- O quê?

- Que vai ser paciente. - ele se vira ficando de frente pra mim e segura minhas duas mãos. - Você é uma pessoa maravilhosa, Diana e logo vai aparecer alguém que te mereça e te ame do jeito que você é e enquanto não aparecer ninguém você tem eu para te encher o saco. - ele fala e eu dou risada. - Mas me promete que vai esperar e parar de ir atrás de confusão... Eu não sei se conseguiria bater em todos os caras malas que você arrumar.

- Eu prometo. - ele sorri e beija a minha testa.

- Ô casal. - ouço a voz de Bento e me viro vendo ele se aproximar. - 'Vambora.

Samuel se levanta e estende a mão, seguro a mesma e me levanto. Os meninos já estavam arrumando as coisas em suas mochilas, Dinho estava de mau humor e eu sabia que era por conta do horário em que ele estava acordando.

- Não iriamos embora só de noite? - pergunto e Bento se vira pra mim, colocando a mochila nas costas.

- Eu sinto que estou esquecendo de algo importante. - ele responde.

- E tem jogo do Corinthians, então vamos logo. - Dinho resmunga e eu dou risada.

- Eu acho que ainda não passou nem das seis da manhã, cara. - Júlio fala e Dinho da de ombros.

- Melhor prevenir, estou sentindo que vamos pegar um trânsito. - meu irmão fala.

...

Eu estava sentada na calçada com Cláudia, Sérgio e Júlio. Samuel e Bento estavam mexendo na Brasília junto com Dinho, a mesma resolveu não pegar essa manhã e eles já estavam a horas mexendo na mesma.

- Vou ir comprar um café. - Cláudia fala se levantando e me puxando. - Você vem comigo.

- Mas eu nem falei nada. - falo e Sérgio da risada, minha amiga me puxa até a pequena padaria.

- Oi moço, me vê dois cafés por favor. - ela pede se sentando no banquinho, quando vou me sentar ao seu lado um rapaz se esbarra em mim.

- Opa, desculpa. - ele fala me segurando pela cintura, sorrio para o mesmo e ele me solta.

- Não foi nada. - me sento no banquinho ao lado de Cláudia.

- O café da moça bonita eu pago. - ele fala para o rapaz da padaria, sinto meu rosto queimar e sorrio para o mesmo.

- Não precisava.

- É o mínimo. - ele dá uma piscadinha e se afasta.

- Porra, passou mel antes de sair de casa? - Cláudia pergunta e eu dou risada. - Ele não para de te encarar.

- Para de besteira, Cláudia.

- Eai, não vai me agradecer? - ela pergunta e eu a encaro confusa.

- Te agradecer pelo que? - pergunto e ela cruza os braços.

- Graças a mim e ao Sérgio você beijou o Samuel. - ela fala abrindo um sorriso enorme e eu dou risada.

- Obrigada, amor da minha vida. - puxo a mesma e a abraço. - Assim está bom?

- Está ótimo. - ela passa as mãos no rosto fingindo limpar algumas lágrimas. - Minha menina finalmente perdeu o BV.

- Ele não pode saber disso. - falo e ela revira os olhos.

- Tá, tá. - o rapaz se aproxima com os três cafés, o que o rapaz pediu e os dois que Cláudia tinha pedido. Ela tira as moedas do bolso e coloca sobre o balcão. - Obrigada.

Em seus braços - Samuel Reoli (Mamonas Assassinas)Where stories live. Discover now