Na vibrante cidade do Cairo, a renomada historiadora e antropóloga Margot Robbie se vê envolta em uma misteriosa descoberta: os artefatos de uma antiga tumba que parecem guardar segredos além do que ela poderia imaginar. Enquanto desenterra os vestí...
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Cairo, Egito.December 04; 08h15 AM.
Narrator's Point of View
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Hator desceu à Terra com um propósito claro em mente: encontrar não apenas um artefato perdido, mas também sua alma gêmea, Margot Robbie, uma antropóloga e historiadora cuja paixão pelas antigas civilizações sempre a intrigou. O Cairo parecia o lugar ideal para começar sua busca, com sua aura de mistério e história impregnada em cada rua.
Enquanto seguia pistas que a levavam aos vestígios de seu artefato, Hator fez uma parada inesperada em um dos museus mais renomados da cidade. Entre os corredores iluminados por suaves luzes, seu olhar se prendeu a uma pintura antiga. Ali, em toda sua glória representada, estava ela mesma, Hator, a deusa que outrora reinara nos corações dos egípcios.
Seus olhos, tão familiares e majestosos, encaravam-na daquela pintura. A deusa se viu refletida não apenas na arte, mas também nas memórias ancestrais que a pintura evocava. Hator sentiu uma estranha sensação de nostalgia e fascínio. Ela não apenas apreciava a obra de arte, mas se conectava com o retrato de sua própria divindade.
Cada traço capturado pelos artistas antigos parecia transportá-la de volta a um tempo em que sua presença era reverenciada e sua sabedoria adorada. A deusa ergueu a mão para tocar a pintura, quase esperando sentir a textura das cores que dançavam pela tela. Ela ansiava por compreender o que seu povo via nela, o que os mantinha tão próximos e reverentes.
Enquanto Hator permanecia ali, imersa na contemplação da pintura, algo mais sutil, mas igualmente poderoso, prendeu sua atenção. Um movimento na extremidade do corredor atraiu seu olhar. Uma mulher, de maneira distinta e familiar ao mesmo tempo, observava a pintura com um olhar tão intenso quanto o seu próprio.
Os olhares de Hator e da mulher se cruzaram, e uma corrente elétrica pareceu ligar seus corações. Margot Robbie, a historiadora que buscava a verdade por trás das lendas antigas, encontrou-se sem palavras ao encarar a figura da deusa personificada diante dela. Uma sensação inexplicável de reconhecimento tomou conta de Margot, como se algo ancestral estivesse despertando em seu íntimo.
Hator, a deusa fascinada pela sua própria representação, encontrou-se igualmente atraída pela presença da historiadora. Uma nova jornada, impulsionada por uma conexão milenar entre duas almas, estava prestes a começar. A busca por artefatos perdidos seria acompanhada por um entendimento mais profundo sobre o passado e por um laço transcendental que unia uma deusa egípcia a uma historiadora moderna.
Hator, ainda encantada pela pintura que retratava sua própria divindade, aproximou-se de Margot com um olhar curioso, consciente da ironia da situação. Mesmo estando diante da mulher que buscava e que, no fundo, conhecia toda a sua história, a deusa decidiu começar uma conversa casual, como se fosse uma mera curiosa sobre a lenda de Hator.
