-CAPÍTULO 30-

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NAOKA

Me visto rapidamente ao receber a alta do hospital, fui até Hikari que estava no berço médico e ajeitei sua roupinha.

— Princesinha da mamãe! Vamos para casa hoje, finalmente! — pego ela no colo e ela gargalha — Eita que menininha risonha, né mamãe? — brinco com o nariz dela que gargalha de novo. Sorri e fiquei com ela ali, esperando por Tōji que viria nos buscar.

TOC TOC TOC

— Entra! — falo imaginando que fosse ele, já que estava no horário que ele combinou.

— Que linda cena. — paralisei com aquela voz — Uma mãe recém-liberada do hospital cuidando tão bem de sua filhinha que foi o maior motivo para ela quase morrer...! — me virei e olhei para ele que sorria cínico.

— O quê você tá fazendo aqui?! — seguro Hikari mais firme em meus braços, tentando de alguma forma protegê-la.

— Vim buscar algo que é meu.

— Não tem nada seu aqui! Vai embora! — falo tentando nao me alterar.

— Só saio daqui com ela! — ele olha para Hikari.

— Não mesmo! Você sequer teve a coragem de ir até o cartório registrá-la como sua filha! Só fez isso através de um documento fútil! E agora quer ter a pachorra de vir aqui para tirá-la de mim?!

— Ela, querendo ou não, ainda é minha filha, Naoka. Então, se eu quiser vê-la, eu POSSO e eu TENHO direito! — ele diz ficando sério e eu estremeci.

— Vai embora daqui! Não quero você perto da MINHA filha!

— Não tem nada que você possa fazer...! — ele diz e de repente algo foi surgindo das sombras, uma figura humanoide e grotesca...me causou enjôo.

— Vai embora daqui...! E leva essa merda com você!

— Me surpreende que você consiga ver...mesmo você tendo concebido uma criança com meu gene, o Jujutsu não deveria permanecer com você. — ele sorri e se aproxima com aquilo, fui recuando.

— Do quê diabos você tá falando?! Vai embora daqui! SAI! — protejo Hikari que parecia querer chorar.

— Me dê a minha filha!

— Não!

— ME DÁ ELA, NAOKA! — ele ameaça e aquela coisa fica maior, estremeci e caio sentada no sofá.

— Você não tem moral alguma para pedir por esta menina, Getō!

Olhamos para Tōji que entrou no quarto, ele puxa uma arma escondida na roupa e coloca um silenciador, fico em choque.

— Não se meta, Fushiguro. Ou o quê? Quer proteger sua amante e a criança dela? Que bom homem...!

— Se não sair daqui, eu te deixo igual um queijo para ratos: Cheio de buracos!

— Suas ameaças não me causam aflição, Tōji.

— E quem disse que é apenas uma ameaça? — ele engatilha a arma.

— Hm...? Ah...! Se quiser que seja assim, tudo bem. — ele diz e de repente some, sinto Hikari sumir de meus braços e depois ele apeteceu com ela no colo.

— Hikari! — me levanto assustada, ela começa a chorar e Getō abre a boca daquele ser horrendo e deixa Hikari próxima.

— ...! — Tōji fica surpreso.

— Se atirar em mim, essa criança vai cair na boca dessa maldição...acho que não preciso dizer o quê acontece, né?

— Deixa a menina, porra!

— É minha filha! Minha e não sua!

— ME DÁ A MINHA FILHA, GETŌ! — falo alterada.

— Ela também é minha filha. — ele me encara e sorri maníaco.

— ...Naoka... — Tōji diz e eu olhei para ele, entendi com seu olhar o quê ele queria dizer, fiquei aflita, mas precisava arriscar.

— Own...estão pensando em se despedir da pequenina, é? — ele gargalha.

Tōji atira em sua direção e ele some, peguei Hikari antes que ela caísse na boca daquilo. A criatura sumiu e eu senti minhas pernas tremerem, comecei a chorar de alívio e fiz carinho na minha filha que chorava horrores.

— Calma, filha...mamãe tá aqui...o monstro já foi embora...!

— Me desculpa por ter demorado... — Tōji diz guardando a arma e vem até nós, nos abraçando com cuidado.

— Tá tudo bem...! Agora estamos salvas...! Muito obrigada, Tōji!

— Como quê...você conseguiu ver aquilo?

— Eu não sei! É muito parecido com o quê costumo ver pelo hospital!

— Ah...certo...depois falamos sobre isso, vamos para casa! — ele pega as coisas e eu fui acalmando Hikari.

Saímos do leito e fomos até a saída do hospital, Hikari cochilou em meus braços. Fomos até o carro e ele abre a porta para mim, entrei e fechei a porta e ele foi para o lado do motorista e acelerou com tudo.

Respiro fundo algumas vezes para manter a calma. Eu estava aflita agora. Por quê de repente o Getō quer tirar minha filha de mim? O quê ele quer para tomar essa decisão agora? E aquele ser humanóide...chamaram aquilo de maldição...será que ele estava tentando fazer alguma coisa pior do quê imagino com ela?

— Você não precisa esquentar a cabeça com isso, eu vou cuidar de tudo...só, por favor, fique sempre alerta. Vou te dar uma pulseira de emergência que me contata imediatamente se você apertar o botão! Quando algo estiver acontecendo, aperta que eu apareço num vulto! — ele diz parando no sinal vermelho e abre o porta-luvas, logo pegando a pulseira e colocando em meu pulso.

— Certo...muito obrigada, Tōji...! — suspiro aliviada.

— Imagina...se for me agradecer, agradece quando eu matar aquele filho da puta.

— ... — olhei para ele que parecia realmente nervoso, o sinal abre e ele acelera.

Mordo meu lábio e desvio o olhar...era estranho, eu teria que me acostumar com isso...Tōji é um assassino, ele nunca fez nada comigo e nem com a Hikari, eu poderia duvidar dele, mas não posso e nem consigo...ele me faz tão bem, apesar de precisar desconfiar...ele é o único em que eu confio.

— Aliás...teve alguma novidade sobre meu pai? — pergunto tentando não esquentar a cabeça.

— Ele recebeu alta, já deve estar em casa...ele não sabe do quê aconteceu, preferi não contar para não estressar ele.

— Certo, muito obrigada...

— Não precisa agradecer. — ele estaciona na frente de casa — Vamos! O Megumi tá ansioso para ter vocês de volta em casa! — saiu do carro e abriu a porta para mim.

Sorri e saí do carro com Hikari no colo e ele pega as coisas e fomos entrando em casa, ao entrarmos, vimos Megumi brincando na sala.

— Megumi! Tia Naoka chegou! — falo animada e ele me olha, seus olhos brilharam e ele correu até nós.

— Tia! Finalmente você tá de volta!

— Estou de volta, pequeno!

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Savior - Tōji × FEMoc (FINALIZADA) जहाँ कहानियाँ रहती हैं। अभी खोजें