Hator || Margot Robbie

Prólogo

Cairo, Egito. December 03;
08h15 PM.

Narrator's Point of View

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AS ESTRELAS BRILHAVAM INTENSAMENTE NO FIRMAMENTO, PINTANDO O CÉU noturno com sua luz cintilante. No Salão Dourado do Alto Egito, os deuses se reuniam em uma assembleia solene. Ra, o poderoso Deus sol, presidia a reunião, sua aura dourada irradiando uma energia que banhava todo o recinto.

No centro da assembleia, Hator, a divina deusa da alegria e do amor, erguia-se com uma elegância que beirava o divino. Seu vestido dourado esvoaçava em harmonia com a brisa celestial, e seus olhos brilhavam como estrelas distantes. Toda a assembleia estava ciente do propósito de sua presença.

— Hator, filha de Nut e Geb, a que traz a alegria aos corações e paz aos espíritos, qual é a razão de tua vinda perante a nós? — Indagou Ra, sua voz ecoando como trovões distantes.

Hator inclinou a cabeça com respeito e suspirou antes de responder com serenidade.

— Anseio, fazer uma humilde petição, Senhor.

As estrelas pareciam piscar em aprovação enquanto Hator continuava.

— Anseio descer à Terra, caminhar entre os mortais e poder buscar algo que a mim pertence. Devo também compartilhar um pouco do meu dom do amor e da alegria que me é dado. — Explicou, recebendo olhares curiosos.

Um murmúrio de surpresa e admiração percorreu a assembleia. Hathor era amada e reverenciada por sua capacidade de espalhar alegria e amor por onde passava. No entanto, a descida de um deus para a Terra era uma decisão de grande magnitude.

Thoth, o sábio deus da sabedoria, ergueu sua pena de escriba e ponderou:

— Hator, a tua vontade é nobre, e o teu propósito, justo. No entanto, a Terra é um reino volátil, e os mortais, às vezes, desconhecem o valor de tal dádiva. Como pretendes garantir que teu dom não seja subestimado ou mal utilizado?

Hator baixou o olhar por um momento, ponderando a questão com a seriedade que merecia. Então, ergueu a cabeça com determinação e declarou:

— Eu aceitarei os desafios que surgirem. Caminharei entre os mortais, ensinarei o valor do amor e da alegria, e farei com que meu legado seja honrado.

Hator sentiu os pequenos raios alaranjados percorrendo seu corpo, demonstrando o sinal de puro nervosismo que ela estava passando naquele momento.

— Eu apenas quero recuperar meu artefato, Ra. Nada além disso. — Hator disse, vendo o deus a encarar.

A assembleia permaneceu em silêncio por um instante, antes de Ra erguer-se do seu trono com um sorriso de aprovação.

— Hator, tua determinação é notável. Que tua jornada seja abençoada e que os mortais reconheçam a dádiva que lhes é concedida.

Hator sorriu suavemente, antes de se reverenciar aos deuses, poucos segundos depois ela estava sentada perto de uma par de pilastras brancas. Thoth que a observava de longe pareceu perceber o nervosismo incomum da Deusa do amor.

— Sinto que não é apenas a descida para buscar o bracelete que te aflige, Hator. Diga-me, o que há na terra que tanto te faz querer uma vida mortal entre os humanos? — Thoth Indagou, se sentando ao lado da deusa.

Hator suspirou, pensando em como contaria para Thoth sobre a historiada completamente familiar que havia encontrado seu bracelete.

— Uma jovem historiadora encontrou meu bracelete em meio a vários escombros bem ao lado de alguns artefatos seus, eu realmente não entendo porque eu estou tão interessada nela. — Hator contou, apoiando a cabeça na pilastra.

— Minha querida Hator, você melhor do que qualquer outro deus deveria saber que ela é provavelmente sua alma gêmea. Esse sentimento que surgiu em seu coração é apenas ele reconhecendo a quem ele pertence. — Thoth disse, sorrindo sutilmente. — Prepare-se para algumas situações que irão ocorrer, mas lembre-se que tudo será por um bem maior.

E assim, com a benção dos deuses, e uma conversa branda com Thoth, Hator preparou-se para sua descida à Terra, pronta para explorar o novo mundo e espalhar seu dom para humanidade.

Word Counts: 652

Não tenho comentários a fazer, apenas a melhor fanfic que eu já escrevi 😧🙏

Capítulo Não Revisado!