𝐜𝐚𝐩 1. 𝐝𝐞 𝐯𝐨𝐥𝐭𝐚 𝐩𝐚𝐫𝐚 𝐚 𝐭𝐞𝐫𝐫𝐚

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Os longos dias passados em sua cela se tornaram a rotina de Elizabeth

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Os longos dias passados em sua cela se tornaram a rotina de Elizabeth. Ela suspirou profundamente, sua expressão revelando o tédio que permeava a monotonia do quarto.

Para Elizabeth, os dias passavam como um relógio em movimento. Ela se lembrava de que seu aniversário estava chegando. Apenas alguns meses separavam ela de seu 18ª. E embora seu pai fosse um homem com influência na Arca, mesmo ele, não pode fazer nada para a salvar da cruel sentença capital que esperava todos os jovens que chegavam a esse dia.

Elizabeth olhou para o teto, pensativa.

—Às vezes, sinto como se o teto fosse desabar sobre nós. — Octávia riu, concordando.

—Literalmente, ou é só o peso do tédio esmagando?

As duas riem.

— Um pouco dos dois, talvez. —

A cama rangia enquanto Octávia se sentava.

— Bem, ao menos estamos juntas nessa. Já pensou ficar presa aqui sozinha ou com alguém insuportável?

—Sorte a nossa, então. Poderia ser pior.

Ambas ficaram em silêncio por um momento, até Octávia quebrar o silêncio.

— Aposto que os guardas aqui dariam qualquer coisa para ouvir algo mais interessante do que nossas conversas.

A atmosfera tranquila da cela se desfez instantaneamente quando os guardas invadiram com uma energia intimidante e agressiva. Seus rostos endurecidos, sob a luz fraca. Sem dar tempo para qualquer reação, eles agarraram os braços das duas jovens, puxando-as brutalmente para o centro do quarto.

O som metálico das pulseiras fechando-se ao redor de seus pulsos ecoou, prendendo-as de maneira implacável. O grito indignado de Elizabeth cortou o ar.

- Ainda tenho 18 anos! Ainda não é a minha hora!— ela exclamou, com uma mistura de raiva e desespero em sua voz.

As duas são agarradas com força e obrigadas a seguir o grupo dos prisioneiros, que se dirigem a uma porta acinzentada e metálica no fim de um corredor escuro. Os guardas olhavam para todos com um ar de desprezo, falando em vozes monótonas e gélidas: "Siguem pra frente.".Elizabeth via outros prisioneiros, todos com pulseiras em seus braços.

O coração de Elizabeth parecia querer escapar do peito, enquanto uma sensação sufocante de desespero tomava conta dela. A falta de uma saída clara a deixava inquieta, incapaz de evitar o pensamento de que esse era o fim do caminho.

Foi então que seus olhos encontraram o rosto de seu pai entre o grupo de prisioneiros. Um turbilhão de emoções a atingiu, uma mistura intensa de raiva e saudade. Ela queria confrontá-lo, entender como ele permitira que isso acontecesse, mas suas palavras a interromperam.

— Você está sendo mandada para a Terra, junto com 100 outros presos. É uma chance de sobrevivermos

Liz olha perplexa para ele, não entendendo o que ele diz, mas no mesmo instante, percebe que não há outra opção. O ar fica pesado e à medida que o silêncio se instala, todos começam a entender o que está em jogo. A tensão chega ao ápice quando um guarda pega Elizabeth pelo braço e a empurra em direção à porta, deixando as palavras de seu pai no ar:

radioactive love - bellamy blakeWhere stories live. Discover now