silhueta no final, olho novamente e vejo Sebastian, filho da carpinteira. Eu tinha o encontrado ontem à tarde, um encontro meio estranho.

— Vai acabar ficando gripado — Chamo a atenção do mesmo que vira para trás e me olha.

— É melhor ver o oceano sozinho... você não acha? — senti uma ironia em sua frase, não queria incomoda-lo então só coloquei a touca do meu casaco e me sentei na beira do cais com a vara de pescar.

— Não quero te atrapalhar, me desculpa, mas também gosto de ver o mar em dias chuvosos, se quiser eu não falo nada. — Novamente um encontro constrangedor.

— Se estiver com sorte, talvez encontre um sapo neste clima —Ele não desviava o olhar do oceano.

— Tenho um certo medo de sapos — Ele se vira na mesma hora e me encara com seus olhos escuros e profundos.

— São meus animais favoritos... — Ele vem até mim e se senta ao meu lado. — Tem feito amigos por aqui?

— Ainda não, só me apresentei para as pessoas, não cheguei a ter uma conversa séria. — Olho para a água. — Eu geralmente sou boa em fazer amigos mas cheguei ontem e fiquei o dia todo ocupado com a fazenda.

— Eu estava pensando... as pessoas são como pedras quicando na água. Uma hora ou outra, todos afundamos. — ele continua olhando para as ondas violentas, nos encontramos em um silêncio constrangedor novamente. — Vai fazer amigos, só ter paciência, as pessoas daqui até que são legais mas não acho quase ninguém interessante. Sam provavelmente é meu único amigo nesta cidade. A bibi é legal mas.... Hã.... Deixa pra lá.

— Não conversei muito com a Abigail, mas ela parece ser legal, e vi sam andando de skate por aí.

—Onde você morava antes de vir para a vila?

—Morava na cidade zuzu — o mesmo me olha.

— Eu gostaria de morar na cidade, sair desse fim de mundo — ele continua me olhando. — Acho que é meu sonho, e o seu?

— Não sei ao certo, acho que só gostaria de cuidar bem da minha fazenda, para orgulhar meu avô. Você deveria dar uma passada lá qualquer dia.

— Você consegue imaginar alguém como eu em uma fazenda? Parece ridículo. — ele solta uma risadinha —Bom, eu vou indo. —me levanto.

—Eu já vou também, antes que fique doente, até mais —aceno para o mesmo e lhe mostro um sorriso.

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Espero que tenham gostado, nunca vi uma fanfic do Sebastian então decidi escrever uma como eu imagino.

Eu espero que tenham gostado e me perdoem pelos erros ortográficos.

Byee

O bad boy da vila pelicanos Where stories live. Discover now