Yes Sir - Yeongyu

Capítulo 5: O Conde e eu

Notas da Chelly

Make my wish come true
All I want for Christmas
Is you, yeah 🎶🎁🎅
Ho ho ho, estrelinhas 🫶🏻
Atualização de hoje veio com intro natalina
Amanhã é o meu aniversário, quero votos e comentários de presente 🫶🏻😫
Aproveitem a energia pra participar do meu grupo de leitores
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Sem mais delongas, boa leituraaa 💕✨

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Escorado sobre o móvel de canto do porão onde Heeseung vivia, Beomgyu degustava um cacho de uvas enquanto revivia os acontecimentos da noite passada em sua mente. Jeongin não pôde deixar de notar o olhar distante do Choi, sorrindo travesso ele cutucou o amigo que, por sua vez, também sorriu.

— Pelo visto o conde realmente beija muito bem...

Cantarolou irritantemente, chamando a atenção do alaranjado para ele. Beomgyu poderia ter retrucado.... definitivamente ele poderia, mas naquele momento em específico não soube o que dizer.

— Ora, ora, ora... — chiou em exagero, negando veementemente com os olhos fechados — Você realmente gostou do beijo, pequeno gafanhoto?

O que era aquele apelido sem consenso? Beomgyu arqueou a sobrancelha esquerda, deixando a fruta de lado, para finalmente poder falar:

— Não é como se eu pudesse gostar, — proferiu sem muita certeza, inclinando a cabeça levemente para o lado direito, estalando a língua no céu da boca — quero dizer... acho que eu não deveria ter o beijado de volta, contudo, depois de ouvir o nome de minha mãe ser citado...

Oras, que cabeça a minha! Como deixei passar um detalhe tão crucial para a nossa história?! Devemos retornar à noite anterior, para o castelo de Belfast, quando os criados serviam o jantar para os nobres, lambendo os beiços pela carne suculenta exposta em seus pratos. Apesar de terem uma mesa farta, não haviam agradecimentos ou vestígios de alegrias, todos comiam em silêncio, fazendo Beomgyu se perguntar: que tipo de família era aquela? Os dias podiam estar passando rápido, porém não podia deixar de recordar das refeições em família, as conversas sobre o dia, as risadas... ah, doía tanto pensar que nunca mais a ouviria rir, sua mãe era tão espirituosa... e-

— Não seja rude como a dama da vida Sooyoung, Yeji!

Automaticamente os olhos de Beomgyu se arregalaram, tão instantaneamente quanto os de sua irmã do outro lado do cômodo... de fato, poderia ser apenas uma coincidência, entretanto, ouvir o nome dela foi como colocar álcool sobre uma ferida aberta; doía, o luto não era algo que podia deixá-los... ainda mais depois de saber que poderiam descobrir algo que eles não haviam conhecimento.

— Baronesa Hwang, — proferiu em tom baixo, limpando o canto da boca com um lenço de forma elegante — por favor, não pronuncie esse nome na mesa, é possível causar uma indigestão.

Risadinhas seguidas de risadinhas da parte dos mais velhos, a jovem dama parecia estar de mau humor, enquanto Yeonjun e Hyunjin permaneceram com a atenção em seus respectivos pratos, nem um pouco interessados na conversa de seus pais. Realmente, ouvindo assim não parecia nada atípico, porém para quem não havia nada, aquilo parecia a sua melhor pista.

— Creio que o Conde deve saber algo que eu não sei. — Concordou com as próprias palavras, estalando a língua no céu da boca.

— Beom...