Parte 0 2

73 40 101
                                    

A floresta tinha esse nome por causa de uma lenda antiga, diziam que era habitada por saci-pererê, curupira, fadas, gnomos e uma velha bruxa que fazia poções mágicas

Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.

A floresta tinha esse nome por causa de uma lenda antiga, diziam que era habitada por saci-pererê, curupira, fadas, gnomos e uma velha bruxa que fazia poções mágicas. Ananda conhecia a senhora muito simpática desde a infância, Vênia vivia em uma cabana perto do rio, ela era de Salem, fugiu para não morrer e depois de conhecer o mundo se estabeleceu aqui, por achar tranquilo e seguro. A magia lhe deu uma vida longa, um dia ela iria desaparecer, mas por enquanto estaria sempre aqui para ajudá-la, pois não acreditou nos boatos espalhados pela cidade, que ela era uma bruxa má, que pegava crianças inocentes. Ananda sempre vinha visitá-la e um dia recebeu um chá muito saboroso que sarou seu machucado, que havia feito quando caiu de uma árvore, e como retribuição ela nunca contou para ninguém, todos tinham que continuar a pensar que era apenas uma lenda, pois tinha medo da ruindade das pessoas, sabia que a amiga seria perseguida e morta em uma fogueira, então se calou, pois a maldade de algumas pessoas era visível, eles não aceitavam nada que fosse diferente deles e a pobre senhora não havia sido agraciada com a beleza, mas tinha um enorme coração, foi a amiga bruxa que a consolou quando ficou órfã. Nem a Debby sabia da sua existência, sua amiga era boa, mas sua língua coçava para contar as novidades.

Entrou na mata que estava um breu, pegou o celular, ligou a lanterna e continuou a procurar por Vênia, quando escutou novamente barulho e teve a sensação de que estava sendo observada

Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.

Entrou na mata que estava um breu, pegou o celular, ligou a lanterna e continuou a procurar por Vênia, quando escutou novamente barulho e teve a sensação de que estava sendo observada.

Deu um grito quando sentiu um toque em seu braço, virou-se e em questão de segundos estava nos braços da pessoa que lhe deu o susto.

- Vocês? - indagou atônita, um vento frio começou e balançava as copas das árvores e tudo escureceu.

- Como eu vim parar aqui? - indagou olhando ao seu redor e constatou que estava na cabana da amiga bruxa.

Ela estava confusa, era um turbilhão de pensamentos, pois não se lembrava como havia chegado lá.

O pio da coruja ecoava na cabana, ela voava próximo a Ananda que estendeu o braço para ela pousar.

Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.

Bateu as asas e se transformou em sua forma humana

Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.

Bateu as asas e se transformou em sua forma humana.

Vênia era encurvada pelo peso dos séculos, ostentava rugas profundas como marcas de sua longa jornada no tempo, cabelos prateados que caíam em desalinho sobre o rosto fino, olhos fundos da cor da noite, nariz adunco com uma verruga preta que se destacava em seu rosto, as vestes escuras de eras passadas em seu corpo magro emanava aura e magia ancestral.

Não era a primeira vez que Ananda presenciou a metamorfose, mas sempre ficava maravilhada ao presenciar magnífica transformação.

- Ananda, até que enfim você acordou. O que veio fazer na floresta nesta hora da noite?

- Eu escutei galhos quebrando, mas não me lembro de mais nada.

-

Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.

-

Vai pra casa minha criança, ainda não é o momento certo - falou indo até seu caldeirão no canto do casebre rústico.

- Momento certo? - franziu o cenho confusa. Levantou e foi até onde a amiga estava.

- Minha criança é muito perigoso andar pela floresta à noite - falou mexendo no líquido borbulhante do seu caldeirão.

- Eu sei, mas como eu vim parar aqui na sua cabana?

- Eu achei você desmaiada e lhe trouxe, com encantamento, pois essa velha não tem força nos braços.

- Por que não me lembro de nada?

- Logo tudo será claro como a água e você terá a coragem que nunca teve.

Ananda acordou no sofá da sala, ela estava segurando seu caderno, muito assustada com os pensamentos confusos, pingos de suor brotavam em seu rosto, desde criança que tinha sonhos conversando com Vênia, esse foi tão real que seu coração batia descompensado e sua respiração estava acelerada.

Mesmo confusa, finalizou o conto, escreveu tudo em seu notebook, revisou várias vezes e postou no aplicativo de leitura Wattbook.

Tomou um banho rápido, vestiu um short doll, deitou-se na cama pensando nos seus pais e em como seu aniversário, "que estava próximo", seria triste sem a presença deles.

- Debby é a única que se importa comigo, e agradeço todos os dias por tê-la como amiga, a doidinha quer comemorar meu aniversário, mas meu coração não vê motivos para comemorações, sem a presença dos meus pais.

Dormiu pensando em como era divertido o halloween com eles.

⭐⭐⭐⭐⭐

Se você gostou, vote e comenta .
Faça uma autora feliz .⭐

Corre e chame as amigas ❤️

Doce ou travessura?Um conto de Amor além da morte. Onde histórias criam vida. Descubra agora