Segundo livro da série Lancaster.
Chloe ama sua vida.
Como não amar?
Ela era a filha primogênita do rei e próxima na linha de sucessão ao trono do Reino Unido. Além de tudo, era uma Lancaster. Morar no castelo, sair com seus primos e levar uma vida...
Oops! This image does not follow our content guidelines. To continue publishing, please remove it or upload a different image.
-Não o deixe escapar. – Meu pai, Frederick, rosnou enquanto eu prendia a mão do homem a minha frente na cadeira.
-Não me diga oque fazer! – Rebati seu comentário ficando estressada com o tom autoritário.
Óbvio que era autoritário, estava vindo do rei.
Agarrei a outra mão ensanguentada enquanto pegava a faca ao meu lado. O homem soltou um grunhido de dor quando apertei a corda da cadeira em seu pulso, deixando-o totalmente preso.
-Estava apenas tentando ajudar. – Ele diz com a voz mansa, não me incomodo em olhar para trás para saber que ele estava fazendo beicinho.
Minha respiração era calma e eu analisava cuidadosamente a situação na minha frente. Carl, o homem preso na cadeira, era um dos guardas do palácio, foi recentemente contratado e fazia parte dos meus guardas pessoais. Até que ele foi estupido o suficiente ao tentar filmar por baixo do meu vestido.
Homem tolo.
Escutei os passos leves do meu pai caminhando até nós, ele estava em silencio, mas era possível sentir a tensão no ar. O cheiro de sangue era presente e Carl tremia como se estivesse acontecendo um terremoto, eu não podia culpa-lo, se eu estivesse em sua posição estaria pior.
Dane-se, ele merecia.
Frederick agarrou os cabelos do pobre homem quando chegou perto o suficiente e apertou, levantando o rosto para que pudesse olhar o estrago feito por ele mesmo quando descobriu dos eventos de hoje pela manhã.
-Você achou mesmo que iria se safar? – Ele sibilou para Carl que se encolheu na cadeira.
-É-é um mal entendid- - Ele foi brutalmente interrompido com o baque de sua cabeça na parte de trás da cadeira. Frederick sabia como fazer seu trabalho.
-Você acha que isso é uma piada? – Ele confronta, seus olhos se dilatando enquanto a raiva tomava conta dele, o homem choraminga em seu lugar. Eu apenas assisti a interação quieta, era bom ver a dualidade do meu pai as vezes.
Era diferente de quando estava em casa apenas com a mamãe.
-Ele com certeza acha que é uma piada. – Falei, cruzando os braços e vendo Carl fazer xixi nas calças.
Só podia ser brincadeira.
Eu já estava ficando de saco cheio de toda aquela situação, minha maior vontade era de voltar pra casa e dormir, já era tarde. Se não fosse por esse idiota, eu não precisaria estar aqui e com certeza não passaria pela inconveniência de um assédio. Quer dizer, eu obviamente estava mal pelo ocorrido e me sentia como um lixo, admito que baixei minha guarda, mas não esperava que isso acontecesse na minha própria casa.