Quando ele fica assim, reclamão, ele não para de falar um segundo. Jimin agora estava usando uma blusa curta que aparece a barriguinha redonda, mostrando que nosso filhote está crescendo ali. Ele está com as mãozinhas mais gordinhas, as bochechas ro...
Estava vendo a cena mais fofa do mundo, meus dois amores na sala. Jimin estava deitado no chão com o bebê em cima dele, meu neném se parece muito comigo, e ele gosta bastante da atenção dos papais. Eu fui para perto deles e fui cheirar o pescocinho do meu bebê. Com aquele cheirinho de amora que combina com o cheiro do Jimin e do meu.
Então eu deito perto deles, meu amor me olhou e deu um sorriso doce.
— Que foi, meu amor? Já deu de mamar a ele?
— Pergunto a ele que só nega com a cabeça. Ajudo-o a se sentar, pego o bebê que está com olhinhos grandes me olhando e tentando falar frases desconexas.
— Vou ir pro quarto, Kookie, lá é mais confortável, e tem um lugar específico certo para ele.
— Tudo bem, amor, anda devagar para não se machucar — Pego na cintura dele e ajudo a subir com nosso pacotinho pequeno. O Jiwoon deitou no meu pescoço enquanto ajudo seu papai subir as escadas.
Chegamos no quarto, coloquei meu Jimin sentando na cama, coloquei um travesseiro no seu colo e coloquei o bebê bem devagarinho para não o machucar.
Vejo Jimin levantar a blusa e mostrar o mamilo para o bebê que logo pegou o bico, Jimin fez uma caretinha mais logo sorriu passando as mãos na cabeça do bebê.
— Amor, hoje você demorou no trabalho, aconteceu alguma coisa?
— Não, amor, só teve uns imprevistos lá na empresa, muita papelada para assinar, então tive que pedir para o Hoseok assinar para mim. O importante é que estou aqui, cuidando de vocês agora. — Então me aproximou deles e coloco meu braço na cintura do meu bebê para encostar em mim e ficar com a cabeça no meu peito.
Enquanto isso só ouvir barulhinho do meu bebê mamando, ele está com uma mão no outro peito, ele é bem guloso e só sabe mamar e ficar com o Jimin o tempo todo.
— Amor? Por que está com esse biquinho?
— Nada, não — Soltou um sorriso — Amor, quer alguma coisa pra comer? Quer que eu arrume alguma coisa? Você fez muita coisa hoje.
— Não, não precisa. Só de você estar perto da gente eu me sinto seguro e bem. Amor, adivinha quem veio aqui hoje?
— Quem veio hoje? Um alfa? Um beta? Sua mãe? Seu pai? — Faço as perguntas de uma vez, não gostando de imaginar outra pessoa aqui e machucando eles.
— Meu pai veio aqui...
— O que ele veio fazer aqui? Eu já não disse que não queria ele aqui?
— Hmm.... Ele veio ver o nosso bebê, eu juro que não tive culpa, tá? Só que... Ele entrou aqui e eu não consegui o mandar embora. Eu não aguento mais. Não importa o quanto eu diga que ele não é bem-vindo aqui, ele sempre vem quando você não está. — Ele choramingou baixinho. — Eu preciso sempre de você aqui comigo, e quando você não tá aqui eu me sinto inútil por não proteger Jiwoon... me sinto um péssimo pai.
Eu levanto e vou ficar entre suas pernas, pegando em sua mãozinha livre, a que não segurava o filhote.
— Amor, não fala isso. Você é um pai incrível, e eu não vou deixar pensar ao contrário disso. Ninguém vai poder dizer que você é um péssimo pai, nem você mesmo. Seu pai só quer nos separar agindo dessa forma, mas ele não vai conseguir. Vamos continuar lutando juntos do jeito que sempre fizemos, certo? — Ele acena com a cabeça, mas eu sinto que ele está inseguro com isso — Olha, eu posso te levar pro meu trabalho, não vai ser problema. Só quero vocês dois protegidos, e não importa aonde seja, aquela empresa é minha e eu faço o que eu quiser, não preciso de que ninguém libere sua entrada lá, me ouviu? Não fica tristinho quanto a isso, hum? — Ele acena e vejo lágrimas descendo do seu rostinho, ele passou por tanta coisa sem mim aqui.
Então vejo Jiwoon largar o peito, já estava no mundinho do sono dele, pego ele dos braços do meu Jimin e levo ele pro berço, balanço ele um pouquinho que se envolve e voltar a dormir.
Vou até meu amor que está sentadinho pensando na nossa conversa anterior, me abaixo e o abraço ele que descarrega tudo que está sentindo, desde que Jiwoon nasceu ele sente essas coisinhas, as pessoas não tem noção do que Jimin passa, mas se for por mim, eu mato quem encostar um dedo no meus menininhos.
— Já passou amor, já passou e o que importa é que isso não vai acontecer novamente, hum? — Tenho acalma-lo ou ele vai acabar acordando nosso filhotinho sem querer e isso o faria se sentir ainda pior.
— Se eu pedir pra passar um tempinho comigo e com o Jiwoon, você fica?
— Claro, amor, vocês são prioridades e nada e nem ninguém vai mudar isso. Quer deitar um pouquinho?
— Sim... amor, você pode me ajudar? Meu peito ainda está cheio e está meio dolorido — As bochechas ficam vermelhinhas adorável.
Então só deito ele e puxo sua blusa para cima. Eu coloco minha boca no seu peito que chegou a suspirar aliviado, ele coloca suas mãozinhas na minha cabeça e carícia enquanto eu mamo em seu peito, fazendo uma pequena massagem com minha mão para aliviar um pouco mais do incomodo.
Quando eu olho para cima, ele está com os olhinhos fechados, então eu pego um paninho e limpo seu peito que tem muito leite. E pego uma coberta e coloco ele para dormir. Ligo o ar para refrescar o quarto.
Vou no berço conferir se meu bebê também está dormindo confortavelmente, coloco sua chupeta na boquinha vendo-o sugar a chupeta, ouvindo os barulhinhos baixos.
Volto para minha cama e deito perto de Jimin enquanto ele está no mundo dos sonhos.
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