E se você fosse apaixonada por sua melhor amiga há muito tempo, enquanto a mesma afirma que é hétero o tempo inteiro para convencer você e suas amigas disso? E se ela afirmasse isso para convencer a si mesma e acaba falhando quando se apaixona por u...
Oi pessoal, mais uma hoje. Eu tô conseguindo me liberar muito pra começar o lançamento de novas fanfics. Eu já tenho muitas ideias pras fics da Scarlett e já tô na metade de uma nos rascunhos com vários caps prontos.
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S/N POV
-- filha, posso falar com você? -- disse meu pai, batendo na porta aberta de meu quarto.
Assinto e sorrio, fazendo um sinal com a mão para que ele se aproximasse. Fecho o livro que estava lendo e me sento adequadamente em minha cama.
-- aconteceu algo? -- perguntei, estranhando -- onde está Emily?
-- está tudo bem, querida. Emily está bem. -- sorriu e sentou na ponta da cama -- apenas quero conversar.
-- sobre o que? -- franzo cenho.
-- você tem algo aí dentro, não é? Como uma certeza absoluta tão real quanto sua existência. -- ele disse, me deixando ainda mais confusa.
-- eu não estou entendendo. --
Meu pai sorriu.
-- querida, o que sente pela Emily é forte, não é? -- perguntou -- digo, você tem certeza que ela é a garota certa, não é?
Eu sorrio automaticamente.
-- sim, papai. Eu nunca senti isso, entende? -- ele assentiu e sorriu -- acho que é a mesma coisa que você sente pela mamãe, tão forte quanto. Eu a amo. --
Os olhos de meu pai parecem brilhar.
-- é por isso que estou aqui. -- ele colocou a mão dentro do bolso e tirou uma pequena caixinha preta, logo a abrindo e revelando o anel com uma pedra brilhante lá dentro.
-- papai, que lindo! -- disse, admirando o objeto.
-- era da sua avó. -- ele me olhou -- ela disse para que esse anel fosse passado adiante por gerações onde o amor fosse verdadeiro. Era de sua mãe e agora é seu. -- ele disse, colocando delicadamente a caixinha em minha mão.
-- não, papai, eu não posso aceitar! -- digo, espantada -- é muito valioso para você.
-- e será para você também, minha filha. -- disse, me dando um beijo na testa -- você sabe o que tem que fazer agora. Tenha coragem. -- sorriu uma última vez antes de se levantar e se dirigir para a porta do quarto.
-- pai! -- chamei, antes que ele sumisse. Ele se vira e espera que eu continue -- obrigada por isso.
-- o amor é lindo, filha. Viva-o com orgulho. -- disse, e sumiu do meu campo de visão.
Olho mais uma vez para o anel na caixinha e sorrio, sabendo exatamente o que deveria fazer.
[...]
No dia seguinte, com a ajuda das meninas, eu preparei um piquenique cheio de coisas que Emily mais gosta. Eu estava nervosa, sentada sobre a toalha de piquenique e passando as mãos freneticamente na minha calça numa tentativa de secar o suor frio enquanto a esperava.
