Herdeira do Caos- PROFECIA

CAPITULO 5

Depois que terminei minha conversar com Theodore, voltei ao campo de treinamento. Fiquei lá até o entardecer, antes de me retirar.

Eu estava suada, minha roupa fixa na pele. Agora entendo o porquê dos recrutas estarem agindo de forma estranha. Eles não tinham o costume de me ver daquela forma. Já os outros soldados, bom já tinham se acostumado. E eu depois de tudo também não ligava para o que os outros pensavam.

Assim que cheguei na entrada da mansão fui recebida por Mary, minha serva e dama de honra. E pelo mordomo, Jefrey. Ele era um homem de confiança e muito simpático, alguém em que eu confiaria minha retaguarda.

Assim como muitos dos servos da mansão, Jefrey não é só mais uma pessoa normal. Embora as pessoas desconfiassem dele, eram poucos que conheciam sua indentidade verdadeira. No submundo ele era conhecido como Jack, o estripador. Um assassino de elite bastante requisitado. Ele era um assassino bastante conhecido, tanto dentro como fora do Reino. Ganhou bastante fama, pois todos os suas missões eram compridas com sucesso. Além e claro dos requintes de crueldades para com suas vítimas. Ele as matava de forma rápida com um corte na garganta, e depois as estripava. As cenas de seus crimes eram pertubadoras.

Mas a alguns anos, ele simplesmente sumiu do mapa. Ninguém mais ouvirá falar dele. Ele simplesmente evaporou.

E agora como se fosse uma coincidência do destino, ele está na minha frente. E apesar do seu passado e um das pessoas em que mais confio. Também fora uma das pessoas que me ajudou, em muitas das minhas crises. Ajudar e uma palavra fraca, ele simplesmente me apagava, enquanto eu tentava mata-lo. Como disse um homem simpático.

Devido as medidas de segurança, que o norte deve tomar, para impedir a invasão de monstros. A maioria dos servos eram desde assassinos a mercenários. Tinham algumas pessoas normais também.

Como Mary, ela e uma pebleia. A mais velha de quatro irmãos, e filha de um um soldado morto e de uma mãe doente. Quando mais nova já tinha a responsabilidade de cuidar de sua família. Mas estava tendo dificuldades por conta do dinheiro, até que viu um anúncio. De que o duque estava necessitando de mais servos. O salário dava para nutrir as necessidade de sua família,e os remédios que sua mãe necessitava, devido a sua enfermidade. E ainda sobrava um pouco para alguma emergência. Então ela resolveu se candidatar e aqui está ela.

Eles me comprimentaram, e retribui seus gestos, em um comprimento automático. Um hábito que adquiro como meio de sobrevivência. Nunca ser informal com alguém fossem servos ou nobres. Sempre os tratava de forma formal. Desde os cumprimentos até a forma de falar.

-seu banho já está pronto senhorita- disse Mary, ela era simples mais bonita, tinha cabelo castanho na altura dos ombros, e olhos na mesma tonalidade. Cas (apelido de Castiel) tinha uma queda por ela, apesar de a mesma não ter percebido, embora ele fosse bastante óbvio. Mas cada um com seu tempo, não iria me intrometer.

- obrigada Mary- agradeci, e subi para os meus aposentos.

Tirei minhas roupas, e com um grampo prendi meu cabelo, já estava escurecendo e não queria dormir com o cabelo molhado. No mesmo instante me dirigi a banheira. Buscando aliviar um pouco do fardo que pesa em minha alma. Mas e impossível.

Comecei a entra dentro da banheira, e me deitei de forma que a água cobrisse meu corpo. Dando-me um alívio temporário. Após um tempo começei a passar um pano pele minha pele, limpando-a. Após terminar, resolvi permanecer um pouco dentro da água. Cicatrizes cobriam meu corpo, desde meus braços até às minha costas e pernas. Resultado de anos de abuso de servos e da primeira rainha.

Ela nunca havia gostado de mim. E desde que minha mãe a falecida imperatriz morreu. Seus abusos se tornaram cada vez mais constante e aberto. Apesar de carregar o título de princesa isso nunca os impediu de me punir por qualquer coisa que fizesse. Naquela época parecia que até mesmo respirar era motivo de punições. Mas vamos esquecer isso. Pelo menos por enquanto.