E se Rhysand tivesse uma irmã?
Em um ato de loucura e amor Galene consegue passar pelas barreiras de velaris, depois de 42 anos tentando. Finalmente ela consegue sair para salvar seu irmão das garras de Amarantha. Mas algo a impede de chegar até ele...
O vento mandou te contar, Que você é, E sempre será. Livre, Para voar.
Ups! Gambar ini tidak mengikuti Pedoman Konten kami. Untuk melanjutkan publikasi, hapuslah gambar ini atau unggah gambar lain.
Eu parei no portão da masmorra, minha respiração descompassada e minhas mãos suando, entregavam que eu estava prestes a ter um ataque de pânico.
- Lene? - A voz de Range soou um pouco distante - Você tá bem?
Eu fechei a mão em punho e com força o suficiente para a unha entrar na pele.
Não consigo me mover, não consigo respirar
- Lene olhe para mim.- Range segurou meu rosto nas mãos e fez eu olhar em seus olhos cor de mel - respira comigo. - ela respirou e inspirou lentamente - Sente os cheiro das flores - ela respirou e eu repeti - Assopra a velinha - ela espirou e assim eu fiz, ficamos assim por alguns minutos até que eu voltasse ao normal - Você está melhor? - ela perguntou preocupada e eu assenti
- Sim, eu só- engoli em seco - Só tive uma crise, eu nuncanunca vim aqui depois depois daquilo. - eu respirei fundo e Range assentiu lentamente. - Nunca vim aqui depois de todos esses anos
- Eu entendo Lene - ela sorriu e depositou um beijo em minha testa - Se quiser esperar aqui tudo bem
- Não. - respondi de imediato - Já enfrentei coisas piores do que uma masmorra velha e fedorenta - sorri cabisbaixa e ela suspirou
- Uma masmorra, que contém lembranças. Suas lembranças. - ela passou a mão pela testa e eu suspirei - Lene não seja dura com você mesma ok? Vou entender se quiser ficar aqui.
- Já disse que vou com você. - eu cruzei os braços e foi a vez dela de suspirar irritada
- Fêmea teimosa igual uma mula - ela resmungou e pegou em minha mão.
Em passos lentos adentramos a masmorra, tinha dois soldados guardando a entrada.
Ela continha o mesmo cheiro que dá última vez que estive aqui presa. Ela estava tão silenciosa que eu preferia ouvir nem que fosse um grito de ajuda para me tirar de meus pensamentos, de minhas lembranças mais tortuosas.
Passamos por algumas portas de madeiras, outras de ferro, mas cada vez que meus pés se moviam para dentro daquele lugar abafado e fedorento, eu me sentia sufocada em meio as lembranças, me sentia presa dentro de meus pesadelos mais horríveis.
Meus demônios internos gritavam e arranhavam as grades em que eu os prendi para me dominar. Para me devorar. Eles estavam quase conseguindo.
- Lene eu tô aqui - Range apertou minha mão e eu retribui o aperto, porque por mais que eu tentasse falar minha voz não saia. - Anda, respira, sente o cheiro das flores e sopra a velinha - fiz como ela mandou sentindo meu coração retumbar no peito.
Aos poucos eu fui me acalmando. Olhei à minha frente e nem mesmo reparei que já havíamos chegado. Talvez eu estivesse presa dentro da minha mente para notar as coisas em volta