Quando foi que eu me deixei levar por aqueles olhos? Azuis, hipnotizantes e que tinham um total controle sobre mim, assim como os meus tinham sobre ele.
- O'que está olhando xerife? - Ele sorriu e se aproximou mais de mim.
- Nunca vi olhos tão escu...
Olá meus sobreviventes favoritos, como estão? Eu espero que muito bem, vamos para mais um capítulo da nossa nova fic?
Apreciem o capítulo 💜
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seis meses depois
Kim Akari
Em apenas seis meses aconteceram coisas surreais demais, a cidade de Atlanta foi bombardeada e a nossa sorte foi que eu morava um pouco afastada da cidade então minha casa estava intacta, cuidar do xerife foi desafiador em muitos níveis mas de certa forma me fez crescer e me tornar um ser humano melhor, acho que era isso que faltava para eu ser a mulher que a minha Omma sempre sonhou.
Eu tinha uma pequena horta em minha casa, gostava de mexer com a terra e cultivar alimentos, talvez se não tivesse me tornado policial gostaria de mexer com a terra, ser cultivadora.
— Oneul-eun joh-eun nal-i doel geos gat-a — Observei o dia ensolarado e sorri, peguei a pequena cesta sentindo o cheiro dos alimentos.
"Acho que hoje vai ser um dia bom".
Eu estava acostumada com o silêncio já que morava sozinha desde os meus dezoito anos, mesmo com o xerife ali ele não fazia barulho algum e isso de certa forma era preocupante, assim que entrei em casa ouvi alguns resmungos vindos do quarto de hóspedes onde o xerife estava dormindo, andei devagar até o criado mudo da sala e abri pegando a minha arma, um homem em coma não faz barulhos. Andei até o quarto e abri a porta gentilmente, meu coração acelerou quando vi o homem sentado na cama.
— Xerife, você acordou? — o homem se virou assim que ouviu a minha voz e eu suspirei aliviada ao notar que não havia se transformado ou algo assim.
— Você é a Kim Akari — ele parecia um pouco confuso — Oque eu estou fazendo aqui? Onde é esse lugar?
— Você está na minha casa xerife — me aproximei parando em sua frente — Você foi baleado, já faz mais ou menos sete meses.
— E porque eu estou na sua casa e não na minha, ou em um hospital? — Não era bom falarmos sobre aquilo naquele momento.
— Eu vou te contar tudo que você tem que saber, mas antes você vai tomar um banho e comer alguma coisa — Mesmo se sentindo um pouco contrariado ele concordou com a cabeça e eu o ajudei a levantar — O banheiro é ali, vou pegar algumas roupas pra você, consegue ir sozinho?
— Eu acho que sim — assim que ele firmou seus pés no chão eu soltei a sua mão.
Ele andou um pouco bambo mas logo conseguiu chegar no banheiro, eu devo ter algumas roupas masculinas de quando o Appa passou um tempo aqui, abri o guarda roupas e levei alguns minutos tentando achar.
— Bajiga jom heolleonghal sudo iss-eoyo — examinei a calça um pouco confusa.
