E se você fosse apaixonada por sua melhor amiga há muito tempo, enquanto a mesma afirma que é hétero o tempo inteiro para convencer você e suas amigas disso? E se ela afirmasse isso para convencer a si mesma e acaba falhando quando se apaixona por u...
Oops! This image does not follow our content guidelines. To continue publishing, please remove it or upload a different image.
S/N POV
Após dar uma volta pela cidade, na qual Emily e eu passávamos a maior parte do tempo de mãos dadas e sorrindo uma para a outra, decidimos que voltaríamos para casa. Como da primeira vez, todos seguiam na frente, deixando Emily e eu para trás.
Não nos importamos, para falar a verdade. Era bom ter um momento a sós com ela para falar sobre nós duas e sobre o que sentimos.
-- mas quando você percebeu que estava apaixonada por mim? -- Emily perguntou, sorrindo.
-- acho que uns dias depois que as meninas foram morar com a gente. -- respondi, acariciando sua mão.
-- meus Deus! -- olhei para ela -- S/n, isso faz muito tempo!
-- pois é...-- eu dei uma risada fraca.
-- como conseguiu manter isso em segredo por tanto tempo? --
-- tecnicamente, não era um segredo. -- dei de ombros -- as meninas já sabiam, você que nunca notou. --
Emily abaixa a cabeça, olhando para seus próprios pés enquanto andava. Ela levanta a cabeça e me olha segundos depois.
-- Sadie sempre soube que eu também sentia algo. -- revelou e eu levantei às sobrancelhas surpresa.
-- está falando sério? --
-- sim. Eu procurei ela quando senti que você estava bagunçando alguma coisa em mim. -- falou -- bom, ela sabia.
Eu estreito os olhos e olho para Sadie, que andava na nossa frente com Ryan, Olivia, Kiana e meus pais.
-- aquela pequena traidora...-- digo, ouvindo Emily rir ao meu lado.
-- dê um desconto a ela. Eu a ameacei caso ela abrisse a boca para dizer isso para você. --
-- você ameaçou a nossa filha? -- volto a olhar para Emily.
Ela sorriu fofa e colocou a língua entre os dentes, levantando o dedo indicador.
-- foi só uma vez, eu juro! --
Eu dou risada, dando um beijo na bochecha dela.
-- nunca mais amedronte a minha filha, me ouviu? -- eu disse, fingindo braveza.
-- entendido! -- ela bate continência -- sim, senhora!
Dei risada, negando com a cabeça. Ela me olhou sorrindo, logo em seguida me dando um selinho.
-- Ei, filha! -- ouço a voz de meu pai e olho para frente, apenas para encontrá-lo parado na frente de uma casa desconhecida.
Arregalo os olhos e travo no lugar, fazendo Emily parar também e me olhar confusa.
-- não ouse...--
Enquanto nossas amigas observavam meu pai, eu lentamente entrava em desespero.
-- apenas uma vez...-- ele disse, me olhando enquanto estreitava os olhos.
