E se Rhysand tivesse uma irmã?
Em um ato de loucura e amor Galene consegue passar pelas barreiras de velaris, depois de 42 anos tentando. Finalmente ela consegue sair para salvar seu irmão das garras de Amarantha. Mas algo a impede de chegar até ele...
Na noite mais profunda morrem as estrelas. Uma dor me inunda: amor de coisas belas.
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- Eu consegui - suspirei com lágrimas nos olhos - finalmente consegui.
Eu limpei uma lágrima que desceu por meu rosto e desfiz o escudo que eu criei, peguei os livros no chão e guardei dentro da bolsa e coloquei ela nas costas. Desci do terraço e caminhei até o banco da cidade. - Boa noite - eu disse para uma fêmea de pele morena, olhos castanhos e cabelos pretos cacheados.
- Boa noite - ela respondeu sorrindo e voltou a escrever em um papel - no que eu posso ajudar? - ela perguntou agora guardando o papel e voltando sua atenção para mim
- Quero tirar uma quantia...um tanto generosa de minha conta - eu disse dando um papel para ela, que indicava minha conta e ela assentiu ainda sorrindo - e depois disso quero tranca-la - ela rapidamente olhou para mim e seu sorriso vacilou
- Você vai sair da cidade? - ela perguntou pegando uma pasta com alguns documentos. Ninguém de Velaris sabe sobre Amarantha.
- Sim, vou visitar um amigo em outra corte, talvez eu fique fora por um tempo e pretendo deixar a conta trancada até eu voltar - eu disse apoiando meus cotovelos no balcão
- Ah sim - ela sorriu - qual a quantia que você deseja tirar da sua conta? - ela perguntou pegando uma caneta
- 500 moedas de ouro, duzentas de prata e 150 de bronze - eu disse coçando a nuca e ela arregalou os olhos e se engasgou
- Tudo bem, assine aqui - ela me entregou um papel e uma caneta e eu assinei dando para ela de volta, que carimbou o papel e guardou dentro de uma pasta.
- Vou pegar seu dinheiro senhorita, aguarde um instante - eu assenti e ela sumiu de vista entrando em uma sala, eu olhei em volta do saguão, o banco não estava tão cheio. Continuei olhando e parei meu olhar na entrada do banco e eu arregalei os olhos quando vi Amren e Cassian entrando
- Puta que pariu - eu disse e corri para trás do balcão, ocultei meu cheiro para que Amrien e Cassien não sentissem
- Senhorita aqui está seu- - a mulher abriu a porta da sala que tinha atrás do balcão e franziu o cenho - senhorita? - ela chamou olhando em volta
- Psiu - eu disse agachada no chão e a mulher olhou para baixou dando um gritinho - shii, não grite - eu disse
- O-o que a senhorita está fazendo aí embaixo? - ela perguntou pigarreando e se recompondo
- Não é de sua conta, agora me dê isso - eu peguei os cincos sacos de moedas da mão dela e guardei dentro da bolsa
- Boa noite - ouvi a voz de Amrie e paralisei merda
- Boa noite - disse a fêmea para Amren - no que eu posso ajudar? - ela perguntou chegando perto do balcão e fazendo a saia de seu vestido verde musgo, ficar na minha cara e eu afastei com as mãos
