• Diana 🐚
Se passou uns dias e eu continuo de castigo, o único lugar que eu tô indo é pra escola, um saco isso.
Eu já estava de boa com meu pai, mas fui pedir pra ir comprar umas coisas no shopping e ele negou, voltei a ficar com raiva de novo.
Só ia comprar algumas coisas e viria embora, nem iria passear e nem nada, mas mesmo assim ele negou.
Desde aquele dia eu tô evitando meu pai, só falo o básico com ele, eu não queria tá com raiva dele, mas juro que não consigo.
Tô obedecendo ele direitinho, não tô mentindo, parei de falar com a Érica, não sei o que mais ele quer.
Hoje é sábado, e se tem uma coisa que eu odeio, é ficar em casa no dia de sábado, é deprimente.
A única coisa que fiz de útil até agora foi uma hidratação e dei uma geral no meu quarto.
Tava deitada na minha cama, embrulhada dos pés a cabeça, tava um frio da porra no meu quarto.
Ouvir batidas na porta, mas nem respondi, continuaram batendo, pensei até que fosse meu pai.
Mas ouvir a voz do tal RL, nem sei o que esse ridículo faz aqui.
Coloquei o celular de baixo do travesseiro, me virei de bruços fingindo que tô dormindo.
A porta foi aberta e ele continuou me chamando, que merda, esqueci de trancar a porta.
RL: Bora, levanta aí, não acredito que você tá dormindo. — segurou no meu pé e me sacudiu.
Deu vontade de rir quando ele segurou, basta um toque meu pé e eu automaticamente começo a rir.
RL: Bora, pirralha, não tenho o dia todo não.
Pirralha? quem ele pensa que é pra falar assim comigo? Ah mas ele vai me ouvir.
Diana: Pirralha? vai a merda seu idiota, quem te deixou entrar no meu quarto? Aliás, na minha casa, você não é bem vindo aqui.
Levantei furiosa da cama, ficando frente à frente com ele.
RL: Tô nem ai, só tô cumprindo ordens. Teu pai mandou tu se arrumar aí, vou te levar até ele.
Diana: Não vou pra lugar nenhum, aonde ele tá? eu quero falar com ele.
RL: Só faz o que eu te disse, beleza? depois tu se resolve com ele.
Diana: Não vou me arrumar, diz pra ele que não vou pra lugar nenhum. Agora sai do meu quarto. — Segurei no braço dele e fui puxando ele pra fora do quarto.
RL: Ou tu se arruma, ou vai ficar mais um mês sem sair de casa, tu escolhe.
Que golpe baixo, meu pai tá passando dos limites.
Diana: Eu não ligo, posso passar até um ano, eu não vou sair daqui!
RL respirou fundo, colocou a mão no meu pulso segurando firme, impedindo que eu continuasse puxando ele.
RL: Ou se arruma, ou te levo do jeito que está.
Olhei minha blusa que cobria meu short e fiz cara feia, não estava desarrumada, mas não gosto de sair assim.
Diana: Tá bom, vou me arrumar, agora sai daqui, xô. — fiz um gesto com a mão e ele revirou os olhos.
Antes que eu fechasse a porta, ele ficou entre ela, bufei já ficando irritada, queria amassar ele nessa porta.
RL: Não tenta me passar a perna, faz o que eu te pedir, vai por mim, você não vai querer que seu pai venha aqui resolver isso.
Diana: Tá bom, já entendi, agora você pode sair? — ele me encarou sério e eu fiz cara de tédio. — Por favor.
RL: Te dou 30 minutos, nem um minuto a mais. — assenti e fechei a porta.
Pensei em não fazer o que ele pediu, mas se eu não fizesse, só iria piorar toda a situação com meu pai.
E a verdade é que eu já tô cansada, só quero voltar a minha rotina de antes e ficar de boa com ele.Como eu já tinha tomado banho, só fiz passar um hidratante no corpo e fui escolher minha roupa.
Vestir uma saia jeans preta e um top faixa lilás, no pé eu coloquei uma rasteirinha com brilho, coloquei uns acessórios e finalizei botando minha bolsa e passando perfume.
Abrir a porta do quarto e quase fiz o Rael cair em cima de mim.
Diana: Caramba, não tinha outro lugar pra se encostar não? Quase você me derruba.
Falei séria e ele sorriu falando um "foi mal".
Fomos até o carro que já estava na frente de casa, abrir a porta do passageiro e entrei, ele entrou logo em seguida.
O caminho foi um silêncio só, queria botar música, mas do jeito que ele é, é capaz de ficar enchendo o saco com o meu gosto musical.
Queria perguntar a onde a gente ia, mas meu orgulho é maior, então decidi ficar na minha e nem olhar pra ele.
Fiquei mexendo no meu celular o tempo todo, só parei de mexer quando ele parou o carro, levantei a cabeça e reparei que estamos no morro do Alemão.
Se estamos aqui, então quer dizer que eu vou pra casa da minha madrinha. Foi dito e certo, ele continuou dirigindo e paramos em frente a casa dela, eu sorrir toda animada.
YOU ARE READING
Nosso Lance
FanfictionNosso lance é muito gostoso, isso você não pode negar, quando estamos juntos é pura loucura, nós dois nos entregamos totalmente. Uma explosão de amor e prazer.