16| 𝐈𝐍𝐂𝐎𝐍𝐃𝐈𝐂𝐈𝐎𝐍𝐀𝐋𝐌𝐄𝐍𝐓𝐄

983 97 110
                                    

Oops! This image does not follow our content guidelines. To continue publishing, please remove it or upload a different image.

TEM LITERALMENTE UMA SEMANA que eu retornei ao Brasil

Oops! This image does not follow our content guidelines. To continue publishing, please remove it or upload a different image.

TEM LITERALMENTE UMA SEMANA que eu retornei ao Brasil. Minha estadia na casa dos meus pais foi bem curta porque querendo ou não, eu preciso voltar pra minha rotina.

Ou não.

Hoje eu vou pra uma festa na casa do Bruno Henrique, não vai ser uma festa com uma comemoração específica, mas só mais uma resenha entre amigos mesmo.

E adivinhem só? Eu vou acompanhada do Erick, a gente ainda não conversou nem nada, porque eu tinha muita coisa pra fazer e ainda não estava preparada pra conversar com ele, ainda mais depois de tudo que eu li lá na Alemanha. Não tive nem coragem de contar pras meninas ainda, porque é uma coisa que eu quero realmente mostrar e que de certa forma justificam muita coisa, o Arrasca estando certo ou não.

E no momento eu realmente decidi que o que tiver de ser, será. E é por isso que eu topei que o Erick viesse me buscar, e de quebra nós vamos tocar no assunto de que tanto o que ele quer conversar, não que eu não imagine, mas é bom saber.

Aqui estou eu descendo pelo elevador do meu prédio, pronta pra ir pra casa do BH. Quando avisto aquele chileno dentro de um carro, eu segui com classe, meu coração não palpita tanto assim...

Entro dentro daquele carro, e vejo um Erick muito bem sorridente no banco do motorista.

— Eu não acredito que você topou vir comigo mesmo. — E eu não acredito que eu sigo melhorando no sotaque desse povo que não nasceu do Brasil. Trocando de assunto aqui por dois minutos, quando eu conheci o Erick eu não entendia nada que ele falava, e eu sempre falei em português com todo mundo, até com o Giorgian porque eu pensei que os ajudaria, e pelo jeito realmente ajudou. Criei brasileiros. — Como foi na Alemanhã?

— Bom. — Eu encolhi os ombros. — Visitar meus pais é sempre bom. E esse queixo aí? Cuidando dele direito?

— Sim. — Ele volta a ser cauteloso ao falar do assunto. — Já estou bem melhor, já.

— Tô vendo...— Eu debocho um pouco ao falar. — Mas aí, não vai realmente me contar o que aconteceu?

— Não. — Curto e grosso. — É coisa nossa, Beca. Não esquenta com isso não, porque não foi pra isso que eu te chamei.

𝗠𝗜𝗦𝗧𝗘́𝗥𝗜𝗢 ⸺ 𝗔𝗿𝗿𝗮𝘀𝗰𝗮𝗲𝘁𝗮.Where stories live. Discover now