I'm the sinner, and not a saint

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With her sweetened breath
And her tongue so mean
He's the angel of small death and the codeine scene
With her straw-blonde hair
Her arms hard and lean
He's the angel of small death and the codeine scene

-x-

Sabe, tudo na vida, como sabemos, tem sempre um começo, um meio, e um fim. É um ciclo de vida irreversível, é necessário. No começo, ninguém sabe, realmente, como é, afinal, ninguém lembra as coisas que fez quando era um bebê, então o começo é meio como uma inicialização de algo não dito explicitamente. O meio é uma das melhores fases da vida, sabe. Digo, é a fase das paixões adolescentes, o que para muitos é um saco, é a fase de aceitação, é a fase dos problemas em geral, mas é única. Você nunca terá ela novamente quando for mais velho, suas únicas preocupações serão em que horário deverá tomar o remédio para pressão, ou para algum tipo de doença adquirida pelos anos. A fase final é, basicamente, isso. Não estou generalizando, não me entendam mal, mas é o que geralmente é.

O que eu quero dizer é: Sempre teremos os fins ou começos ou até meios, mais tristes. No começo nascemos, e se você não tiver sorte, acontece coisas ruins com aquele bebezinho de alma ainda inocente, no meio, nós sofremos o pão que o diabo amassou, e no final, nós morremos. Tudo aquilo que vivemos ao longo da vida no final não valerá de nada, nunca seremos lembrados se não fizermos algo revolucionário que pode mudar o mundo ou coisas assim, mas seremos esquecidos de qualquer forma. Quando virarmos pó, ou nossos ossos serão usados como adubo para a terra, quando nossas almas vagarem por aí, sem rumo, quando nossa voz não ser mais ouvida, quando nossa existência não tiver passado de apenas mais uma no mundo, nada do que fizemos ou faremos, terá valido total pena.

Somos feitos de feitos, movidos pela ganância, pelo dinheiro, mas no final não poderemos levar nada disso conosco.

Seremos apenas mais uma lembrança de uma geração que logo acabará. Apenas mais uma lembrança.

-x-

-Estou aqui fora. - E desligou.

Logo avistou uma garota loira sair pela grande porta de madeira branca com um grande 'T' impresso em seu centro; seu coração começou a bater mais acelerado, ela estava tão grande.

- Lottie! - Gritou animado abrindo os braços para receber a garota, que estava com um grande sorriso nos lábios delineados por um batom nude.

- Lou. - Saudou-o abraçando apertado o irmão.

Harry observava aquilo tudo de longe, ele sentia falta de sua família também.

Bom, depois de chegarem à cidade, Harry e Louis seguiram para a casa de Charlotte, que o tinha mandado o endereço, seu sangue gelou quando o menino imaginou pisar na antiga casa dos Tomlinson's, ainda bem que não.

Fazia algum tempo que os irmãos não se viam, na verdade, fazia um bom tempo que Louis não via seus irmãos, a última vez foi na véspera de natal de três anos atrás, seu aniversário. Charlotte e Félicité tinham ligado, escondidas, para o irmão por facetime, para deseja-lo feliz aniversário, com direito a algumas lágrimas, Dayse e Phoebe eram muito pequenas quando o garoto saiu de casa, mas sabiam que papel Louis representava na vida delas, elas o amava.

Separando-se da garota, Louis tratou de analisa-la, e porra, sua irmãzinha estava tão crescida, e ele perdeu aquilo: - Oh meu Deus, Charlotte, você está tão bonita, querida. - Elogiou fazendo as bochechas da garota corar.

- Obrigada, Lou. - Agradeceu, olhando para cima do ombro do irmão, avistando um outro homem, estranhamente encostado no carro e afastado de onde os irmãos estavam - Ahn, Lou, quem é aquele? - Perguntou discretamente em um sussurro.

ChurchWhere stories live. Discover now