CAPITULO 8

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EVANGELINE

Depois que deixei Mary e Castiel, e sai praticamente correndo. Fiquei vagando um pouco, vendo o festival. Neste momento acabei de comprar um lanche em uma das barraquinhas dispostas pele rua. Ele parecia ótimo.

Vendo que já passou um pouco do horário, vou em direção ao local ao qual ela está me esperando. Já fazem anos que não a vejo, e apesar de já ter tido a oportunidade de vê-la antes, quiz esperar. Não estava em condições de vê-la antes, eu tinha acabado de escapar daquele inferno, não estava com cabeça e nem em juízo perfeito para enfrentar o passado.

Mas que apesar de ser passado ainda e doloroso, como uma ferida recente.

Ver ela novamente após tanto tempo, e algo que eu nunca imaginei que faria novamente.

Enquanto andava resolvi experimentar  o lanche que havia comprado. Era um espetinho de carne com legumes. Quando caloquei o mesmo na boca, esperando sentir seu sabor em minha língua.

Uma lembrança tomou conta de mim

FLASHBACK

Visão da autora

12 anos antes..

Fazia um ano desde o falecimento da imperatriz. O Imperador vivia a trabalho e mal mostrava o rosto ao povo, vivia enfurnado no escritório. E assim como antes  de conhecer a imperatriz, se tornou frio novamente. O brilho em seus olhos, provenientes de seu amor pela falecida havia apagado completamente.

Enquanto isso, uma garotinha andava pelo jardim do palácio em busca de um pouco de paz. Os servos haviam implicado com ela novamente.

Enquanto passava por um dos corredoredores, nós quais os servos limpavam. Fora derramado em cima de si um balde de água suja usado para limpeza. Sujando assim se lindo vestidos. Que ao invés de ajudá-la começaram a chinga-la.

- Porque não olha por onde anda usa imprestável- disse-lhe um dos servos com raiva.

- Eu...- Ela tremia tanto que não conseguio responder corretamente. O medo se fazia presente em cada célula de seu corpo.

O que só serviu como motivação para o servo continuar.

- Fala logo sua vadiazinha - disse ele.

Ela não conseguia falar seu corpo estava paralizado.

- Onde estão seus modos, peça desculpas - continuou ele.

- Eu..E...Eu sinto muit....- ela tentava falar com a voz trêmula.

-Fale direito- disse ele gritando para a criança.

- Eu...Eu...- ela não conseguio continuar, pois o servo acabou a empurrando, fazendo com que caísse com tudo no chão.

Lágrimas molharam os olhos da criança. Enquanto a mesma tentava afastar o choro.

- Também com a mãe que tinha, não me admira que não tenha modos- continuou ele-  aquela vadia suja.

- Não fale assim dela- disse a criança, se levantando com um pouco de coragem. Apesar de não saber o significado do que ele acabou de falar, ela sabia que era um insulto. E sua mãe foi ums das únicas pessoas que fora boa com ela, e mesmo ela já tendo falecido, não merecia ser ofendida.

- Como e que e sua...- falou ele levando a mãe em direção a criança.

A mesma sentiu uma ardência em sua face, quando a mão do servo acertou sua bochecha com um tapa. Fazendo com que o choro que vinha segurando, escorrece por sua face. Lágrimas molharam suas bochechas rosadas, enquanto sua pele pálida ficava vermelha por conta do golpe.

Herdeira do Caos- PROFECIAWhere stories live. Discover now